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Arizona Robbins

Alguém da um tiro na minha cabeça, por favor. Eu só posso estar ficando louca, como pude cair na tentação de ceder as provocações de Callie? Ela é uma garota mimada que insiste até ultrapassar o limite pra conseguir tudo o que quer, e eu fui uma fraca idiota, ela nem precisou de tanto pra eu me derreter e ir correndo atrás dela. Quando me dei conta da merda que havia feito, eu simplesmente juntei minhas roupas e sai do quarto dela. Por mais que meu coração pedisse pra ficar e conversar sobre o que houve não tive coragem nem de olhar na cara dela. Aquela era a última coisa que eu poderia ter feito, joguei no lixo todo o meu esforço pra tentar manter minhas mãos longe do corpo dela, anos repetindo pra mim mesma que olha-la por mais um segundo era errado, sorrir quando ela me chamava era o veneno pra minha sanidade mental e sentir meu coração bater mais forte com aquele sorriso de garota inocente seria a minha morte. E tudo isso pra um dia eu simplesmente perder o controle de tudo e foder ela no meio da tarde.

Eu estava me martirizando tanto com o que havia acabado de acontecer que mal percebi quando a porta do meu quarto foi aberta com rapidez, só poderia ser ela entrando igual um furacão.

— Você não pode fazer isso! – gritou, eu respirei fundo virando de costas e seguindo até o lado oposto que ela estava. – Arizona, não me ignora.

— Isso o que, Callie? – fiz minha melhor cara de cínica e isso deixou ela extremamente irritada já que ela atravessou o quarto em um piscar de olhos só pra bater as mãos nos meus ombros e me encostar na parede.

— Você não pode me foder e depois sair como se nada tivesse acontecido.

— Eu não faço ideia do que você está falando. – dei os ombros. – Pare de criar as coisas na sua cabeça que não existem.

— Você vai fingir que não aconteceu, Arizona? – ela falou com aquela voz doce e um pouco triste, eu balancei a cabeça em afirmação mas ao contrário de simplesmente ir embora, Callie colocou a mão dentro da minha blusa, subindo até meus seios e arrastando as unhas pelas minhas costas, foi inevitável não estremecer com aquele toque e me arrepiar inteira. – Isso aqui não parece ser coisa da minha cabeça. – foi deslizando a boca até o meu ouvido e sussurrou, terminando de foder o que já estava fodido pois eu perdi mais uma vez o controle e coloquei minha mão na nuca dela fazendo nossos rostos ficarem a cm de distância.

— Callie, callie. – sussurrei antes de sentir seus lábios se chocarem com os meus.

Ela deslizou a mão dela minha bunda e apertou me fazendo gemer baixinho, imediatamente surgiu um sorriso no rosto dela mas antes que eu pudesse raciocinar senti ela puxando meu cabelo com força e em seguida distribuindo beijos por todo meu pescoço, merda, era impossível resistir quando ela tocava no meu pescoço

— Eu não posso. – falei mais pra mim que pra ela.

— shh Arizona!

— Não posso cometer esse erro mais uma vez. – respirei fundo juntando forças pra afasta-la mas não precisei usar, ela se afastou sozinha.

— Isso foi um erro pra você?

Eu pensei um pouco, minhas palavras iriam machuca-la mas não momento eu não me importei, apenas falei.

— E o que mais seria?

— Na hora que você tava gozando pra mim não pensou que eu era um erro, não é? Quando eu tava nua na cama gemendo seu nome você se quer pensou nisso, mas quer saber? Vai se foder, Arizona.

Querida madrastaOnde histórias criam vida. Descubra agora