Désir Sombre (Clexa G!P)

... Mês ... Com Ela.

Minha noite havia se transformado em uma merda,de contos de fadas da Disney a uma merda qualquer produzida por alguma produtora qualquer,era frustantemente doloroso ficar observando os dois quase se comendo na pista de dança ou seja lá qual for o nome.

Eu sabia que ele havia marcado Clarke como dele,e eu sabia que seria assim para sempre,sabia que esse era o motivo de suas esquisitices,sabia que de qualquer forma ela nunca seria minha mas mesmo assim me permiti sentir ciúmes enquanto assistia aquele porno ao vivo como um corno conformado.

Não havia nada que eu pudesse fazer a não ser beber,mas eu não poderia beber nada além de água por causa de meus testículos inchados por causa do meu cio bizarro,que saco, oh virei comediante agora?

Quase pude ouvir a voz de meu pai zombando de mim " oh pequeno guaxinim, muito engraçadinho você" mas meu pai não estava ali,eu não tinha ninguém,eu não tinha nada além de um copo de água e uma dor de cotuvelo.

Mas de repente o clima mudou,o ar ficou pesado e eu não poderia acreditar no que estava acontecendo,o master babaca estava fazendo Clarke se curva perante a ele,se curva é quando um alfa libera seus feromônios para induzir outra espécie as suas vontades,eu não consegui evitar me levantar e ir até eles, não consegui não puxar Clarke de suas garras enquanto meu animal Interior ganhava de meu controle, não pude evitar me comportar feito um macho paranóico disputando arduamente por uma fêmea com outro macho babaca, não puder evitar a fúria de Clarke.

Ela logo saiu me puxando de minha disputa vergonhosamente ridícula com aquele babaca,ela estava furiosamente furiosa, gritou comigo durante nosso retorno para sua casa.

Chegando na própria, Clarke saiu furiosamente furiosa do carro enquanto caminhava rapidamente até a casa de hóspedes,e eu sabia que fosse o que fosse que ela fizesse eu merecia,eu não era tão estúpido ao ponto de achar que eu tinha um bom motivo para fazer o que fiz.

Clarke jogou sua pequena bolsa de mão preta sobre o sofá do quarto negro, furiosamente arrancou seus sapatos os jogando pelo quarto e olhou para mim,um olhar mortal,um olhar de dar medo.

Eu realmente era um alfa bundão,devia ser por culpa de meus hormônio loucos,nada me tirava do sério,nada me abalava mais,mas Clarke me destruía apenas com um olhar.

Em um piscar de olhos Clarke havia me arrastado até a velha e rústica berlinda no canto do quarto,me prendeu nela de forma brutal e um tanto grosseira enquanto rasgava as costas de minha camisa, expondo minha pele,ela me olhou por alguns segundos até começar a caminhar em direção ao um velho armário,de onde tirou um chicote com pontas de prata,um velho amigo de meu passado.

Eu não consegui evitar entrar em uma espécie de transe,algo que eu recorria muito em minha adolescência, quando ser diferente me era mais doloroso do que não ser aceito como sou hoje.

Em uma época onde meu antigo corpo era violado e torturado por horas,em um passado onde meu filho havia sido tirado de mim,um filho que somente meu antigo corpo poderia gerar,um tempo onde eu o via morrendo junto a minha alma e esperança,um tempo cruel onde eu apenas existia para o lazer do próximo.

Eu conseguia sentir as pontas de prata abrindo minha pele, rasgando cada pedacinho já remendado pelo tempo, não havia como me torturar fisicamente, não mais,eu não me importava com dor física.

Meu corpo já havia sido montado e desmontado tantas vezes,ele já havia sido rasgado e costurado, já havia sido violado e purificado.

Não havia mais nada para se destruir em minha carne.

Clarke me perguntava coisas,eu não entendia suas palavras,ela gritou contra meu rosto enquanto eu apenas me concentrava no que havia em meu coração.

Era uma pressão deliciosamente dolorosa, sussurrando palavras doces em meu interior, querendo me levar para algum lugar seguro.

Fechei meus olhos e me deixei cair.

Algumas imagens passaram por minha mente,algumas coisas que eu desejava ter e fazer, algumas sensações tomavam meu corpo.

Novamente Clarke gritava sobre meu rosto,tomado por aquelas imagens eu abri meus olhos, encontrei seus olhos azuis brilhando em fúria e desespero, encontrei ali a parceira que meu coração havia escolhido.

Havia compreensão em meus olhos, finalmente eu entendia tudo.

Ela era a mulher que havia me marcado onde ninguém nunca verá.

Akai Ito era com ela,era dela,era ela.

Eu havia tido um Imprinting (Um imprint pode ser uma marca física feita por uma determinada pressão ou uma impressão que é feita psicologicamente através de um comportamento ou atitude. O caráter, uma qualidade ou outras marcas distintivas de uma pessoa podem causar o imprinting, ou seja, uma marca fixada firmemente na mente de outro indivíduo./para você fã de crepúsculo (🤮)que eu vivo enchendo no zap,s)...com ela ...por ela...para ela...droga.

No final das contas eu não tinha tanta sorte quanto eu pensava.

Não sei quando ou de onde,mas uma Anya espantada havia surgido do nada, Clarke havia sumido e eu resolvi me soltar daquele troço.

Anya ficou um bom tempo sentada comigo, enquanto eu idiota e tolo como sou permanecia estacado na porta do quarto de Clarke,as vezes aquelas sensações voltavam fortemente em meu ser,as vezes me faziam chorar disfarçadamente,as vezes apenas me guiavam a um estado de transe total.

Não prestava muita atenção no que ocorria ao meu redor,apenas sabia que Raven estava ali juntamente de Anya tentando fazer com que Clarke saísse de seu refúgio,eu também havia tentado.

No final Raven me arrastou para fora daquela casa,machucado e sem vida eu caminhava com a mesma mochila pequena com minhas poucas coisas,eu tinha tudo o que eu precisava,sempre tive.

Eu apenas não tinha nada do que eu desejava.

Mas se tem uma coisa que a vida me ensinou é nunca ser ingrato quando se tem pelos menos o que se precisa,tem muitas pessoas que realmente não tem nada.

Eu já fui assim um dia,eu não tinha nada,nem um corpo adequado.

Lutei por meu corpo, lutei para ser quem realmente sou,lutei para ter essa mochila com coisas básicas, eu sou um lutador,minha mãe me ensinou a nunca desistir e sempre sonhar baixo.

Hora de voltar para minha realidade,minha única realidade.