Capítulo 6

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— Fique a vontade... A humana queria mesmo a ti. E você sempre foi uma grande amante das mulheres, depois que mudou sua postura ao conhecer Luna. Ainda não me esqueço do nosso sexo selvagem com uma humana décadas atrás.

— São bons tempos... Foi um sexo a três, maravilhoso.

— Foi... E quer repetir, mestra?

— Me dê à honra... – Olhei ousadamente a ela.

E nisso Sabrina foi chamar a mortal, da jornalista, que seria agora a nossa aliada.

— Aqui está a nossa prisioneira... – Sabrina sorriu mostrando suas presas.

— O que vocês irão fazer comigo hein?

— Não tem permissão para falar... – Conclui. – Alisei o corpo de Sabrina primeiro, e depois a beijei lentamente. – Qual é o seu nome? – Parei de beijar e me aproximei da humana com uma expressão exagerada no sorriso.

— Jessica... Senhorita Draco. – Se arrepiou toda com minha aproximação, inclusive senti até seus mamilos empinarem.

— Muito bem... – Sorri mostrando minhas presas a ela e dei um selinho nela, por ser comportar bem. – Não serei uma vampira má... Se você souber se comportar.

— Sim... Prometo ficar calada... – Ela estava morrendo de medo, depois da pegada forte que dei no pescoço dela, causando sufocamento imediato.

— Mulheres que obedecem a minha voz, sempre me excita...

Quando eu a olhei melhor, vi que seus olhos pareciam muito com os da Luna, na verdade se chama Lana, não sei, logo me afastei, reprovando minha atitude de me deitar com duas mulheres ao mesmo tempo.

— Não posso fazer isso Sabrina... Sinto muito. – Guardei minhas presas e me recolhi.

Ela não questionou minha decisão, afinal quem manda no castelo sou eu. Fui para a varanda, e fiquei olhando para a floresta, lembrando do meu encontro com aquela misteriosa Lana, fechei meus olhos e minha mente me levou até nela...

— Lana.. - Sussurrei aos sete ventos, teu nome, para que fosse entregue aos seus ouvidos.

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— Quem me chama? - Acordou assustada, olhando para o lado, e transpirando constantemente. — Quem está aí?

Fiquei nas sombras de tuas alucinações, a admirá-la em seu desespero, e descontrole de suas emoções, sentia que ela sabia, que eu estava ali de alguma forma.

— Venha para mim... Que conhecerá o paraíso, aos meus braços... - Consegui passar a mão em seu rosto através da minha conexão que tive direta com ela hoje mais cedo.

Ela tentou me buscar no ar... Pois sua mente me projetava perfeitamente, e nisso, me desliguei dela, para torturá-la mais... E vi seu corpo se contorcer quando me afastei e sua voz implorar para que eu fique.

— Volte... Volte... - Gemeu baixo, fraca na voz... Transpirando mais do que antes, se debatendo na cama em desejos perturbadores causados por mim. Sentir aquilo dela me deixou sedenta...

Vê-la infeliz naquele quarto de hotel... Me entristeceu, por isso senti que deveria dar algo precioso a ela, o meu talento nato de seduzir uma bela mulher. Mas nesse caso, fiz mais para se sentir desejada, e não se sentir uma paranoica que nem o insolente do seu namorado seja lá que bicho é aquilo... Direcionou tais grosseiras palavras a ela de insulto. Se eu quisesse poderia matá-lo lentamente... Para causar-lhe dor pelo que dissera a ela, mas, não farei isso, ainda... (Risos).

— Lana... Luna... Quem realmente é essa mulher? E por que fico descontrolada ao pensar nela? Ahhhhhhhhhh! - Esbravejei da janela da minha varanda alta do castelo, parecendo uma fera uivando em seu cárcere.

Meu castelo se localizava no alto... Das montanhas, bem distante da povoação, e até prefiro. De vez em quando vinha uns adolescentes idiotas, fazer filmagens no "castelo assombrado do Drácula", e eu como adoro me divertir com a tolice humana, colocava minhas vitimas empalhadas, tudo no andar debaixo, só para temerem e nunca mais pisarem por lá. Aprendi com meu pai a empalhar meus inimigos, é excitante.

LUZ NAS TREVASOnde histórias criam vida. Descubra agora