Estava ainda nas sombras daquele lugar fétido e nojento. Depois que fui ver que era um depósito de lixo hospitalar (Da Universidade de Oxford, já na Inglaterra).
Não aguentei ficar só ali, tive que me movimentar, andar no sol... Me expor.
- Oi... Você conhece Lana Moldavoo? - Abordei duas moças, no campus da Universidade. Saindo das sombras, de forma meio fantasmagórica.
- A estudante maluca de história? Quem não a conhece? (Risos entre elas)
- O que sabe sobre essa jovem? - Ameacei hipnotizá-las, mas, preferi não fazer isso.
- Quem é você? - Olharam-me de forma estranha., de cima embaixo.
- Eu sou Anita Draco... - Me apresentei reverenciando-as, é um modo antigo, de saudar alguém, e elas riram.
- Você é de que Planeta? E essas roupas góticas?
- Góticas? O que é isso? - Cruzei meus braços estando um pouco irritada. - Onde está a Lana?
Elas não poderiam estar zombando logo de mim... A filha do mais temido Conde da história.
- Lana havia viajado para Romênia atrás de um passado sem sentido dela!
- Que passado? Diga! - Segurei forte no braço de uma delas, e ela comentou.
- Que mão fria você tem.... Solte-me! Eu hein!
- Sou da Romênia... - As duas me olharam espantadas.
- Lana disse que... Precisava ir num Castelo que foi do suposto Drácula, todo mundo aqui, ficou sabendo dessa história, pois acharam que estava ficando louca.
- Talvez ela não esteja... - Sorri maliciosamente. - Eu sou a dona do Castelo!
- Você está zombando com a nossa cara? Não acreditamos em contos de terror, vai ver você é outra louca perversa que nem ela. - Elas riram e foram embora.
Eu fechei minha mão, estava com muita raiva, e... Acabei arrastando as duas num vulto, para o depósito de lixo hospitalar.
- Mas o que é isso? O que aconteceu? - Comentou uma com a outra.
E depois apareci fechando a porta... De forma rápida, assustando-as.
- Eu fiquei desapontada com vocês duas... - Fiquei andando em volta delas, e elas se corroendo de medo por dentro, podia sentir.
- O que você quer de nós?
- Eu quero... O que vocês têm de mais precioso... O medo! O medo de vocês, só agiliza meu processo.
- Do que está falando? Você é uma psicopata? - Se abraçaram, trêmulas.
- Quem dera se eu fosse... Sou pior do que isso... - Mostrei minhas presas, e uma delas entrou em choque.
Elas tentaram gritar, mas, fui veloz para tampar a boca delas imediatamente, e sussurrar meu pedido...
- Agora, vocês têm certeza absoluta, de que não existe contos de terror? - Passeei minhas mãos nos pescoços de cada uma. - Vocês irão me dizer onde a Lana mora!
- Nunca! - Peguei no queixo de uma e meu olho ficou vermelho. - Não vai me obedecer? Sabe quem eu sou?
Ela cuspiu na minha face, e eu lambi sua saliva... Rindo cinicamente.
- Que abusada... Gostei! Vocês duas... São a escória da sociedade! Ela corre perigo! Não vão me ajudar? - Olhei já atenta numa possível morte rápida.
- Prefiro morrer! - Disse uma.
- Como quiser! - Peguei o pescoço dela e quebrei igual um graveto. A outra espantada tenta correr. Puxei-a pelo braço. - Volte aqui inglesinha de comportamento grosseiro!
- Eu faço o que você quiser... Mas, não me mate... - Achei interessante esse desespero dela, seria ótima seguidora minha. - Eu sei onde ela mora!
- Que bom coração tem aí batendo dentro de você... - Alisei o rosto dela, e dei um beijo no rosto dela. - Que obediente.
- Pensava que era só uma lenda... Então Lana não estava louca!
- O que ela dizia mais? Você me parece ter sido mais próxima dela...
- Eu fui amiga dela, mas, depois que ficou paranoica, me afastei... Dizia que sentia que vampiros existiam, e que iria provar.
Na hora parei e pensei... Será que Lana... Sabia o tempo todo, quem eu era? Fiquei surpresa brevemente.
- E ela disse algo mais?
- Não... Só isso pelo que me lembre... E Lana mora longe daqui.
- Não importa, irei assim mesmo até lá... - Ia saindo do depósito, pondo o cadáver numa das sacolas, porém todo retalhado.
- E você pode andar no sol... Como é possível? - Percebi certo interesse dela. - Posso ir com você se quiser, te guiando.
Que prestativa! Vou aceitar, até porque... Não tenho muita opção mesmo. E ela nem se importou muito com a amiga dela morta ali, com o pescoço quebrado e seu corpo retalhado, a propósito, o sotaque britânico é como música aos ouvidos, é realmente bom de ouvir.
Humanos são fascinantes, para sobreviverem cometem absurdos... E agem de forma irracional e tola, me divirto com a ingenuidade deles com a morte e do que são capazes para se manterem vivos numa sociedade tão falha quanto suas matrizes governamentais.

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LUZ NAS TREVAS
FantasySou a herdeira viva, do mais temido homem da terra... O Príncipe herdeiro Vlad III Draco da Romênia. Muitos sabem superficialmente a história do meu pai, mas, não a minha. Queridas leitoras, tem a segunda temporada dessa história, se chama "Renasci...