Capítulo 19

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— Você... Como veio parar... - Passei meu dedo indicador na sua boca, impedindo-a de falar, fechando meus olhos. — Sua pele... - Ela tornou a falar e  tocou meu rosto e sentiu  por instantes a quentura do meu corpo.

— Só dance... Deixe as perguntas para depois.

— Eu estou nua... - Tentou cobrir seu corpo, e ficou vermelha.

Tirei meu casaco e dei a ela... Percebi que estava assustada comigo.

— Eu te assusto de alguma forma, Lana? Você sabe quem eu sou não é?

— De início não sabia quem era ao certo... Mas, quando entrei no seu castelo sim... Sabia quem você era. O quadro... Na sua parede.

Sabia que esse quadro me daria problemas... (Risos).

— E por que não recuou? Por que não foi embora?

— Não sei... Eu não sei... - Ela colocou as mãos na cabeça, e começou a andar pra fora do banheiro. — E sim você me assusta um pouco.

Ela foi recuando em passos lentos... De mim... Tentando fugir do meu olhar penetrante nela. E acabei dizendo algo que mudou tudo.

— Só vim pra ver se estava bem... Sinto muito se te assustei.

Deixei meu casaco nela e quando ia saltar da janela dela... Ela pega forte no meu pulso.

— Fica! Fica comigo.... - Ela soltou meu pulso, e... Foi tirando o meu casaco dela. — Mas não aqui...

— Onde? - Me aproximei dela devagar. E Lana escondeu novamente seu corpo atrás do meu casaco, meio ansiosa.

— Qualquer lugar... Não aguento mais segurar essa vontade que estou sentindo no meu corpo...

— De? - Cheguei pegando-a forte no colo e pulei a janela com ela se segurando firme em mim.

— De querer estar com você nua! Ai não sei por que disse isso... - Ficou toda corada e ao mesmo tempo aliviada por ter dito aquilo. Afinal dizia isso enquanto estava em meu colo.

Eu a levei para casa dela numa rapidez indízel, chegamos precisamente ao quarto dela, deixei-a no chão, me afastei para olhá-la linda naquele meu casaco e controlando pra não mostrar meus dentes, quero ser mais humana possível com ela.

— Posso tirar sua roupa? - Perguntou ela, meio arfante, e curiosa com minha forma de olhá-la.

— Deve... - Sorri com a curiosidade dela com meu corpo.

Quando me viu nua... Percebi o deslumbramento dos seus olhos, eles brilharam. Juntei-me rapidamente ao corpo dela, ela exalou um gemido forte, mordendo o lábio agressivamente. Sussurrei... Elogiando-a.

— Que corpo divino e ao mesmo tempo suculento... Devo me atrever em retirar meu casaco que tampa sua belíssima obra de arte? - Ela tremeu toda. E eu fui beijando sua mão, percorrendo cada um de seus dedos, na minha boca, lentamente.

— Aii... Me devore... Anita Draco... - Suspirava até na fala. E tive que me controlar, para não querer drenar teu sangue.

Eu a fiz pular no meu colo de frente, e coloquei minha boca com cuidado aos mamilos durinhos dos seios dela, olhando, apreciando sua reação...

— Aiii.... Essa... Boca... - Se contorceu e me beijou.

E parou de repente de me beijar, para ficar me olhando, como se tivesse começando a me reconhecer...

— Que beijo devorador! Nunca senti atração por mulheres! Será a única... - Soltou seu cabelo que transmitia um frescor delicioso no ar.

Coloquei-a de quatro pra mim... E comecei a chupá-la. Lana foi empurrando lentamente aquilo tudo dela na minha boca, e ao mesmo tempo fugia... Minhas mãos puxavam de volta, comecei a revirar meus olhos, ao escutar os gemidos ensurdecedores dela.

— Ahhhhhhhhhhh... O que faz comigo? Como consegue me deixar assim pra você? Aahhhhhhh! - Virou pra mim após quase perder o controle na sua fala excitada.

Quis ficar de frente pra mim e me olhar, acabou sentando no meu colo...  Coloquei-a pra sentar nos meus dedos, me olhando.

— Olha pra mim, e veja o quanto te desejo... - Peguei forte no traseiro dela, e inclinava a cabeça e ora voltava para meus olhos, vibrando com minha força em seu corpo.

Estava tão gostoso e devastador... Vê-la se perder nos meus olhos e não temer quem eu era, Lana está se lembrando de quem é... Realmente, posso sentir.

As reboladas que dava nos meus dedos... Enlouqueceria qualquer um, não aguentei, e peguei forte no pescoço dela, mostrei minhas presas...

— Perdoe-me... - Ela não ficou assustada, só esticou o pescoço dela.

— É todo seu... Se embriague de mim... Quero meu sangue percorrendo em você...

— Não posso fazer isso... Não merece isso. - Eu estava excitada demais com ela, mas, isso jamais poderia fazer.

Ela alisou meu rosto e abriu as pernas pra mim...

— Então vem cá... - Puxou meu cabelo e me fez cair sobre seu corpo suado...

Penetrei dois dedos e ela mais se desabrochava a mim.. Isso me deixou anestesiada, com sua audácia nas pernas. Dei fortes estocadas nela, e os gemidos de Lana se perdiam ao meu, virou um uníssono de gemidos...

Quanto mais me deixava nela, mais eu via a Luna... Ali, se soltando, se entregando para mim.

— ANITAAAA! - Ela me gritava e arranhava minhas costas toda.

— LUNA! - E ela não estranhou, eu chamá-la assim. Continuou a ficar fora de si, assim como eu. Se contorcia parecendo uma obra de arte viva... Suada e quente!

 

E tenho uma força sobrenatural, e ela estava me aguentando se entregando na mesma intensidade... A cama dela até quebrou, e continuamos com nossa selvageria de amor... E que amor ardente! Que mulher! Agora tenho certeza absoluta de que é a minha LUNA!

LUZ NAS TREVASOnde histórias criam vida. Descubra agora