Capítulo 8

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— Jessica... Segure-a... - Entreguei Sabrina a ela.

— Senhorita Draco, ela está realmente morta? - A mulher começou a urinar em seus próprios pés, e acabou saindo correndo dali, assustada.

— Humanos covardes... - Sorri maleficamente. E Sabrina desabou ao chão, coberta de seu próprio sangue.

Arranquei sangue do meu pulso esquerdo, e dei para Sabrina embebedar-se de mim.

— Beba devagar... - Olhei-a excitada, por quase devorar meu braço, em busca de sua sobrevivência.

E a cada sugada que ela dava em mim, meus olhos reviravam, e me levavam aos pensamentos eróticos com a Lana... Tive uma rápida imagem, de Lana correndo até mim, com um vestido branco, e uma tiara de flores.

— Lana...

Fui me despindo, e quando Sabrina percebeu, largou meu braço e exclamou.

— ANITA!

— Sim?

— Eu estava sugando muito do seu sangue... Chegou a delirar!

— É? - Continuava a viajar nela. Naqueles olhos intensos verdes da Lana.

Acabei desmaiando, só senti, Sabrina me cobrindo com algo, e me deitando.

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No dia seguinte...

— Mestra... - Uma voz sussurrante se adentrou aos meus ouvidos.

— Hun? - Fui abrindo meus olhos lentamente, e vi Sabrina com uma taça nas mãos. — O que é isso?

— Sangue fresco... Diretamente da floresta.

— Ahhhhhh... Que delícia! - Tomei rapidamente da mão dela a taça, e bebi tudo, lambendo os lábios constantemente.

Depois senti um gosto diferente, não era o sangue que costumava caçar, era sangue humano!

— Mas que tipo de sangue é esse? - Joguei a taça longe, e Sabrina começou a rir.

— Desculpa, mas, você sabe que só esse sangue que te deixa animada novamente.... - Sorriu contente.

— Não deveria ter feito isso... - Levantei agressiva, empurrando-a longe.

Estava de dia, e eu pulei da sacada do meu castelo, vi o dia brilhando na minha pele, senti o sol penetrar em mim, e me dar prazer pela vida novamente, e minha visão bem embaçada, não me impediu de arrancar as roupas de meu corpo e correr nua pela floresta, em busca de aventura... E descarregar minha vontade insana pelo sangue humano.

— AHhhhhhhhhhhhhhhhhh! - Me pendurei numa árvore e dei um urro, que espantou até os pássaros.

— ANITA! DESÇA DAÍ! VOCÊ ESTÁ BÊBADA! - Gritou lá embaixo, minha Sabrina.

O sangue humano nos embriaga por algumas horas, ficamos totalmente desnorteados e excitados. Por isso, abominei o sangue humano das minhas refeições.

— ME OBRIGUE! SE SUBIRES AQUI, SENTIRÁ MINHA IRA DRACULINA EM VOCÊ!!!

— Mestra... Senti cheiro da humana pelos arredores...

— Que humana??? - Desci da árvore, interessada no que ela achou.

— A sua humana... - Fiquei nua na frente dela, e Sabrina não conseguiu conter seu tesão, suas presas ficaram expostas.

— Lana? - Olhei ao redor, a procura de seu cheiro... E como estava embriagada demais, não conseguia me concentrar nos meus sentidos apurados.

— Vista-se... Acho que ela está em apuros...

— Minha Lana... - Minha pupila na hora se dilatou, e senti um aperto no peito.

LUZ NAS TREVASOnde histórias criam vida. Descubra agora