Capítulo 4

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— Olá, quer se juntar a nós amada mestra? Eu divido com você! - Sorriu, Sabrina sabia que eu era boa no quesito prazer... (Risos). – Ela é a melhor amante que se pode ter na cama. - Comentou com a vítima, que demonstrou se excitar em estar em nossa companhia.

— Prove-me... Eu já sei quem você é, sua seguidora me contou... Tenho fetiche com vampiras lésbicas. Como eu amo a nova loucura desse século XXI.

— Desculpe... Desapontá-la humana frágil, mas, minha seguidora sabe dar conta de você sozinha, nos dê licença um instante. – Fuzilei com o olhar a Sabrina.

— Você é a filha do Príncipe, Drácula das trevas... Transforme-me! Quero ser uma de suas amantes... Imploro-te filha das trevas... Ou, me dê um autógrafo com suas presas no meu pescoço. O mundo precisa saber que a família Draco, ainda vive. - Revirei meus olhos. 

E depois olhei furiosa para Sabrina, na maior parte do tempo, por ter contado a essa simples humana quem nós éramos, terei que infelizmente matá-la, pois, poderia ser uma ameaça para mim.

— Sou filha do Príncipe, e Conde de Valáquia, governou a Rômenia no final do século XIV, Vlad III, O empalhador, foi um grande guerreiro! E não uma aberração! A Ordem Draco o traiu! - Cruzei os braços, falando com honra do legado de meu pai.

— Como sobreviveu? As perseguições da Ordem Draco? Ou, melhor dizendo... A Ordem Draco de hoje, se chama, ao grosso modo, a igreja cristã.

Quando vi que era sábia, mudei de ideia... E poupei a vida dela. Salva por sua inteligência!

— O que você sabe sobre isso? – Segurei forte nos braços dela.

— Uau! Nossa... Que força animal você tem! Nem acredito que estou sendo pega por uma descendente viva, do grande Drácula. Eu fui Católica durante muitos anos, e sou jornalista, sei da história toda. Por que acha que deixei você me caçar, senhorita Sabrina? Queria ter certeza de que ainda existiam, houve alguns sumiços apenas de mulheres aqui nessa região da Transilvânia. Uns dizem que é a maldição do Drácula.

— Quanta ignorância pensarem isso do meu honroso pai! Sabes que agora não poderá mais sair daqui. Senão será morta por mim, ao invés de ser transformada nesse monstro que somos! Será agora a minha prisioneira... Para sempre. - Sorri forçado.

— Eu sei quem é seu verdadeiro inimigo... A descendência da família Helsing. Eles estão morando atualmente na Inglaterra. Estudei tudo sobre vocês. Tenho algumas perguntas. Vocês podem tirar selfie com flash? E vocês são imunes à luz do sol? Como vocês duas sobreviveram durante todos esses séculos?

Comecei a ficar impressionada com seus saberes, podia parecer louca, mas, me divertia a sua instabilidade emocional... E preciso falar a sós com Sabrina, tenho que me livrar dela.

— Dou-lhe minha palavra que depois te respondo tudo. Preciso conversar a sós com sua linda amante. - Beijei-lhe sua mão, fingindo ser cordial, mas, já estava me fazendo ficar intolerante a sua presença.

— Espere...

— JÁ DISSE HUMANA! OU, DESEJA FAZER PARTE DA MINHA COLEÇÃO DE MULHERES EMPALHADAS, NO ANDAR DE CIMA DO CASTELO?  - Peguei forte no pescoço dela, minha paciência era muito curta! Mostrei minhas presas a ela. Nisso, vi medo no olhar dela. E acabei soltando-a. – SAIA DAQUI, VERME!

A jornalista saiu correndo assustada... E Sabrina começou a rir.

— Essa é a selvagem filha do Drácula que eu conheço. Você mudou... Desde daquele século. Ficando mais covarde e huumana. - Deu um risinho desdenhoso. 

— E é justamente sobre isso que quero falar com você... - Olhou-me preocupada, tirando o risinho de deboche na hora.

LUZ NAS TREVASOnde histórias criam vida. Descubra agora