Capítulo 16

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Lembrar meu passado, e dos meus pais especialmente, me fez  ter ainda motivos de ser melhor. E que o amor deles está em mim, e devo preservar isso como minha maior herança de vida e me mantendo "viva".

Queria ir atrás, mas, meu propósito não é esse aqui,  preciso ir em busca da Lana, temo que novamente corra perigo. Pois o sol já havia nascido, e nada de sentir a presena dela (Afinal havia emprestado meu cavalo a ela).

Fui até onde se encontrava hospedada com certa inquietação na mente, pensando o pior.

— Bom dia... Gostaria de saber se Lana Moldavo está ainda hospedada aqui? - Perguntei ao rececpionista, e seu olhar era distante e vazio.

— Houve um assassinato, o esposo dela foi morto e ninguém sabe como isso aconteceu.

Como isso é possível? Fiquei preocupada e logo o enchi de perguntas...

— Como morreu? Onde está a senhorita Moldavo? - Falei meio ansiosa.

— Sua cabeça foi decapitada e a senhorita Moldavo foi levada embora para seu País. A Polícia interditou o local, só estou aqui para acompanhar o trabalho.

— Londres... - Agradeci o recepcionista gentilmente e depois disse. — Vá embora pra sua casa e descanse, seu corpo precisa relaxar. - Hipnotizei-o e fiz ir embora.

O local ainda estava sem ninguém, provavelmente a Polícia romena ainda não veio buscar o corpo, isso explica eu não sentir a presença de Lana, que coisa estranha, isso tudo aconteceu num piscar de olhos. Subi rapidamente até o quarto da Lana e havia um rio de sangue no chão do quarto. 

— Não gostava de você... Mas, não merecia morrer dessa forma tão cruel. - Peguei a cabeça da vítima e lamentei sua terrível morte, e pelo tipo de corte, era de algo similar a uma foice.

Sangue humano pega fogo com facilidade... Então, por ter perdido minha Lana, quem irá pagar será esse hotel! Incendiei tudo, inclusive o que restou do esposo dela, morrer cremado é a morte mais digna que se possar dar a alguém, então fiz isso mais por ela.

Sai da Rômenia deixando-a em chamas, pelo sumiço de Lana e não saber nada sobre onde possa ter ido, só sei que senti a presença do meu cavalo antes de sair da Rômenia, ele havia voltado para casa em segurança. Não avisei Sabrina, não queria que ela se arriscasse, afinal Lana é um problema pessoal meu.

— LANAAAAAAAA!!! - Enquanto percorria longas distâncias gritava teu nome, incansáveis vezes, junto as minhas lágrimas que manchavam meu rosto pálido com um vermelho vivo e aquoso.

Cheguei em Londres após 24 h exaustivas, usei todas minhas energias, e nem me reabasteci ainda... Antes de mais nada, preciso achá-la! Depois minha fome... Abominável.

LUZ NAS TREVASOnde histórias criam vida. Descubra agora