Capítulo 21

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— Jessica? O que está fazendo aqui? - Pedi para meus pais saírem da minha frente.

— Vai me dizer que não desconfiou quem eu realmente era? - Olhou-me vitoriosa.

— Do que está falando?

— Logo você, não saber quem eu sou... Eu sou a última da descendência da família Helsing! Hoje somos os Haesen. - Ela sorriu insanamente. — Sabia que iria um dia encontrar vocês juntinhos. Conte a ela, o que vocês fizeram com meu pai nessa vida!

— Nós o matamos! - Comentou furioso meu pai. — Ele nos traiu no passado! E estava procurando pela nossa filha!

— Mas nessa vida ele nem sabia quem era vocês... Pois, o fardo ficou todo pra mim. Eu odeio vocês Draco! Tive que descobrir tudo sozinha! Por culpa de vocês! Sobre meu passado!

Ela levantou um crucifixo paralisou somente a mim, e depois ia pegar meu pai e minha mãe amarrá-los.

— Me leve no lugar deles! Perdê-los pela segunda vez, não sou capaz de suportar!

— Como quiser! - Me amarrou e fugiu comigo.

— ANITA NÃOOOO! - Gritaram meus pais.

Em meus pensamentos, chamei Sabrina e ela não respondia.

— Sabrina... Preciso de você, venha!

A algema dela era coberta de prata e água benta, aquilo estava queimando lentamente meus pulsos, e eu só sabia pensar na Lana.

— Sabe como será sua morte? E não adianta chamar sua amiga, ela está agora no inferno! - Deu uma risada maléfica.

— Já estou morta sua insolente! SABRINA, NÃOO!! - Gritei com ela, mas, era em vão, mostrar minha fúria.

— Sua morte definitiva... Quanto tempo está exposta no sol? Muito tempo num é? Pela sua ausência de resposta.

Jessica me deixou amarrada numa árvore do parque, mandou todos irem embora, e ficou sentada ali me olhando, parecendo se divertir com isso.

— Deve estar quase na hora de ver você morrer torradinha... A Draco mais poderosa nas minhas mãos.

— Eu morrerei com honra! E só te peço que acabe logo de uma vez... Tenha sua vingança! Jessica por que me traiu? EU TE DEI A VIDA!

— Não é nada pessoal... Até gostava de você, mas, sabe como é, negócios de família, não me leve a mal.

— Não seja igual ao seu pai! Um covarde!

— Meu pai não era covarde! - Ela atirou balas de prata no meu corpo, e eu acabei quase desmaiando com tamanha queimação que senti.

Meus olhos cobertos por sangue, e na mente... Só sabia pensar na minha noite de amor com Lana.

— Luna...- Com meus olhos fechados, chamava por seu nome, e lágrimas em cima de lágrimas de sangue.

— Quem? - Pegou no meu cabelo para escutar melhor minha voz que saiu falhada e fraca.

Eu já estava começando a queimar... E a dor só aumentando, porém pensar nela, estava amenizando minha dor, já perdi minha Sabrina, senti vontade de implorar minha morte na hora.

Começou a me queimar por dentro, o sol que antes estava a me fazer tão bem... Será agora o meu fim definitivo.

LUZ NAS TREVASOnde histórias criam vida. Descubra agora