Lidando com a Dor

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Lucca

A minha vida anda feito uma montanha russa com altos e baixos com a insuportável possibilidade do meu pai mandar alguns dos seus homens virem atrás de mim, não seria a primeira vez e essa mínima possibilidade existente da sua aparição me tira muitas vezes o sono. E ainda tem a minha supervisora que a apelidamos de nazista porque simplesmente ela nos faz conhecer o inferno aqui mesmo na terra, ela é a ditadura em pessoa e nos amedronta acaba nos enchendo de serviço, mal temos tempo para descansar e no dia seguinte temos que está logo cedo no hospital, ela nem se quer diz um obrigado ou da um mero elogio por nosso desempenho é uma verdadeira megera indomável, essa mulher parece não ter vida social ou se quer um namorado ou até mesmo um marido para ser chamado de seu e pelo visto ela não quer que tenhamos uma vida social também. Não sei mais o que é beijar na boca, sair para me divertir, sentir o calor de um corpo junto ao meu em uma noite fria e chuvosa. Chego a odiar essa mulher do fundo do meu coração, mas acabamos adquirindo muito aprendizado com ela. A vida de um médico é assim mesmo plantão atrás de plantão, muitas horas mal dormidas, mas a recompensa vem quando salvamos uma vida.

Existe algumas fofocas rolando na rádio corredor do hospital de que ela está dando uns pegas no doutor Simon que é o pediatra aqui do hospital, ele é uma ótima pessoa e os dois juntos formam um belo casal só espero que ele sobreviva a ela. Se for verdade que ele está tendo um affair com ela está fazendo um péssimo negócio, porque ela é insuportável, de mal com a vida e está ficando cada vez pior. Chega a dar até dó dele em saber que está com a minha chefe, pois ele pode conseguir algo bem melhor. Tenho certeza que não existe uma mulher mais azeda no mundo inteiro do que ela. Se ele conseguir mudar o humor dela , deverá ser canonizado como um santo.

Quando finalmente término o meu plantão já são quase duas horas da manhã, estou um caco, levo todos os prontuários na recepção da enfermeira chefe. Ando em direção ao vestiário abro o meu armário troco de roupa e pego a minha bolsa, a carteira e a chave da moto, saio do hospital desejando muito a minha linda cama. Ando até o estacionamento onde o meu amigo Brian está me esperando para dar uma carona, subimos na moto e dou partida porque a essa hora me dá calafrios ficar em um estacionamento deserto sem mais ninguém na rua, vai que aparece um Jack estripador aqui do nada querendo nos matar.

Quando estaciono a moto na garagem do prédio nós descemos, e andamos em direção ao elevador aperto o botão chamando e ele continua parado no sexto andar já faz uns cinco minutos que esperamos e nada, decidimos ir pela escada mesmo já que moramos no terceiro andar, depois de um dia cansativo ainda ter que subir escadas é demais. Enquanto subiamos as escadas ouvimos uns gemidos e umas palavras baixinhas sendo ditas que não conseguíamos entender, subiamos bem devagar para não fazer nenhum tipo de barulho, acabamos vendo a Carola nossa vizinha e o senhor Rodrigo marido da dona Elza do nono andar no maior amasso.

Não acredito!!

Ficamos encostados na parede nos escondendo para que nenhum dos dois nos vissem e ficamos olhando, pedindo a Deus para que não nos vissem. Vejo o Rodrigo enfiando a mão dentro da calcinha dela e tocando-a e beijando-a, pouco tempo depois abaixou-se subiu o vestido dela e com os dentes arrancou a calcinha, com a outra mão massageou um dos seus seios. Ai Jesus, temos que sair daqui, mas se sairmos é capaz que façamos algum tipo de barulho e eles nos vejam, seria um constrangimento enorme para nós.

O Rodrigo pede para que ela afaste as pernas e começa a chupar a sua bucetinha e dá umas mordidinhas em suas coxas e volta a chupar a sua bucetinha. Já está me subindo um calor.

- Aí, Rodrigo que delícia.

Logo depois ele coloca dois dedos dentro dela e com o outro fica massageando o seu clitóris, enquanto mama em um dos seus seios.

Guillaume - Série Máfia Gaillard vol.3Onde histórias criam vida. Descubra agora