Engana-me que eu gosto

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Guillaume

Entramos no meu carro, um Lexus ES 300h na cor preta, que chega a uma grande velocidade em poucos segundos. Pisei fundo no acelerador para que chegassemos logo a casa que comprei no subúrbio que está designada para receber convidados indesejados para assim como posso dizer para receber uma lição. Não vejo a hora de conhecer o desgraçado que teve a audácia de me roubar.

Chegamos na casa, ela é bem afastada da civilização e de vizinhos curiosos, deixei alguns seguranças para tomar conta. Descemos do carro e entramos na casa e o Daniel já estava nos esperando na sala.

- Algum problema? - Perguntei tirando o paletó e arregaçando as mangas da camisa até os cotovelos.

- Não, senhor.

- Ótimo, onde está o infeliz?

- Está no quarto que o senhor mandou.

- Então, vamos.

- Seja rápido irmão porque quero ir logo me divertir. - Édouard falou todo animado.

- Primeiro os negócios depois o prazer. - Falei adorando a adrenalina que percorre o meu corpo. Um bom jogo duro sempre me deixa assim.

- Estamos esperando o que? Vamos começar logo para sairmos o mais rápido daqui e ter a noite que programei hoje.

Logo que entramos no quarto vi o miserável ensanguentado com o olho roxo e os lábios cortados com alguns hematomas pelo corpo. A visão me agradou bastante e ver o sangue escorrendo por ele melhor ainda. Quanto mais sangue melhor.

Alguns ossos quebrados, gemidos de dor, a pele sendo dilacerada é a melhor visão que se pode ter e fazer em algumas pessoas com os instrumentos certos.

- Conseguiu alguma informação Daniel?

- O sujeito é leal demais aos seus e não falou nada. Está bem difícil de extrair alguma informação dele.

Ando até o infeliz e fico de frente para ele.

- Como se chama?

- Porque não pergunta a sua namoradinha.

- Ah, você gosta de fazer piadas. Talvez você goste da minha. - Falo saindo da sua frente e ando para o lado direito onde tem algumas ferramentas e pego um alicate. Volto para onde ele está me apróximo da sua mão e arranco duas unhas dele.

- Ahahaha... Seu desgraçado.

- Agora vamos começar novamente. Como se chama?

- Xavier, porra.

- Nada como um incentivo para começarmos a nos comunicar.

- O que vocês querem comigo?

- O Daniel deve ter lhe dito que preciso saber o nome do homem que comandou o roubo das minhas mercadorias. Vamos lá, me diga o nome e onde ele se encontra, assim poderá sair daqui logo.

- Eu já disse tudo o que eu sei. - Falou cuspindo na minha cara.

- Xavier não foi nada inteligente da sua parte fazer isso e muito menos se negar a dar uma simples informação. - Passe-me os fios Édouard.

Vi o olhar assustado e o medo do Xavier quando pedi os fios, ele não podia mexer as mãos e nem os pés já que estava amarrado e pendurado no pau-de-arara completamente nu. Peguei os fios da mão do meu irmão e conectei um em seu órgão genital e o outro introduzi em seus ânus.

- O que vai fazer comigo?

- Se não me der as respostas que preciso irá levar umas descarga elétrica como essa agora. - soltei uma carga de choque elétrico. - Essa é por ter cuspido na minha cara.

Guillaume - Série Máfia Gaillard vol.3Onde histórias criam vida. Descubra agora