Eu cheguei em casa sem chão, corri para o meu quarto, chorei o resto da noite, eu não conseguia dormir, comer, levantar da cama, só queria chorar, de madrugada o meu pai veio em meu quarto para ver o que estava acontecendo, eu contei para ele, eu tinha que contar para alguém, mas ele enlouqueceu.
— Eu sabia Arthur, eu sabia que isso ia acontecer, essa merda! Mas o que eu podia fazer? Se eu não deixasse você namorar iam dizer que eu sou homofóbico, intolerante. — Disse Bruce aos berros na porta do meu quarto.
— Oque uma coisa tem a ver com a outra? — Perguntei confuso me levantando da cama.
— Tem a ver que, eu não gosto que você seja gay! É isso! — Disse o meu pai, aquelas palavras foram cuspidas na minha cara como se fossem ácidos.
— Eu não estou acreditando... — Disse segurando toda a minha vontade de chorar.
— Arthur, ele não quis dizer isso, ele está nervoso filho. — Disse a minha mãe surgindo do nada e tentando contornar a situação.
— Não Ashley, ele disse o que sente! Se ele não gosta de ter um filho gay, ele não terá! Eu vou embora dessa casa agora, eu cansei de tudo isso. — Disse me levantando e pegando umas malas em meu armário e jogando as minhas roupas dentro.
— Você vai embora para onde? Você não tem onde cair morto! Sem mim, você não tem nada! Agora para de showzinho e vai dormir. — Disse Bruce voltando para dentro do meu quarto.— Eu não posso acreditar, meu Deus, eu vou embora e foda-se você e as suas coisas, foda-se tudo... — Disse passando por ele e indo em direção a porta, a minha mãe tentou me segurar, mas o meu pai disse — Deixe ele ir Ashley, se ele quer ir, deixe, só que se ele sair dessa porta, nunca mais ele entrará por ela, já estou cansado desse moleque e seus showzinhos.
Eu olhei bem para os dois, de longo em pé em frente a porta, eu cuspi com tanto ódio que acertou o rosto do meu pai, olhei para a minha mãe ela estava acabada, eu apenas balancei a cabeça e sai, entrei no elevador e quando chegou no andar do Matt ele parou e abriu para uma senhora entrar, foi então que resolvi ir até a casa dele. Toco a campainha desesperado, ele abre a porta e eu entro correndo.
— Matt me ajuda!!! — Disse invadindo a casa dele.
— Calma, eu preciso que você me conte o que aconteceu. — Disse ele trancando a porta e vindo em minha direção. Eu contei tudo o que tinha acontecido, desde as cosas na Califórnia até a briga com o David e meu pai, ele fica sem palavras.
— Eu entendo, nossa eu nem sei ao certo o que te dizer, mas eu não posso deixar você ficar aqui, primeiro porque o seu pai mora aqui nesse mesmo prédio, segundo porque você ainda é menor de idade, eu poderia arranjar encrenca com o seu pai... E a última coisa que eu quero é arrumar encrenca com um poderoso advogado. — Disse Matt." Você vai dá uma dessa comigo? Depois de tudo."
Eu apenas olhava para ele, com lagrimas escorrendo pelo meu rosto. — Mas eu não vou te deixar desamparado Arthur, eu tenho um lugar onde você pode ficar por um tempo. — Completou Matt após ficar um tempo pensativo.
— Muito obrigado Matt. — Disse abraçando-o.
— Vem comigo, eu vou te levar lá. — Disse ele me segurando pela mão.
Entramos no seu carro e partimos até um pequeno prédio no Brooklyn o prédio é um pouco velho, mas até que charmoso, entramos e subimos pelas escadas até o último andar, pois não tinha elevador, chegamos e entramos em um pequeno apartamento, um pouco velho, mas bem conservado, ele tinha apenas um quarto uma pequena sala tipo americano junto com a cozinha e um pequeno banheiro, estava toda mobiliada e parece que alguém mora aqui, ele me disse que morava aqui há alguns anos atrás, mas que hoje ele só mantem esse apartamento para um "uso mais casual" como encontrar alguém que ele não queira levar para o seu apartamento onde mora.
— Você pode ficar aqui o tempo que precisar, eu sei que não é o padrão que está acostumado, mas acho que serve para quebrar esse galho. — Disse Matt sentando-se no sofá.
— Relaxa Matt, eu não ligo para essas coisas e muito obrigado mesmo, você é um amigo de verdade... — Disse me jogando no sofá ao seu lado. — Eu queria saber se aquela proposta de trabalhar lá na G-Space com você ainda está de pé? Eu quero ajudar com as coisas aqui, pagar uma conta e eu preciso de dinheiro para comer e comprar as minhas coisas. — Disse olhando para ele.
— Claro que está de pé sim, mais tarde eu posso passar aqui para te levar para lá e você pode começar a trabalhar. — Disse Matt, tirando o um saquinho de pó branco do bolso da blusa e um cartão de crédito. — Mas acho que você precisa relaxar um pouco. — Completou Matt, derramando o pó sobre a mesinha de centro e usando o cartão formando pequenas fileiras finas de pó, ele pegou um canudinho feito com uma nota de cem dólares.
— Você curte? — Perguntou Matt.
— Nunca usei... Eu não sei nem o que é isso ao certo... — Respondi desconfiado.
— É só cocaína, é um pó mágico que vai te ajudar a superar isso que está sentindo. — Disse ele cheirando a primeira "carreira".
— Eu nunca usei isso, o máximo que eu usei de "droga" foi maconha, e tipo, maconha nem é bem uma droga né. — Disse olhando para ele.
— Relaxa baby, está tudo certo, você está aqui comigo, em um lugar seguro, vai por favor, experimenta, vai te ajudar. — Respondeu ele me estendendo a mão e me oferecendo o "canudo". Eu olhei para ele e peguei o canudo, eu me sentei do lado dele ele me abraçou por trás e me ensinou como devo fazer, me inclinei sobre a mesa e aproximei o meu rosto do pó, eu me abraçou e eu cheirei, minha narina direita ardeu como nunca tinha ardido antes, rapidamente eu estava sentindo o efeito em mim, conseguia sentir o aumento da minha frequência cardíaca, eu olhei para o Matt e ele sorria, as pupilas do seus olhos estavam super dilatadas.
— Eu acho que você precisa de um bom banho e depois ir dormir. — Disse ele se levantando e me puxando pelo braço me levando até o banheiro, eu apenas concordei com a cabeça, tirei a minha roupa na frente dele e entrei de baixo do chuveiro, nós dois estávamos alucinados, ele então abriu o chuveiro com tudo e a sensação da agua quente em minha pele me fazia cocegas, eu comecei a me lavar e percebi que ele estava me olhando fixamente, então eu o chamei para entrar comigo, ele nem se quer tirou a roupa e entrou, começamos a nos beijar, um beijo louco e molhado por causa da água do chuveiro, eu me virei de costas para ele e comecei a provoca-lo eu conseguia sentir o pênis dele ficando duro, em pouco tempo ele estava me penetrando ali mesmo, ele tinha pego uma camisinha na gaveta do armário do banheiro. Depois de um tempo me penetrando, eu me abaixei em sua frente tirei a camisinha dele e comecei a chapa-lo, descoordenadamente e algumas vezes eu o machucava até que ele gozou, eu me levantei, terminei de me lavar e sai, peguei a primeira toalha que vi na minha frente, me sequei, enrolei ela em mim enquanto via ele todo molhado tentando se secar com um secador de cabelo.
— Isso foi muito louco, tudo está tão diference. — Disse rindo me jogando na cama só de toalha.
— Eu sei, mas não foi bom? — Perguntou Matt.
— Foi ótimo, você é tão gostoso Matt, vai Matt, Mete em mim Matt Hahaha. — Disse rindo.
— Agora eu vou indo, fique à vontade e até mais tarde. — Disse Matt vindo até mim e me beijando. Peguei no sono logo após que ele saiu, eu estava me sentindo muito estranho, eu nunca tinha usado uma droga desse tipo, eu não curtia essas drogas, eu já fumei maconha algumas vezes, para mim, maconha não é droga, é só uma planta, mas enfim, eu estava precisando extravasar um pouco. Eu acordei, mas continuei deitado pensando em tudo que tinha acontecido, eu nunca transaria com o Matt em meu eu normal, mas acho que com o efeito da droga e tudo que estava acontecendo eu cedi, sei lá, acho que ele também estava precisando disso.
— Quem é você! E porque está deitado na minha cama com a minha toalha!!! — Disse alguém entrando no quarto me apontando uma faca.
— CALMA! Eu sou um amigo do Matt, ele me deixou ficar aqui e... Espera Erick é você? — Disse me levantando da cama e deixando a toalha cair no chão.
— Arthur? Porra que susto, o que você está fazendo aqui? E por que está pelado? E que pauzão — Disse Erick olhando diretamente para o meu pau. Eu peguei a toalha e me cobri novamente, ele me emprestou umas roupas e eu me vesti, fomos até a sala e eu contei tudo o que tinha acontecido com ele e que o Matt tinha me dito que eu poderia ficar nesse apartamento dele, ele me contou a sua história, que ele morava em Los Angeles e que tinha sido expulso de casa pelo seu pai quando ele descobriu que ele é gay, acabou conhecendo o Matt em sua antiga balada e desde então ele trabalha com o Matt, que lhe acolheu em sua casa na Califórnia e depois deixou ele morar nesse apartamento aqui.
— Me desculpa Erick, eu não sabia que você estava morando aqui, o Matt não me disse nada. — Disse envergonhado.
— Relaxa gatinho, ele quem esqueceu de te avisar, eu vou ligar para ele. — Disse Erick passando a sua mão pelos meus cabelos.
— Oi Matt, você esqueceu de avisar o Arthur que eu moro aqui também. — Disse Erick
— Nossa é verdade, poxa, me desculpa Erick, é que foi tudo tão doido que eu nem me lembrei de você. — Respondeu Matt.
— Tudo bem, só que da próxima vez, tenta me avisar Mattzinho. — Disse Erick desligando a ligação.
Erick e eu arrumamos a bagunça que eu e o Matt aviamos feito, ele encontrou a camisinha usada jogada no box do banheiro, eu tive que contar para ele o que tinha acontecido.
— Eu sei que ele é gostosinho, encantador e sexy, mas Arthur tenha cuidado, ele não essa pessoa maravilhosa que você pensa. — Disse Erick preparando algo para comermos.
— Eu vou ter cuidado... Você mantém algum tipo de relação com ele? — Perguntei direto.
— Tive, no começo, mas ele sempre encontra um novo garotinho para pegar, então atualmente nossa relação é só profissional. — Respondeu Erick.
— Entendi... — Disse olhando para ele. Ele sorriu para mim eu estava sentado no banco da cozinha.
— Você até que é bonitinho. — Disse Erick vindo em minha direção.
— Hum, até que você é bonitinho também. — Respondi recebendo-o entre as minhas pernas.
— Sou é, nossa... E você está com a mesma vontade que estou? — Disse Erick colocando os braços sobre os meus ombros.
— Se for essa vontade acho que sim. — Disse o beijando, um beijo muito gostoso e molhado.
— Essa vontade mesmo. — Disse ele saindo do meu beijo.
Voltamos a nos beijar, fomos até o quarto nos beijando pelo caminho, ele me jogou na cama e subiu em cima de mim e tirou a sua camisa e depois arrancou a minha, eu começo a beijar o seu corpo inteiro com ele sentado em cima de mim, um belo corpo por sinal, ele volta a me beijar depois começa a beijar o meu pescoço, eu entro em êxtase, retiramos o resto de nossas roupas, dessa vez eu viro o jogo e subo em cima dele, começo a beija-lo enquanto conquistava espaço entre as pernas dele, sem sair da posição ele se estica até o criado mudo e pega uma camisinha e me entrega, eu colo ela e começo a penetrar ele, devagar e o beijando ele gemia baixinho de uma forma tão sexy que eu não estava mais aguentando e queria entrar totalmente dentro dele.
— Isso Arthur... Assim, vai... Mete... — Disse Erick entre gemidos de prazer.
— Está gostoso? — Perguntei, aumentando a velocidade.
— Está maravilhoso, agora cala a boca e mete... — Respondeu Erick.
— Você que pediu. — Disse aumentando mais ainda a velocidade.**I'm not flawless, but I gotta diamond heart**
** X O X O **
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Diamond Heart (Coração de Diamante) - Romance Gay PT-BR (Em Revisão)
Fiksi Remaja(Romance/Drama/Aventura LGBT+) Arthur Salvatore Lucchesi, dezessete anos, mora com seus pais na cidade de Nova Iorque, um garoto comum, mas dono de uma beleza descomunal e um coração de diamante. Tem um bom coração e bons amigos, mas durante uma p...