Prólogo.

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terça-feira, 19 de setembro de 2000

Era a tarde e, como de costume, todas as terças-feiras Johannah levava seus três filhos pequenos para passear no parque próximo a sua casa. "Passear" era uma palavra disfarçada para os dois filhos mais velhos destruírem o parquinho.

Ela sempre sentava no banco da praça junto ao carrinho de Félicité, sua caçula enquanto Louis e Charlotte brincavam e corriam no gramado falso daquele local.

– Mãe, a Lottie quer me fazer virar um sapo! – Louis chegava de braços cruzados fazendo bico até a mãe.

– Mentira mãe! – a pequena falava dengosa – Eu só disse que na história da princesa e o sapo ele iria ser um sapo porque eu sou a princesa.

– E por que a princesa não pode ser eu? – o menino perguntava emburrado.

– Porque você é menino, dãh – bateu em sua própria testa em sinal de "óbvio".

– E desde quando eu não posso ser uma princesa só porque eu sou menino? – falava se enrolando em algumas palavras.

A pequena Charlotte abriu a boca pra falar mas Johannah foi mais rápida e se intrometeu naquela pequena quase briga dos dois.

– Por que vocês não brincam de outra coisa? Tem escorregas, gangorras, balanços, escaladas, várias opções ao invés de brincarem de Princesa e sapo. – disse calma.

– O último a chega na gangorra é mulher do padre! – O pequeno mal terminou de falar e já correu enquanto a menina mal deu tempo de raciocinar e foi tropeçando em suas pernas pra alcançar o irmão.

Johannah riu com aquilo e voltou a atenção ao pequeno pacote no carrinho que esticava seus dedos gordinhos para ela. A mulher tirou a bebê de dentro do carrinho e a colocou em seu colo enquanto beijava suas bochechas gordas e fazia leves cócegas vendo a bebê rir.

– Não valeu, você foi primeiro que eu! – a menina fechou a cara e cruzou o braços.

– Você que corre devagar, não tenho culpa. – riu. O menino adorava implicar com a irmã.

– Hey, do que vocês estão brincando? – Kevin, vizinho dos dois, chegou ofegante.

– Nada ainda, Kev. – Louis respondeu calmo.

– Eu e o meu amigo ali, – Kevin apontou para um pequeno garotinho de olhos verde que estava parado batucando seus dedos da gangorra – vamos brincar de esconde-esconde, vocês querem?

– Queremos – os dois pequenos concordaram e os três seguiram em direção ao garotinho de olhos verdes.

– Esse é o Harry – apontou para o menino – E esses são Louis e Chatalotte.

– Eu já falei pra você não me chamar assim Kev! – a menina bateu um pé no chão.

– Charlotte – Kevin corrigiu.

– Oi Louis, oi Charlotte. – Harry deu um pequeno aceno tímido para as duas crianças.

– Oi Harry – a menina se aproximou e deu um abraço fofo no garoto.

– Oi Harry. – o menino de olhos azuis deu um sorriso que logo foi retribuído pelo garoto dos olhos verdes.

Notas: Oi gente tudo bom? Eu sou a Anna, prazer, e eu tô muito ansiosa e animada pra começar essa fic, eu tô com mil ideias na cabeça de como eu vou fazer isso mas eu espero que no final dê tudo certo e vocês gostem da história.

Esperem coisas boas porque vai ser uma fic bem soft, do jeitinho que eu amo e eu espero que vocês gostem também. E preparem seus corações porque vocês vão morrer de amores.

Nessa fic vai ser tipo um paraíso em relação ao fato de que não existirá homofobia.

beijos na bunda e até o próximo cap ✨

beijos na bunda e até o próximo cap ✨

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