Capitulo 16: Eu não tô brincando, meu bem.

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— Tá entregue, sã e salvo

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— Tá entregue, sã e salvo. — O dos olhos azuis disse assim que puxou o freio de mão na frente da casa beje.

— Obrigado por me trazer, Lou. — Sorriu e pegou sua mochila no banco de trás.

— Hm, Lou? Gostei de como soa quando você fala. — Umedeceu os lábios alternando o olhar dos olhos até a boca do cacheado.

— Pare de brincar de flertar comigo o tempo inteiro. — Rolou os olhos de uma maneira divertida.

— Eu não tô brincando, meu bem.

Meu bem.

É. Com certeza aquilo tinha feito as borboletas no estômago do mais novo se procriarem e provavelmente fazerem uma festa.

— Boa noite Louis, obrigado pela carona, já tô ficando mal acostumado. — Riu tentando diminuir a tensão que tinha se formado somente nele pela vergonha. Que foi denunciada pelas bochechas coradas.

— Adoro o jeito que você fica sem graça. — Riu. — Boa noite, baby, fica bem.

O mais novo se apressou o mais rápido possível para sair do carro e não ter que continuar naquele clima de flerte que ele claramente não conseguia continuar.

— Harry! Espera! — O som da voz alta do menor fez o dos olhos verdes parar e girar seus calcanhares dando de cara com o outro segurando o seu celular. — Aqui, você ia esquecer. — Esticou para que o outro pudesse pegar.

— Meu Deus como eu consegui esquecer meu celular? Obrigado mais uma vez Louis. — Sorriu, mas por mais que sua mente estivesse mandando ele entrar em casa, seu corpo não correspondeu e os seus olhos se mantiveram grudados aos do mais velho por longos segundos em um silêncio confortável.

E como da primeira vez, o mais velho teve a iniciativa de dar passos eliminando qualquer distância e, com seus olhos fixados a boca do maior, suas mãos seguraram a mandíbula do outro o puxando para um beijo que claramente foi correspondido.

Por mais que tivesse sido um curto espaço de tempo entre o primeiro beijo e esse, suas bocas se tocavam com saudade. Seus lábios deslisavam calmamente um no outro enquanto suas línguas se envolviam em uma sincronia que fizera Louis questionar se as pessoas que ele já havia beijado sabiam beijar.

As mãos de Harry não resistiram em apertar a cintura marcada do menor e cada vez mais trazendo o outro pra mais perto de si como se eles pudessem se fundir e virar um só.

Eles estavam tão concentrados que nem perceberam quando começou a chover e os pingos que escorriam do telhado começaram a molhar seus tênis e a barra de suas calças.

Louis começou a dar leves mordidas no lábio do maior fazendo o mesmo soltar um leve suspiro com a tensão que se formava. Mas esse definitivamente não foi o fim para Harry, não quando o outro decidiu chupar sua língua e, céus, que sensação gostosa era essa?

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