Diário do Destino [Em Revisão]

Capítulo XXXIII - Bônus

- Então vamos recapitular o plano, Jake tu tentas arrebentar com a fechadura da porta com ajuda de um feitiço meu, o mesmo faremos com o Lúcifer. Depois disso tentaremos passar discretamente pelos guardas. - Disse Sarah. - Depois disso afastar-nos-emos o suficiente daqui para que Lúcifer recuper um pouco da sua magia demoniáca, depois disso voltaremos a Londres através de um portal. 

- Mas o encontro de guerra não era em Paris? - Perguntei. 

- Pensaremos nisso depois, primeiro temos de conseguir fugir desta maldita masmorra. - Disse Sarah levantando-se. Ela tinha o cabelo todo despentiados e um olho um pouco negro, tal como eu ela também se tentou defender dos anjos caídos. Lúcifer levantou-se muito lentamente e eu também me levantei. 

Sarah começou a recitar uns feitiços em voz baixa e depois tocou-me no braço. - Despacha-te a arrebentar com a fechadura, não sei quanto tempo vai durar o feitiço, Jake! 

Rápidamente dei um par de pontapés na porta da masmorra e essa caíu no chão com um enorme estronho que ecoou pelas paredes de pedra, Sarah virou-se de costas para mim e eu consegui arrebentar as correntes que a prendiam. Ela recitou mais umas palavras numa língua qualquer e as minhas correntes arrebentaram caíndo no chão. Logo depois corri até à porta que estava em frente e mandei mais um par de pontapés, mas a porta não se abria. Olhei para Sarah e ela estava tão surprendida como eu, como é possível que a porta não abra? 

- Já suponha que algo do género íria acontecer. - Disse Lúcifer. - Esta porta está selada com um selo demoníaco... Se eu tivesse energia poderia quebrá-lo... 

- Agarra a minha mão e absorve alguma da minha energia vital! - Disse Sarah aproximando-se dele. Lúcifer olhou para ela muito supreendido, até eu estava supreendido. - Anda lá! Não temos muito tempo! 

Lúcifer agarrou a mão dela os seus olhos voltaram a ficar de um vermelho vivo e podia-se ver uma energia azul celeste sair de dentro de Sarah, enquanto as asas, que a príncipio eram cizentas, recobrarem a sua cor original, negro. Sarah desiquilibrou-se mas eu fui a tempo de evitar que ela caísse no chão.

- Estás bem? - Perguntei. 

- Sim, Jake... - Disse ela levantando-se novamente. 

Lúcifer pediu para nos afastarmos e começou a recitar umas palavras em latim, debaixo dos seus pés um circulo mágico se formou, era vermelho vivo, ele tocou na fechadura e ouviu-se um barulho muito forte e e um monte de pó veio na nossa direção, depois do pó se dicipar um pouco, pode ver que Lúcifer tinha voltado ao estado de antes, cansado e fraco, mas era normal usou toda a energia que a Sarah lhe oferecera para quebrar o selo. 

- Jake ajuda o Lúcifer, temos de sair o mais rápido possível de aqui, os guardas devem ter ouvido este barulho todo! - Disse Sarah começando a percorrer o escuro corredor que era apenas iluminado por pequenas antorchas que se íam acendendo à medida que avançavamos.  Eu ajudei Lúcifer a levantar-se e os dois começamos a caminhar. 

Depois de percorrer cerca de 50 metros, o pequeno corredor abriu-se para uma espécie de sala, dois guardas encontravam-se junto de uma porta que pelo que reparei deveria ser a única saída para o exterior. Sarah parou e enconstou-se à parede de pedra e olhou para mim. Ela baixou a cabeça e começou a recitar um feitiço, mas eu toquei-lhe no ombro e fiz sinal com a cabeça. Havia no canto da sala junto a uma pequena mesa o que me parecia ser um taco de basebol, aproximei-me surrateiramente e peguei nele, aproximei-me dos guardas e ao da direita dei-lhe com o taco na cabeça fazendo com que o da esquerda se vira-se e me tentasse imobilizar, mas eu parei-o com um rápido movimento de braços deixando os dois guardas inconsciêntes. O ponto fraco de todo anjo caído são as costas e aproveitei-me disso mesmo.