25

3.3K 309 53
                                    

#CAPÍTULO 25.

》》》》》》》》》》
{ Carol Biazin Pov }

Quando uma pessoa querida morre, ela deixa um enorme vazio.
Saudade de um tempo que jamais voltará, e só resta se conforma com as lembranças.

No passado eu perdi uma pessoa que era uma peça fundamental na minha vida. Meu primeiro amor, a primeira pessoa para quem me entreguei de corpo e alma, a primeira pessoa que eu abri minha vida abertamente, a primeira pessoa que eu daria a minha vida. A pessoa que eu ia me casar e ter vários filhos, construir uma vida, um futuro lindo. A pessoa com quem eu construir uma parte da minha vida, a pessoa que me tornou vegetariana e fez ser quem eu sou hoje. E agora é muito assustador, eu tô assustada e com medo, porque a pessoa que eu julgava está morta, esta na minha frente agora com uma bandeja que continha talheres um prato e um copo de suco.
Um meio sorriso brincava na face dele. Eu estava vendo a hora que meu coração ia sair pela boca.

As lágrimas já caiam dos meus olhos sem aviso prévio. Ao ver aquele homem bem à minha frente me olhando preocupado, nervoso e ansioso, como eu bem conhecia e sabia decifrar cada uma de suas expressões.

Eu não conseguia dizer nada, meu corpo parecia mole naquele momento, parecia que eu ia cair dura ali. Mas eu não posso, não agora que eu estou de cara com o homem que eu tinha certeza está morto a quase dois anos atrás.

- Eu trouxe comida pra você.- ele diz se aproximando com uma bandeja de refeições e colocou ela no canto da cama, ficando apenas quatro passos de mim. Ele começou a mexer em suas mãos em um ato falho de acalmar seu nervosismo. Eu ainda imóvel não conseguir dizer nada e apenas analizar aquele homem. Ele estava mais forte e um pouco mais alto, não sei se era pelos seus sapatos de couro preto, ele estava usando roupas refinadas diferentes das jogadas que ele usava quando morava comigo, melhor, quando ele fingia ser uma pessoa que não era. Ele usava uma blusa branca e um terno azul marinho acompanhado de uma calça jeans cor de vinho. O cabelo estava a mesma coisa, os dreads que ele tanto amava, apenas um pequeno bigode acima de sua boca que agora estava um pouco aberta como se ele quisesse falar algo e as palavras sumissem..- Eu..- fechou os olhos em busca de se acalmar -.. trouxe sua refeição favorita.

- Que palhaçada é essa ?- finalmente conseguir dizer algo com minha voz trêmula pegando o mesmo de surpresa que arregalou os olhos um pouco.

- Stir Fry De Tofu E Arroz.- ele respondeu por achar que eu estava perguntando sobre a refeição, mais talvez ele só esteja fingindo.

Fechei meus olhos, para tentar acorda daquele sonho/pesadelo sem graça. Por quê a vida adora me maltratar ?

Eu já estou me sentindo suficientemente culpada por Day está presa e quero tira-la de lá imediatamente e agora pra completa isso aqui. Eu vou enlouquecer e vou ter motivos aplausiveis para isso.

- Não pode ser, eu tô tendo alucinações.- digo tocando minha cabeça e rindo muito, mais sem nenhum resquício de humor. Fechei meus olhos fortemente para ver se eu acordava, mais assim que abri, vi que foi um ato falho porque não mudou nada, ele ainda estava lá me olhando com certa expectativa. Que droga é essa ? Me drogaram ? Eu fui dopada ?

- Alucinações bem reais.- ele falou dando um meio sorriso, ele estava ainda mais nervoso e ansioso. O mesmo não parava de mexer com suas próprias mãos até que colocou as mesmas nos bolsos de sua calça jeans cor de vinho.

- Para de brincar comigo. Vocês me drogaram ? Quem é você ?- pergunto ainda mais espantada.

- Eu sou seu noivo. O Vítor, lembra ?- ele soou o mais tranquilo possível.

- VOCÊ TÁ MORTO !- gritei revoltada e sentindo as lágrimas de raiva vir com mais força. - QUAL É O SEU PROBLEMA, CARA ?. POR QUÊ ESTÁ BRINCANDO COMIGO DESSE JEITO ?

Agente F.B.I ( DayRol ) [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora