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#CAPÍTULO 29.



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( D.L Pov )

Estava naquele carro suportando a presença de Vítor ia fazer meia hora..
Eu já estava agoniada de estar naquela situação, ele não falava nada e muito menos me olhava, apenas estava fitando pela janela do carro o movimento lá fora parecendo estar pensativo.
Confesso que estou surpresa com a atitude dele eu não estava esperando mesmo, mais também pode ser uma armadilha. Ainda não descartei essa possibilidade.

- O que você está pretendo com isso ?- perguntei olhando para Vítor que não moveu um músculo para me olhar. Vi que ele não iria responder então voltei a fazer a mesma pergunta.- Eu perguntei, o que vo..

- Eu escutei, D.L.- ele falou com um tom raivoso e finalmente me olhou, seus olhos eram de um escuro bem profundo, ele parecia triste ou irritado, mais talvez seja impressão minha, eu não o conheço não de verdade, só pelo fato de eu saber que ele é um traficante isso basta para manter uma distância segura do mesmo.

- E então ?- retornei a pergunta e vi ele voltar a olhar pela janela.

- Você não precisa saber, só tem que vir comigo.

- Você sabe que eu posso te matar agora e fugir daqui né ?- perguntei, ele voltou a me olhar e sorriu de canto.

- Não quer ver ela ?- ele perguntou e eu sabia que ele estava se referindo a Carol.

- Por que está me perguntando isso ?- voltei a pergunta pra ele. Agora o semblante dele estava sério.

- Eu não quero sua amizade, Day, pelo contrário, eu quero você bem longe de mim e principalmente da Carol.- Vítor falou sério e sincero - Eu tô fazendo isso por ela e nada mais. Ela quer ver você e eu não vou negar um pedido a mulher que eu amo.

- E você acha que eu quero a sua amizade ?- perguntei apontando o dedo na cara dele - Acha que eu quero aproximação com um traficantezinho de merda como você ?

- Tão traficantezinho de merda que você nunca conseguiu sequer tocar o dedo pra tacar atrás das grades.- ele falou em tom debochado o que me deixou com mais fúria para sair dali.- Não quero dar prosseguimento a esse assunto.

Ele falou voltando a se virar para a janela voltando a ignorar minha existência. Ficamos naquele silêncio até que passamos por um enorme portão verde. E o carro parou em frente a uma mansão.

- Senhor, chegamos.- o motorista anunciou.

- Uau.- exclamei completamente fascinada, não que eu nunca tenha visto uma mansão, só que essa é maior do que as que eu já vi.

- É grande né ?- Vitor falou deixando o carro, fiz o mesmo e olhei melhor a mansão que era toda branca e amarela, as escadas enormes de um piso polido chegava a enorme porta com detalhes em rosa e amarelo, olhei para a maçaneta de ouro e me abaixei para olhar para ter certeza.

- Isso é ouro mesmo ?- perguntei duvidosa apontando para a maçaneta e Vítor riu.

- Sim.- ele respondeu e girou a maçaneta entrando no enorme local.

- Quantos quartos tem aqui ?- perguntei por olhar o local, aquilo era imenso.

- Dezessete !- ele respondeu e eu fiquei incrédula - Cinco suítes e o resto são quartos normais, dezoito banheiros, uma sala de jogos, outra de cinema, uma biblioteca, uma cozinha e uma sala de estar.

- Não me diga que todas as maçanetas das portas são de ouro ?!- perguntei

- Sim.- ele deu de ombros tranquilamente e me deu uma piscadela.- Bem, a Carol deve estar na sala de estar, agora ela ficou fascinada pelo meu piano que no caso já é de..

Agente F.B.I ( DayRol ) [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora