Um silêncio que dizia tudo

Ápice

Sem nada dizer, Cosima ficou a olhar fixamente nos olhos de Poliana. Sentia seu coração aumentar o ritmo dos batimentos, enquanto o hálito morno da morena aquecia seus lábios.

Poliana estava esperando uma confirmação de que poderia seguir em frente, mas Niehaus nada dizia e nem fazia. Então, lentamente desceu ambas as mãos pelas laterais dos braços de Cosima até alcançar suas mãos. Com delicadeza as segurou, e pode sentir que estavam geladas. Passou os polegares na parte de cima das mãos de Cosima e as ergueu colocando em sua própria cintura.

Em nenhum momento desviaram o olhar, Cosima parecia nem mesmo respirar, mas deu um leve e quase imperceptível aperto na cintura nua e quente de Poliana.

E este era o sinal que ela precisava.

A aproximação continuou lenta, Poliana colocou as pontas dos dedos nas laterais do rosto de Cosima e juntas fecharam os olhos. Não tinham pressa, e quando seus lábios se tocaram foi gentil e suave. Juntas começaram um movimento lento, onde suas bocas pouco a pouco se saboreavam. Poliana delicadamente depositou uma das mãos na nuca de Cosima e levemente a trouxe para mais perto intensificando o beijo.

Ao toque de suas línguas, o arrepio foi simultâneo, se saboreavam de forma sensual e extremamente excitante. O beijo se intensificou um pouco mais, quando de repente com mãos firmes, Cosima trouxe Poliana para mais perto fazendo com que a menina suspirasse dentro de seu beijo.

Sem abandonar aquela delicia de beijo, involuntariamente Poliana moveu o quadril para frente. Seus seios estavam encostados, porém, separados por três camadas de roupas, e mesmo assim podiam sentir o calor uma da outra.

Cosima subiu uma das mãos, passando por toda a extensão das costas de Poliana até alcançar os cabelos acima de sua nuca. Gentilmente os pegou dando um leve puxão para trás, ao mesmo tempo em que lhe mordiscou o lábio inferior.

- AAh - Gemeu deliciada, quando sentiu os lábios quentes de Cosima abandonarem seu beijo e descerem por seu pescoço. Apertou seus ombros e involuntariamente mexeu o quadril para frente, já sentindo a excitação crescente entre suas pernas.

Descendo os lábios para o colo de Poliana, pode sentir o cheiro suave que a pele dela exalava, lentamente subiu, desta vez passando a língua, deixando um rastro molhado por onde passava, até alcançar o queixo de Poliana e morde-lo antes de a beijar intensamente nos lábios, enquanto descia as mãos pela lateral do corpo da morena até alcançar sua bunda e suavemente aperta-la.

- UHM - Poliana gemeu dentro do beijo ao sentir as mãos firmes de Cosima lhe apertando.

Avida por sentir mais, Poliana desceu as mãos até os seios de Cosima e os massageou por cima da roupa, Niehaus se recostou um pouco mais na espreguiçadeira enquanto Poliana começou a lentamente movimentar seu quadril, fazendo assim seus sexos se roçarem.

Mesmo separadas por camadas de roupas, Poliana sentia a vitalidade do membro entre suas pernas, enquanto sua própria calcinha começava a ficar úmida. Com movimentos cadenciados, mexia o quadril em cima de Cosima, que lhe apertava a bunda, fazendo pressão entre seus sexos. De forma suave, Poliana parou o beijo com uma mordida em seu lábio inferior e passou a depositar beijos quentes e molhados por toda a extensão do queixo e pescoço de Cosima. Adentrou uma das mãos em sua regata e passou suavemente as unhas em seu abdômen, causando nela um delicioso arrepio.

Cosima movimentou suavemente seu quadril, podia sentir seu membro cada vez mais duro com o rebolado de Poliana em seu colo. Excitadas, elas se apertavam e suspiravam. Cosima apertou novamente a bunda dela atribuindo mais pressão entre seus sexos, e sentiu um frio na barriga ao ouvir os suspiros como pequenos e baixos gemidos da menina, evidenciando que também estava excitada. Dirigiu suas mãos até as coxas de Poliana e as acariciou, enquanto a menina continuava rebolado em seu colo.