Segunda Chance (Tradução)

Capítulo 13: Dany Pedra Do Dragão (passado)

Fazia alguns dias desde o seu retorno a Dragonstone e ela podia dizer que foram os dias mais felizes de sua vida, comparando apenas os do navio que navegava para White Harbor.

Ela e Aegon decidiram não esconder mais o relacionamento, não que tivessem tentado fazê-lo antes. Eles seguravam as mãos um do outro, eram dados castos beijos e andavam um ao lado do outro como iguais.

A maioria de suas tropas estava pronta para atacar Kings Landing, incluindo os Dragões, que agora estavam acostumados a ter dois cavaleiros e, no caso de Viserion, a ouvir comandos mentais. Antes que eles possam sair, ela está aguardando a chegada de prisioneiros de sua Batalha da Corrida da Água Negra. Ela não revelou a identidade desses prisioneiros a ninguém, exceto Aegon, porque ela sabe muito bem que isso causaria caos em seu campo.

Mas ela sabe que os prisioneiros não são os que ela está esperando. Tem mais alguém que ela precisa estar aqui antes de se mover contra Kings Landing.

"O que você pensa sobre?" ela o ouve perguntar em seu ouvido.

Eles estão no penhasco de Lyanna, sua visita diária, com seus dragões e lobisomens se juntando a eles também. Como sempre, ela está sentada na frente dele, as costas contra o peito, os braços em volta dela. E enquanto ela respira fundo para responder a ele, ela se inclina mais fundo em seu abraço.

"Estou pensando em esperar pelos prisioneiros, imaginando se era a escolha certa", diz ela.

"Foi, mas sabemos que não é isso que você realmente está esperando", diz ele antes de dar um beijo no lado da cabeça dela. "Ele estará ao seu lado em breve."

Jorah. Seu velho urso.

A morte dele, na vida anterior, havia sido o começo do fim para ela. Ele morreu protegendo-a e ela nunca se recuperou dessa perda. Isso a assombrava, a culpa a consumia, e sua morte se repetia várias vezes em sua mente enquanto ela se sentava em cima de Drogon ouvindo aqueles sinos tocarem.

A perda dele e as que se seguiram rapidamente a deixaram louca.

Ela suspira.

"Eu falhei com ele", ela sussurra. "Ele queria que eu fosse a melhor rainha que Westeros já tinha visto. Mas, em vez disso, me tornei a única coisa que jurava nunca me tornar."

Ela olha para o mar e sente que ele coloca a cabeça em seu ombro, fazendo o mesmo.

"Sua morte ... seu sacrifício foi em vão. Às vezes acho que seria melhor se ele não tivesse me procurado", ela admite e ouve Aegon e os Dragões rosnarem.

"Não. Não foi em vão. Nunca diga que salvar sua vida é ou foi inútil. Ele salvou você, salvou vocês dois, o resto de nós ... nós ... eu falhei. Eu deveria estar lá por você depois a perda dele, mas, em vez disso, eu a afastei. Ele te amou e salvou você e nossa filha. Eu te amei e matei vocês. A esse respeito, ele era um homem muito melhor do que eu. "

Ela se vira para abraçá-lo. A culpa não desaparece e ela está começando a acreditar que nunca irá. Mas a culpa que ambos sentem os impedirá de cometer os mesmos erros.

"Quando eu voltei", ele começa a dizer, e ela se afasta para encará-lo. "Eu não suportava olhar para Longclaw", ele admite.

"Por quê?" ela pergunta. Ela sabe o quão significativa Longclaw era para ele, a idéia dele não querer sua espada a confunde.

"Quando subimos para o norte para pegar o branco, tentei devolvê-lo a Sor Jorah. Era a espada da Casa Mormont, era do pai dele e eu senti que devolver a ele era a coisa certa a fazer. Mas ele recusou. Ele disse que não merecia tê-lo depois de partir o coração do pai ", ele começa a explicar. "Ele então me disse para mantê-lo para que possa me servir bem ... e meus filhos depois de mim", ele sussurra a última parte e ela começa a entender por que sua aversão à espada. "Pode não ter sido com Garra Longa, mas ..." ele diz, inclinando a cabeça com vergonha antes de respirar fundo. "Sempre serei grato aos mórmons por tudo o que tenho e prometo que tentarei o meu melhor para mantê-lo ao seu lado."