Segunda Chance (Tradução)

Capítulo 29: Dany Winterfell (presente)

O banquete é muito diferente daquele que eles tiveram na vida anterior. Sim, havia tristeza pelos perdidos, mas a alegria de sobreviver à batalha, a ressurreição de seu rei, o surgimento de ambos os monarcas das chamas e o nascimento de seis novos dragões superaram-no. O número de brindes em seus nomes estava ficando fora de controle e ela e o marido começaram a derramar o vinho para manter a cabeça.

Foi uma conversa interessante no quarto deles. Eles deram a Arya a verdade, ou pelo menos o que ela precisava saber. Havia alguns detalhes, como Lyanna e Kings Landing, que eles mantinham em segredo, precisando dessa informação para ficar com o mínimo possível.

Ela sente o braço de Aegon apertar sua cintura, trazendo-a de volta ao presente. Ela sorri para ele incapaz de desviar o olhar dele por muito tempo. Todo o senso de decoro foi ignorado esta noite, ela precisava estar o mais próximo possível do marido e o colo dele é o mais próximo que ela poderia estar dos súditos à sua volta.

"Acho que devemos ir", ele diz e ela não podia concordar mais. Eles se levantam, recebendo uma última torrada antes de sair do corredor e seguir para seus aposentos. Assim que a porta se fecha, ela o segura. Ela precisa senti-lo em seus braços, respirá-lo, ouvir seu coração bater.

Além de seu tempo na pira, eles não tiveram um momento para si mesmos, seu dever foi novamente posto diante de suas próprias necessidades. Mas agora não. Agora, se alguém ousasse interromper seu tempo juntos, ela os queimaria.

"Eu te amo", ela murmura contra o peito dele. Ela sente os braços dele apertarem ao redor dela e os lábios dele colocando um beijo no topo da cabeça dela.

"Meu amor, minha vida", ele diz de volta.

Ela soluça, precisando liberar tudo de novo. Ela sente que Aegon os guia lentamente até a cama e os senta sobre ela.

"Eu pensei que tinha te perdido", ela soluça. "Eu não pude ..." ela luta para respirar. "Eu não tinha vontade de ..."

"Shhh", ele diz balançando-a lentamente. "Estou aqui. Nossa garotinha fez questão de me enviar de volta."

Ela tem que olhar para ele quando ouvir isso.

"O que?"

"Você estava certo, ela era linda, Dany."

Ela o ouve descrever seu encontro com a mãe e a filha deles. Ela se esforça ao máximo para conter as lágrimas, para não perder uma única palavra, mas ouvir a garantia da filha de vê-las novamente faz com que ela desmorone mais uma vez.

"Você acha que é possível?" ela pergunta apenas acima de um sussurro, com medo de expressar sua esperança.

"Quero acreditar que sim. Fizemos o impossível acontecer, Dany. Quero torcer para que talvez o façamos, que possamos abraçá-la, dar-lhe todo o amor que temos e dar a vida que ela merece", ele responde tão suavemente quanto ele suspira. "Eu quero ir para casa Dany."

"Você está em casa. Você está em Winterfell", ela aponta.

"Não. Eu quero ir para casa", ele insiste, antes de levantar o rosto para olhar diretamente nos olhos dela. "Vocês, Aemon, os dragões, Ghost", ele lista, "vocês todos são minha casa e, embora eu tenha crescido aqui, no sul de Dragonstone e da Fortaleza Vermelha, é onde nós pertencemos."

Ele a beija e ela se derrete. O beijo deles começa a crescer, mas antes que ela permita que ela tome conta, ela o interrompe.

"Quando podemos ir para casa?" ela pergunta sem fôlego.

"Amanhã", ele responde sem hesitar. "Estamos longe do nosso menino há tempo suficiente."

"Quanto você acha que ele mudou?"