Meu doidinho favorito!

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Cristian Narrando

Desde que recebeu alta do hospital,Ana ficava mais dentro do quarto

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Desde que recebeu alta do hospital,Ana ficava mais dentro do quarto.Nunca tinha sido uma mulher tão sorridente, porém nunca tinha ficado daquela maneira.O seu olhar já não tinha alegria nenhuma.

- Ana,eu não aguento ver você o dia inteiro aí dentro,quero te levar à um restaurante.Vamos comer algo diferente__falei tentando convencê-la__.

- Amor,eu não sei se estou no clima__falei com tristeza__.

- Me permita meu amor te levar nesse lugar que tanto quero__insisto__.

- Infelizmente sou uma mulher que talvez nunca possa te dar um herdeiro.Não sente vergonha de mim?__ela falou com tristeza__.

- Nunca sentirei vergonha de você, você é o meu orgulho, minha doce Ana__segurei seu rosto minhas duas mãos acariciando com meu polegar__.

- Duvido que ainda queira casar comigo...__ela estava muito abatida__.

- Se você duvidar mais uma vez,marco o nosso casamento para hoje mesmo...__posicionei meu celular em meu ouvido__.

- Meu doidinho favorito__ela sorriu fraco,foi um bom começo__.

- Vou escolher a sua roupa para a gente ir,passaremos o dia fora hoje__eu decido,preciso arrumar uma forma de fazer Ana voltar a ser a mesma de antes__.

Escolhi um vestido lindo para ela,tinha a cor amarela e em volta era composto por girassóis.

- Boa escolha, muito lindo esse vestido__ela rodopiou mas ainda não estava tão feliz assim__.

Brincou em frente ao espelho planejando sua maquiagem.

- Já escolhi a sua roupa amor,agora você também se quiser,pode escolher a minha__dei liberdade para que ela escolhesse__.

Ela sorriu.

Ela escolheu mesmo.

- Está aqui a roupa perfeita para você__ me fez a olhar,se ela  tinha bom gosto?sempre teve__.

- Eu gostei muito da sua escolha,Ana__elogiei__.

Ela veio até mim para me subir o zíper do vestido dela,assim estava tentando fazer mas estava embolando na hora da passagem do zíper.

- Está tentando me matar sufocada?__ela reclamou__.

Eu sei que não sei fazer isso muito bem mas ela está sendo um pouco exagerada.

- Calma,ainda estou aprendendo a como fazer isso__falei tentando novamente até conseguir__.

E quando pensei que estava tudo certo,notei as lágrimas de Ana.

- Eu a perdi,Cris...__ela tocou a sua barriga__.

Se lamentou pela morte do nosso(a) filho(a).

- Eu tenho certeza que era a nossa menina e eu a perdi....e agora não posso ter mais filhos__os últimos dias ela passou assim somente chorando__.

- Você é o suficiente para mim,Ana!__garanto__.

- obrigada pelas palavras mas eu sei o queria um filho (a) tanto quanto eu__ela falou algo que era verdade__.

- Daremos um jeito,nem que seja adotado(a)__tranquilizei ela__.

- Eu sonho em ter um bebê de maneira natural__ela ressaltou__.

Ela quase sussurrou.

- Amor,esquece isso só hoje!?vamos sair um pouco, já sofremos demais por esses meses!__insisto e ela assentiu__.

Ela assentiu.

{...}

Chegamos ao restaurante,sentamos...e logo o garçom veio até nós dois.

- Boa noite para o casal__um rapaz com roupa formal de garçom parou a frente da nossa mesa__eu me chamo Maycon e estou aqui para servir vocês esta noite.Qual é o pedido de vocês?__.

Olhei para Ana que está com o cardápio em mãos.

- O que quer comer, minha vida?__tiro uma mecha de cabelo do seu rosto colocando atrás de sua orelha__.

- Cristian,eu quero comer pirão de aimpim com carne de sol__ela falou aparentemente calma__.

- Eu vou querer o mesmo que ela__afirmei para o garçom__.

- Hum,boa escolha__ele anotou__obrigado por ter escolhido nosso restaurante esta noite,logo o pedido de vocês ficará pronto__.

O garçom se despediu deixando-nos a sós.

Encaro Ana que está concentrada na família ao nosso lado,que contém a mãe com duas filhas,uma bebê de aparentemente 3 meses e outra filha aparentemente de 3 anos de idade que era uma tagarela original.

- Minha vida,eu amo você__coloquei minha mão sob a sua chamando a sua atenção para mim__.

- Também te amo,meu amor__ela falou triste__.

Logo nossos pedidos chegaram e agradecemos ao garçom começando a comer.

Ana olha para comida enquanto eu a observo,ela olha para mim de volta e sorri fraco.Percebo o seu olhar entristecido se encher de lágrimas.

- Não,por favor não chore!__implorei__.

Ana deu a primeira garfada levando um pedaço da carne de sol até a boca enquanto as lágrimas rolavam.

Ela não diz nada apenas deixa as lágrimas tomarem conta de você enquanto come.

- Ana...__pego a minha cadeira levantando-me colocando ao lado da dela dentro do restaurante__.

Ponho minha mão direita em seu ombro entrelaçando nossos dedos com a mão esquerda.

- Ana, estou com você meu amor__beijei levemente seu rosto__.

Ela deixa a comida de lado e deita a cabeça em meu ombro escondendo o rosto em minha camisa como se esse ato lhe trouxesse consolo.

Fico alguns minutos assim com ela em silêncio mas sentindo a sua respiração acelerada acalmar-se e seu coração desacelerar.

Continuei com o braço em seu ombro mas precisei soltar a sua mão para dar comida em sua boca,sei manusear muito bem minha mão esquerda.

Coloquei a comida em sua boca e era assim uma na minha e outra na dela,ela tinha se acalmado e não estava mais chorando apesar que de tanto chorar ficou um tempo soluçando.

Beijei os seus lábios e todo o seu rosto em agradecimento por ela estar bem,terminamos de comer e saímos do restaurante agradecidos pelo atendimento que tivemos nesse restaurante.

Entramos dentro do carro.

- Quer ir para casa mesmo?__perguntei__.

- Não__ela me encarou__.

- Que bom porque eu também não__eu sorri dando partida para um lugar relaxante__.

- Para onde vai me levar?__ela indagou__.

- Te levarei a um lugar relaxante__é a minha única resposta__.

- Cristian,promete que não vai desistir da gente?__aquela pergunta me pegou de surpresa mesmo que eu não consigo me imaginar longe da Ana__.

- Prometo,Ana__respondi__.

🌻

Acompanhem...

Fica Comigo,Ana.Onde histórias criam vida. Descubra agora