Cap 34. Escada

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-Catarina-


Abri os olhos devagar, olhei para os lados eu estava em meu quarto, tentei me sentar e senti uma dor forte na minha barriga, então achei melhor permanecer deitada.

Me lembro do que aconteceu, que cai da escada por causa de Felipe, vejo que Valentina está sentada em uma cadeira do meu lado dormindo.

Eu: Valentina... -chamei por ela quase em um sussurro, Valentina se levanta e vem até mim-.

Valentina: Catarina, como se sente? -pergunta preocupada-.

Eu: Aquele desgraçado do Felipe... Aí... -tentei me mexer mas parecia que qualquer movimento que eu fazia meu ventre doía-.

Valentina: Você não pode fazer esforço. -segurou meu ombro impedindo de eu me sentar-.

Eu: E o meu bebê, como ele está? -ela me olha tristemente-.

Valentina: Catarina olha...

Eu: Não... Eu perdi, é isso? Eu perdi meu filho? -perguntei desesperadamente-.

Valentina: Não! O médico disse que a pancada foi muito forte, que tem sim risco, mas tudo vai depender de você. Não pode fazer muito esforço e que pode ser uma gravidez complicada.

Eu: Se eu perder meu filho, eu juro... Eu mato Felipe com minhas próprias mãos. -disse aliviada, mas com muito ódio de Felipe-.

Valentina: É melhor você descansar.

Eu: Por quanto tempo eu dormi?

Valentina: Você dormiu o dia inteiro, já é quase madrugada.

Eu: Valentina, você disse que um médico veio aqui, não foi isso?

Valentina: Sim.

Eu: Felipe ficou sabendo que estou grávida? -perguntei muito preocupada-.

Valentina: Não. Um homem veio chamar ele para algo importante, eu prometi cuidar de você.

Eu: Você não pode deixar o doutor comunicar a Felipe que estou grávida.

Valentina: Pode deixar que eu cuido disso.

Eu: Se ele descobrir que...

Valentina: Descanse! Não se preocupe irei conversar com o médico. -não demorou de eu adormecer-.

-Amália-


  Afonso tinha se ausentado do castelo novamente, isso tem acontecido com muita frequência, nem tem me procurado mas.
As vezes eu me pergunto se ele ainda me ama, se que amou um dia...
Que bobagem eu pensar nisso.
Claro que ele me ama, sou a única na vida dele.

Nilton: Amália! -entra em meu quarto-.

Eu: O que faz em meus aposentos?

Nilton: Você poderia me trata um pouco melhor? -perguntou se aproximando-.

Eu: Afonso retornou ao castelo?

Nilton: Ainda não!

Eu: Ele já deveria ter voltado.

Nilton: Sente falta dele?

Eu: Claro. Quando ele voltar vou dar muitos beijos no homem que eu amo e que me ama também.

Catarina: O RetornoOnde histórias criam vida. Descubra agora