The Perfect Sin

Capítulo X

Capítulo X

POV DINAH

Estava apreensiva, pois semana passada eu tinha meu filho em um leito de hospital,e uma médica dizendo que é bom provável que o diagnóstico dele foi equivocado,meu gordinho tem 3 anos, isso não deveria ser idade nem pra estar em um hospital, quanto mais estar com diagnóstico errado. Assim que ele completou um ano e meio,teve a primeira crise,eu mãe de primeira viagem, chorei mais que ele,estava desesperada, achando que iria perder meu filho, felizmente isso não aconteceu, hoje meu filho tem três anos, e uma saúde de ferro, pelo menos era o que eu achava.Acordei de madrugada, sentindo meu filho tremer ao meu lado, mais uma de suas crises, liguei pra minha mãe, e corri em direção ao hospital. Agora são três e meia da manhã, e quando eu olho para o lado, vejo a última pessoa que precisa se preocupar com essa situação, Normani, estava com uma calça de moletom, chinelos nos pés,e uma cara de assustada.

-O que aconteceu?

- Outra crise.

Ela então me abraçou e eu deitei a cabeça no seu o ombro, sentindo o cheiro natural que ela emanava, senti suas mãos, uma em meus cabelos, e outra em minhas costas, seu corpo era quente, e me dava conforto. Ficamos assim até ouvir uma voz grossa, era meu pai, já que eu tinha esquecido que não estava sozinha com ela.

-Dinah, ainda estamos aqui (disse meu pai)

-Gordon para com isso, deixe as meninas conversarem em paz.(minha mãe interrompeu a fala do homem)

- A última coisa que elas estão fazendo é conversar meu amor.

Era bonito de ver a relação dos meus pais, era bonito e inspirador, eu queria ter essa sorte de um dia em encontrar alguém que me olhasse como eles se olham, mesmo depois de sete filhos, e mais de vinte anos juntos, mesmo com as provocações e brigas, eles permaneciam com aquele brilho nos olhos, quando ser olhavam.

- Pai, mãe vocês já conhecem a Normani.

-Sim, é sua tal amiga né grandona? Mas porque você está aqui moça, achei que vocês eram só amigas.

-Senhor Gordon, eu gosto muito da sua filha e do seu neto, por isso estou aqui.

POV Narrador

Se passou horas até que a doutora voltasse pra informar que baby Gordon estava melhor, e já no quarto em observação, deixando o coração da mãe do menino mais aliviada.Não que o diagnóstico fosse dos melhores era algo extremamente difícil,mas que ela como mãe conseguiria.

POV Normani

Assim que cheguei ao hospital,vi Dinah desolada naquele corredor,seus pais como sempre estavam a apoiando,mas só ela sabia como era ter o filho internado novamente, eu por algum motivo sai da minha casa, de madrugada porque precisava ver ela, e saber como Gordon estava, algo maior que minha atração pela mãe dele me ligava a ele, eu não estava entendendo muita coisa, inclusive essa ligação com o garoto. Cheguei próximo a ela, pelo jeito era pior do que eu tinha imaginado, já que Dinah estava com os olhos vermelhos de choro, ela também sabia que não era uma simples Bronquite asmática, me assustei de imaginar o que seria, e não conseguir conforta-la.

- O que aconteceu?

- Outra crise.

A única coisa que eu soube fazer naquele momento foi abraçar a mulher que nessas horas não se parecia em nada com a Dinah que me fazia perder a cabeça, mas sim com a Dinah que me fazia quer mima-la. Ela deitou a cabeça no meu ombro, e ela passei minhas mãos em suas costas e sobre seu cabelo.

- As coisas vão acabar bem, eu prometo a você.

-Você não pode prometer o que não consegue cumprir Normani.

- Eu vou fazer de tudo pra que isso aqui acabe bem, você tem a mim agora.

POV narrador

Dinah não sabia o exatamente o que significava aquela frase, mas sentiu algo em seu peito esquentar, estava torcendo pra não ser o que estava imaginando, ou tinha certeza que estaria indo direto quebrar a cara.

Normani estava tão assustada, tanto pelo que estava acontecendo, como por estar as quatro da manhã em um hospital, porque não conseguiu ficar em casa pensando em como aquela garota estava no momento, dizer aquela frase, junto com o silêncio que Dinah fez depois dela, fez seu coração bater rápido, como não batia a muito tempo, desde que teve ele despedaçado quando ainda era uma jovem quase adolescente, nunca poderia imaginar que uma simples atração pudesse ser tornar algo assim e tão rápido, não estava suportando não ver a loira durante aquela semana, não suportaria ficar em casa enquanto sabia que ela estava aqui, de cabeça baixa, pensando no filho, mesmo que tivesse seus pais, ela queira estar lá junto de Dinah, mesmo que fosse as quatro da manhã, em um corredor frio de um hospital no centro da cidade.

A madrugada pairava novamente sobre as cabeças delas,no mesmo hospital, como tinha acontecido a semana,e mais uma vez as duas estavam lá,Normani dava força a Dinah,que ainda tinha um ponto de interrogação na cabeça,de "por que ela não está na casa dela dormindo?", Foi a mesma pergunta que se fez na última vez que se viram no hospital.

Assim que a madrugada avançou,a manhã chegou,junto com ela um diagnóstico,que não era acolhedor a Dinah,e sim mais um desafio que viria pela frente,só que dessa vez,ela nao podia sentir a dor pelo próprio filho.