CAPÍTULO 4

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Estava tudo escuro. Só se ouvia o meu choro, que já era baixo. Nunca fui de chorar aos soluços.

Até que eu ouço passos.

- Oi? - digo levantando a cabeça. -tem alguém aí?

- ____? - uma voz dizia meu nome. - é você?

Eu reconheci a voz na hora.

- EDDIE! VOCÊ TÁ AÍ? - eu levanto e corro em direção ao nada.

- ___!? - a voz se aproximava.

- EDDIE! - Eu gritava. Eu corri mais rápido.

Até uma hora que eu tropecei e meti o meu joelho em algo pontudo.

- AI! - eu gritei. Lagrimas escorriam pelo meu rosto totalmente suado e meu cabelo já estava arrepiado.

- ___? - a voz estava vindo da minha frente. Mas agora ela era suave e calma. -___, é o Eddie.

Na hora que eu ouvi o nome dele, as coisas pararam de ficar pretas.

Eu olhei para ele. Ele olhou para mim, ajeitou meu cabelo atrás da orelha e corou.

- AHN... o que aconteceu com você?

- ah. Foi aquele...- do nada, do nada mesmo, começou a chover. E a chuva foi ficando mais forte.

- merda. A minha casa fica a três quadras, a gente vai ficar doente.

- então vamos pra minha casa.- falei, apontando para uma casa creme com telhado marrom.

- Ok. - ele olhou para casa, se levantou e olhou para mim.

Na hora que eu fui me levantar, ele disse:

- Meu Deus, olha o seu joelho! Você vai pegar uma infecção se eu não passar alcool aí agora! - Eu ri. Ele pegou minha mão e corremos até minha casa.

Eu abri a porta, e dei de cara com a minha mãe, que arregalou os olhos, preocupada.

- Filha! O Que aconteceu com você? - ela se assustou, olhando para o meu joelho.

- Ahn...Eu caí no chão em cima de uma pedra e...o Eddie vai me ajudar a limpar. - falei apontando para meu joelho.

- Ah, claro. Bom, eu volto pra casa às 9h. Seu irmão já saiu. Qualquer coisa é só me chamar. - ela ajeitou o meu cabelo, que estava um caos total, e entrou no carro.

- Bom... - suspirei - Pode entrar.

P.O.V Eddie

A casa de ___ era super organizada. Tinha uns quadros com fotos da família e quase tudo era branco.

- agora eu só tenho que achar o kit médico...

Ela revirou todos os armários e gavetas da casa.

- droga, cadê? Vem comigo. - nós subimos as escadas.

- Aonde eu deixei?

- será que tá no quarto do seu irmão? - eu disse abrindo a porta.

- eu nunca entrei nele. Ele não deixa. - ela falou abrindo a porta de vagar.

Nós dois arregalamos os olhos. Era o lugar mais bagunçado e sujo da casa. Tinha uma caixa de pizza no chão, posters de mulheres de biquíni e de bandas de heavy metal e várias roupas na cama.

- Céus, isso é um verdadeiro chiqueiro. - ela disse. - vamos achar isso logo.

- ok. - respondi.

Nós começamos a procurar em todos os lugares. No banheiro, nas gavetas (que por sinal cheiravam a mofo). Até que...

- ACHEI! - ela disse, tirando uma pequena maleta vermelha de uma gaveta de cuecas. - aqui tem tudo o que a gente precisa...- ela abriu a maleta.

- O que é isso? - eu disse, apontando para um plástico roxo no fundo da maleta.

- isso é...- ela levantou o plástico. Vocês não vão acreditar. - ISSO É UM PLÁSTICO DE PRESERVATIVO. - ___ gritou e jogou no chão.

- EWW- eu disse. - VAMOS SAIR DAQUI.

- MELHOR IDEIA DO DIA.

Nós saímos do quarto do irmão da ___ e fomos para o quarto dela.

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Fim do capítulo 4
Ooiss
Como tá ficando?
Eu acho que posto o próximo ainda hoje, e se eu não postar é pq eu fiquei de castigo hihi
Eu levei notificação de raciocínio lógico "não trouxe o material", Af
Mas ok.
-Gabi.

𝓛 𝑶𝑺𝑬𝑹 ༉‧₊˚✧ 𝑬𝑫𝑫𝑰𝑬 𝑲𝑨𝑺𝑷𝑩𝑹𝑨𝑲Onde histórias criam vida. Descubra agora