CAPÍTULO 12

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O palhaço.

P.O.V ___

- AAAAAAAAH - nós cinco gritavamos desesperadamente coisas do tipo "A GENTE VAI MORRER" ou "MERDA!"

- RICHIE. ME AJUDA A CARREGAR ELE. RÁPIDO. - eu olhei para Richie, que já estava entrando em desespero.

Foi tarde de mais. O palhaço se aproximou. Eu e richie nos afastamos de Eddie.

A coisa estava brincando de comer o braço "bom" do Eddie.

Eu parei. Eu não sabia o que fazer.

Bill levantou. Pegou um pedaço de madeira do chão e jogou na cabeça do bicho, desviando a atenção da coisa para ele.

Ele largou o braço do Eddie porque agora se dirigia para Bill.

Eu e richie nos apressamos e levantamos Eddie. Eu segurei os braços dele (com muito cuidado) e richie as pernas.

Beverly sussurrou algo como "leva ele pra fora" para mim. Eu e richie obedecemos. Estávamos na porta (estava mais para um buraco na parede) quando vi Beverly enfiando um pedaço de metal no olho do monstro, o fazendo grunhir e sumir logo após isso.

Saímos correndo pra fora da casa. Vimos Stan, Ben e Mike, que havia chegado depois.

- meu Deus do céu, o que aconteceu aí? - perguntou Stan, apontando para o braço do Eddie.

- a gente conta no caminho. Agora ajuda aqui. - falei.

Nós colocamos Eddie junto com Stan na bicicleta dele. Bill e Beverly subiram na deles, e nós voltamos para o centro da cidade.

- certo. Agora é só não deixar a mãe dele ver ele, aí a gente leva ele lá pra dentro pela...- Richie montava um esquema elaborado na porta da casa do Eddie.

- tarde demais. - disse Beverly decepcionada apontando para a mãe do Eddie com os olhos arregalados e expressão de horror na porta da casa.

- O QUE VOCÊS FIZERAM COM O MEU FILHINHO?

P.O.V Eddie

Agora a minha mãe ia me prender dentro de uma bolha. Para sempre.

Eu ainda estava meio inconsciente, mas eu consegui ouvir a minha mãe dando uma bronca nos meus amigos, enquanto Richie tentava rebater, mas ___ o reprendia.

Eu estava dentro do meu carro. Olhando pela janela. Meus amigos com feições tristes. Eu não aguentei. Comecei a chorar.

- Eddiezinho, me escute. Você é um menino diferente dos  outros. Você tem várias doenças que eles não tem, e isso te torna mais delicado. - disse minha mãe, me levando até o hospital mais próximo.

- uhum. - sussurrei.

- então eu não te quero mais andando com essa gente. Principalmente aquele menino e óculos e a irmã dele. Certo.

- uhum. - repeti. Ela voltou o olhar para a estrada.

Chegando no hospital, todos me atenderam gentilmente, mas sempre agiam como se eu fosse um bebê.


Colocaram gesso no meu braço. Aproveitaram e fizeram um gesso do meu pulmão. Falaram que eu tinha que comprar um certo tipo de remédios, não me lembro bem do nome.

𝓛 𝑶𝑺𝑬𝑹 ༉‧₊˚✧ 𝑬𝑫𝑫𝑰𝑬 𝑲𝑨𝑺𝑷𝑩𝑹𝑨𝑲Onde histórias criam vida. Descubra agora