CAPÍTULO 11

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P.O.V Eddie

- ferrou.

Foi a única coisa que conseguiu sair da minha boca naquele momento. Eu vou te explicar direito, porque tudo aconteceu muito rápido. Mesmo.

A gente tinha acabado de entrar na casa. A ___ segurou minha mão, tava tudo escuro e o Bill ligou uma lanterna.

Quando ele ligou a lanterna, ele apontou ela para o teto. E aí a gente percebeu que ali estava um bicho gigante com oito pernas nojentas, corpo de palhaço e dentes muito assustadores. E ele começou a fazer um barulho, como um grito agudo mas estridente e irritante. E muito muito alto mesmo.

Então, como pessoas normais, a gente literalmente só saiu gritando pela casa. Foi uma má ideia. Eu só queria sair dali ou no mínimo parar pra respirar um pouco, que era uma coisa que eu já não conseguia fazer direito.

Eu corri por um corredor cheio de móveis caídos e teias de aranha. Eu não queria olhar pra trás, e não ia olhar.

Mas eu olhei. E lá estava aquela coisa olhando pra mim com um sorriso... Eu não conseguia respirar. Eu não conseguia fazer nada. Nada. A não ser correr.

Eu corri pelo corredor, mas acabei sendo encurralado numa sala. A coisa se aproximou, se tornando cada vez mais assustadora.

Depois disso eu só me lembro de acordar no chão do andar de baixo do que eu estava, com um monte de pedaços de madeira e poeira em cima de mim. Eu sentia dor em todo o meu corpo.

Eu olhei pra trás. Eu tinha caído em cima de uma mesa. Em cima de uma mesa. E eu tinha quebrado a mesa.

Agora, o estado do meu braço não estava melhor do que o resto. Não mesmo.

Ele tinha literalmente feito um zigue-zague e quebrado completamente. Eu não conseguia me mexer. Eu queria chorar. Eu só deitei no lugar aonde eu estava para esperar a morte.

P.O.V ___

Eu e a Beverly entramos em um corredor sujo. Ela estava preocupada em achar os meninos e nao dar de cara com o palhaço, mas meu trabalho era achar o Eddie.

Nós seguimos pelo corredor, até que achamos um grande buraco no chão.

- meu Deus. - disse Beverly, olhando para o que estava abaixo do buraco.

- O que? - falei me dirigindo até ela.

Quando eu cheguei lá eu surtei. O eddie estava desmaiado e o braço dele estava totalmente ferrado. Eu puxei a Beverly e nós descemos até lá.

- EDDIE. - falei. O mesmo soltou um suspiro. Eu me ajoelhei ao seu lado.

Bill e Richie apareceram falando alto, mas pararam quando viram o Eddie.

- g-gente...- falou Bill.

- EDDIE. EDDIE DEIXA EU ARRUMAR SEU BRAÇO! - Richie dizia desesperado enquanto segurava o rosto de eddie.

- NÃO. TOCA. EM. MIM. NÃO TOCA EM MIM! - gritava eddie.

- GENTE! - Beverly puxava a blusa de richie enquanto eu tentava acalmar o Eddie.

- G-GENTE O P-P-PALHAÇO! - berrou Bill.

Todos pararam. Olharam para o palhaço. Ele se aproximava.

- tá bom. Olha. Quando eu contar até três... - eu fui interrompida por um grito estridente que o Eddie deu, porque o Richie "consertou" o braço dele. Na verdade ele piorou a situação.

- RICHIE. - falei.

- GENTE.

- MERDA.

O palhaço.

__________


Oiee
Amanhã eu juro q eu posto mais.
Como q tá ficando gnt?
já f l o p o u
-Gabi.


𝓛 𝑶𝑺𝑬𝑹 ༉‧₊˚✧ 𝑬𝑫𝑫𝑰𝑬 𝑲𝑨𝑺𝑷𝑩𝑹𝑨𝑲Onde histórias criam vida. Descubra agora