Lover

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POV MILLIE

- A quanto tempo você conhece esse lugar? - perguntei
- Bom... É uma história meio estranha, você realmente quer saber?
- Quero sim, se você quiser falar é claro...
- Bom... - o mesmo começou a explicação - Desde criança sempre tive problemas de ansiedade, e isso aumentou muito com a fama. E teve um dia... em que tinha brigado com a minha família, por conta das entrevistas e shows. Comecei a ter um ataque de pânico, mas o problema é que eu estava sozinho, não havia literalmente ninguém na rua. Então eu deitei no chão e fechei os olhos, só queria que tudo aquilo acabasse, mas de nada adiantava, até que uma hora abri e vi esses prédio. Eu subi até aqui para acabar com isso,eu não estava pensando direito, estava fora de mim. Fui até a borda, mas antes olhei para cima. Vi um céu todo estrelado e logo minha mente voltou ao normal. Me deitei no chão e fiquei lá por horas...até hoje esse é o único lugar que me acalma.

- Nossa... eu não fazia ideia que... - fui interrompida
- É...
- Mas você continua tendo esses ataques? - pergunto completamente preocupada
- Agora já está bem melhor, não tenho uma crise faz quase um ano
- Que bom Finn - respondo aliviada
- Vamos? - ele fala - Já está tarde, sua mãe postiça não vai gostar nada disso
- Verdade, vamos ... 

Finn se levanta assim como eu. Sinto ele segurar na minha mão, o que de uma certa forma me deixa feliz. Descemos o elevador e voltamos para frente da pizzaria para pegar a moto. Ele volta dirigindo novamente.
O caminho de volta foi bem tranquilo, apenas sentia o vento bater em meu rosto e meus cabelos voarem. Assim logo chegamos na minha casa. Desci da Vespa e tirei meu capacete. Dei um beijo na bochecha de Finn e agradeço por mais uma noite incrível. Antes que eu pudesse virar ele segura meu braço.

- Já que você duvidou que a festa seria boa, acho que eu mereço uma recompensa... - ele diz
- Onde você quer chegar? - pergunto sem entender

Então ele me puxa pela cintura e cela nossas bocas com um beijo calmo. Com certeza fiquei com saudade desse beijo. A cada toque conseguia sentir aquele frio na barriga, a eletricidade. Nos separamos e assim dou um abraço no mesmo. Coloquei minha mão em seu rosto e fiz carinho com o dedo em sua bochecha. Estava analisando cada canto to rosto dele. Percebo que o mesmo está com um sorriso de canto ao me ver observar ele. Dou um selinho em Finn e entro na casa.

POV FINN

Minha felicidade foi a mil depois que ela entrou na casa. Nem percebi mas estava sorrindo. Ela é tão ... maravilhosa, aquele rostinho lindo, além de ser fofa e engraçada! O que eu fiz para merecer isso? Ou eu não mereço? Não sei. Voltei para casa perdido em meus pensamentos aleatórios.
Estaciono a moto e pego as chaves de casa. Abro a porta e vou direto para meu quarto. Assim que chego lá me deparei com a sena mais absurda que eu poderia imaginar.

- Que porra é essa Ivy? São 5:30 da manhã, que caralhos você está fazendo aqui?
- Olha, eu tava em uma festa, aí vi sua casa, aí pensei, por que não?
- Porque não! - falei como se não fosse óbvio
- Você é muito careta - ela falou rindo
- Menina você não está com sono não? Vou pedir um taxi para você regressar até sua casa agora
- Que fofo! Você cuidando de mim é a coisa mais linda do mundo
- Você na minha casa é a coisa mais ... Pera, com você entrou aqui?
- Acho que pela janela- a mesma fala perguntando para ela mesma
- Okay, sai da minha casa - disse arrastando Ivy até a porta

Assim que vejo o táxi acompanho a mesma até o carro, ela estava bebada, não podia só chutar ela para fora da minha casa, mesmo que eu queira. Fechei a porta do veículo amarelo e voltei para meu quarto. Escutei um barulho vindo da moita, mas achei melhor não ver o que era, não queria me preocupar com outra coisa. Fechei todas as janelas para garantir que nenhum psicopata iria entrar na minha casa. Será que era tão facil invadir a minha casa?

the British girlOnde histórias criam vida. Descubra agora