Capítulo 14

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 Não consigo acreditar naquilo tudo, eles todo devem de estar a gozar com a minha cara.

Ela é real por amor de Deus. Uma coisa é ignora-la outra coisa é andarem por aí fingindo que ela não existe.

Eu vejo-a.

Eu sinto-a.

Eu quando a beijo eu sinto os seus lábios húmidos juntos aos meus, a língua cheia de saliva aquecida pela tensão de um momento mais ardente.

Senti as mãos delas passando pelo meu corpo, quando me preparava para o êxtase de uma Foda louca que a minha mãe teve o prazer de estragar.

Senti os seus peitos colados aos meus no nosso primeiro encontro mesmo que seja por uns segundos, portanto como poderia ela ser uma mentira?

Senti-a também com a cabeça no meio das minhas pernas, só de pensar nisso me da uma agonia de tanta vontade e não a poder satisfazer agora, mas que foi a melhor experiência sexual da minha vida, foi.

Eu senti em todos estes sentidos e mais alguns. Nas fotos eu vejo-a- mesmo ali se fosse um fantasma, ela não apareceria nas fotos que eu sou capaz de ver, aparentemente eu sou a única a conseguir.

Mas porque?

Se realmente era for um fantasma ou algo da minha cabeça, porque que a consigo sentir tanto e vê-la com tanta clareza?

Eu teria de investigar isto mais a fundo, alguém alguma vez deveria de a conseguir ver. Seja de que maneira for, mas têm de conseguir.

Tinha de me preparar, os meus pais seriam os próximos, eles não assistiram ao que aconteceu na escola então eles poderão me dizer a verdade, ela tinha de ir a minha casa e provar que ela é real, nunca os meus pais iriam gozar com a minha cara dessa maneira.

-Vamos. – disse eu quando agarrei a mão da Rachel.

-Mas vamos onde?

-Vamos ate minha casa, os meus pais com certeza vão dizer que te vêm.

-Tu ainda não percebeste, pois não?

-Percebi o que?

-A verdade caralho

-Mas que verdade?

-Eu não te posso contar, algo me impede simplesmente de pronunciar as palavras.

-Por favor diz-me do que estas a falar.

-Eu não posso, eu não posso falar sobre o assunto. Um tipo de maldição me impede, tens de ser tu a descobrir. E eu já te dei a pista principal.

-Eu não me consigo lembrar.

-Mas tens de te lembrar, o que eu te disse na primeira conversa. Essa é a verdadeira pista para descobrires quem eu sou.

-Isso não interessa para agora, eu vou te levar a minha casa e tu vais ver que eles te verão.

-Mas tu estas a ouvir-me? Porque que não consegues aceitar a verdade e que ninguém poderá me ver?

-Porque isso é mentira e ninguém me vai convencer o contrário porque algo assim sobrenatural não existe.

-Só porque ninguém nunca viu verdadeiramente um não quer dizer que não exista. Já diziam os grandes filósofos, se nunca vistes tal coisa não podes afirmar que não existe, mas basta veres um caso para se tornar real.

-Mas...

-Mas nada, se queres passar mais vergonhas é contigo, não digo mais nada e vou a onde tu quiseres que eu vá. Mas só tu é que vais passar vergonhas.

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