Capítulo 7

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No fim de semana seguinte, decidimos combinar ela vir até minha casa, visto que o pessoal da universidade iria andar todo por aí e não me apetecia cruzar com ninguém deles.

Inicialmente tentei combinar em casa dela, mas ela disse que os pais não deixavam ninguém la entrar então que nem valia a pena tentar.

Como eu tenho os meus pais mais liberais e que nunca se importam que eu traga alguém aqui a casa então combinei com ela passar por cá.

Como sempre os pensamentos me invadiam a cabeça, me deixavam completamente desnorteada.

Não parava de pensar no que me aconteceu naquela semana, o bullyng ela já estava habituada, mas não aquele nível.

Isto é demais, se não tivesse conhecido a Rachel naquele dia naquela altura provavelmente nunca a iria conhecer, pois, não estava a pensar em demorar muito a partir para a outra dimensão, mais conhecida pela dimensão dos mortos. Provavelmente deveria de ser considerada santa por tudo o que passei, mas iria acabar no inferno.

Iria de gostar de estar la, conseguia ser mais cruel que o próprio diabo. Então iria o desafiar em uma competição de crueldade. Quem ganha-se se tornaria o grande rei infernal, o rei que dominava sobre todas as criaturas demoníacas, se tornava o grande rei temido por todos. O rei do inferno.

Bem tinha de me despachar para me arranjar antes que a Rachel chegasse.

Sai da cama com um salto, sabia bem não ter que sair de casa, principalmente não ter de encarar nenhum daqueles demónios olhos gigantes penetrados em mim como se eu fosse a melhor refeição da vida deles.

Fui então para a quarto de banho tomar o meu precioso banho diário que não podia falhar, principalmente em dia de estar com a Rachel.

Durante o banho fui pensando em como iria correr o encontro, o que será que iríamos fazer durante esta tarde toda.

Pensei em ver um filme, será que ela ira gostar de algum dos filmes macabros que tenho aqui? Ela parece ser bem delicada se calhar são demasiados pesados para ela.

E talvez ouvir um pouco de música? Mas também a tarde todo enjoa e para não falar que não sei ao certo que ela gosta deste tipo de música, nunca lhe cheguei a perguntar ao certo.

E jogar um videojogo? Isso é que era, iria levar uma grande abada aqui da pro. Nunca perdi um único embate com amigos, não seria agora a primeira vez. Mas na verdade também não sei se ela gostaria.

Sinceramente começo-me a sentir em baixo, porque percebo que na realidade ainda não sei quase nada sobre a Rachel e já me sinto tão ligada a ela.

Queria poder conhece-la verdadeiramente, conhecer todos os gostos dela, conhece-la melhor que qualquer outra pessoa. Melhor que ela própria.

Mas também é normal, nos conhecemos a pouco tempo, nos conhecemos a menos de uma semana, óbvio que ainda há tanto para descobrir.

E com isso comecei a imaginar outras coisas, comecei a imaginar descobrir outras coisas físicas dela.

Comecei a imaginar a beija-la deitadas na minha cama e aos poucos começar a meter a mão por dentro da camisola. Chegar ao ponto de tirar a minha ao mesmo tempo que ela tirava a dela. Desapertar-lhe o sutiã e poder ver finalmente aqueles seios que sempre me deixam doida quando os sinto perto de mim. Aproximava os meus lábios aos seios dela e brincava com os mamilos dela com a minha língua, dava-lhe pequenas ferradelas de prazer. Com uma das minhas mãos ia-lhe apalpando o outro seio solitário abandonado. Colocava a outra mão por dentro das calças dela e mexia na porta do paraíso dela, ouvia-a a gemer de prazer, subia e lhe beijava, lábios contra lábios. Língua contra língua. Depois lhe dizia ao ouvido sussurrando que ela seria minha para sempre da mesma maneira que eu seria dela para sempre.

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