Capítulo 16

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Hoje teria de falar com a Stephanie desse por onde desse, ela sabia alguma coisa e essa alguma coisa ela vai ter de me contar. Seja de que maneira.

Nem que eu tenha de a torturar dias afio arrancando cada pelo das suas linda pestanas, arrancar os cabelos fio por fio até ficar careca. Arranjaria maneira de me ela me contar.

Imaginei vários tipos de tortura, alem dos já mencionados. Imaginei também, arranca-lhe os dentes, cortar-lhe os dedos. Tortura do riso, tortura de choque, queimadoras, congelamentos. Tortura do sono, entre muitos outros.

Se ela não me contar tudo o que sabe eu ia-me vingar de tudo o que ela me fez durante estes anos todos.

Tinha muito rancor guardado. Eu imaginei muitas formas de me vingar. Só estava à espera do momento certo.

E aquele, me pareceu o melhor momento. Só se vai livrar de mim ou quando me contar tudo ou quando morrer as minhas mãos.

Eu tenho uma mente doentia é verdade, eu sempre gostei de por em prática alguma da merda macabra que eu via e lia por aí.

E parece-me a mim, minha amiga que tu Stephanie vais ser a primeira cobaia.

Seria tão bom fazê-la em picadinhos, mas espero não chegar a esse ponto. Hoje teria de me dizer o mais rápido possível. Quero descobrir o que se esconde no meio disto o mais rápido possível.

Tinha de arranjar algo para a imobilizar, caso ela se recuse a contar tudo o que sabe.

Que tal um pano com um bocado de álcool?

Seria uma boa maneira, assim conseguia usar quando ela se virasse de costas e não havia por onde escapar.

Lá a beira da Faculdade tem uma casa abandonada e acho que é um bom sítio para a levar, nunca tive la dentro, mas neste momento não tenho tempo para ver outros sítios.

Vou levar algumas cordas da garagem para a conseguir prender para não tentar fugir. E mais um pano para lhe tapar a boca se caso tentar gritar.

Vou levar também uma tesoura, um martelo, uma pinça. E precisava de algo que me permitisse dar choques e algo para lhe cortar os dedos. Lembrei me que a minha mãe tinha uma tesoura de poda, para cuidar do jardim. Então fui busca-la. Um maçarico para a queimar, seria instantâneo. E arranjei uma bateria pequena que o meu pai tinha ali na garagem e uns fios elétricos e já deve ser o suficiente para uns valentes choques.

Acho que não me falta nada, tudo o que estava planeado já conseguia fazer com estes equipamentos.

Ela se sobreviver nunca vai se esquecer deste dia e provavelmente nunca mais me incomode no resto da puta da minha vida. Ela já é puta demais para ter que lidar com mais uma puta qualquer.

Mas ao mesmo pensava, será que isto tudo vale a pena só para descobrir a verdade sobre a Rachel?

Será que tenho mesmo de me vingar por tudo o que ela me fez durante este tempo todo?

Eu queria poder dizer que não vale a pena, mas a vingança é um prato que se serve frio. E no meu caso vai ser a sangue frio mesmo.

Perdi a cabeça?

Óbvio que perdi, afinal sempre tive uma vida de merda, sempre fui gozada por tudo e para piorar namoro com um ser que aparentemente nem humano é, querem melhor? Puta de sorte a minha. Apetecia-me acabar com o mal pela raiz.

Ou matar todo o mundo.

Ou matar-me de uma vez.

Mas sei que a Rachel depende de mim, portanto mataria todo o mundo mesmo.

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