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     Já pensou que talvez, só talvez, pessoas suicidas sejam apenas anjos cansados da vida na terra, querendo voltar ao lar celestial no céu (de onde nunca deveriam ter saído)? Que talvez estejam exaustos do martírio que é respirar com tantos feri...

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Já pensou que talvez, só talvez, pessoas suicidas sejam apenas anjos cansados da vida na terra, querendo voltar ao lar celestial no céu (de onde nunca deveriam ter saído)? Que talvez estejam exaustos do martírio que é respirar com tantos ferimentos implícitos pelo corpo abatido? Com a alma quebrada, fragilizada e violada ao extremo? Eu sempre pensei nisso... E talvez eu seja um anjo.
Meu nome é Angeline Julliet Lewis Montgomery e eu me matei no meu aniversário de dezoito anos. Algumas pessoas se suicidam por uma grande questão; outras por pequenos problemas intercalados que, se juntados, viram uma enorme bola de neve. Eu cheguei a um ponto em que até respirar doía. Eu estava apenas... sobrevivendo. Era como se a minha alma já estivesse morta a muito tempo e meu interior não passasse de um lugar oco.
Eu simplesmente cansei de dar sorrisos falsos e fingir sempre que tudo estava bem. Era tão, tão exaustivo levantar todo dia e colocar um disfarce estampado por um falso sorriso no rosto quando meu único desejo era chorar em um canto qualquer... Chegou um momento que minha máscara caiu, quebrou e despedaçou-se em milhões de pequenos pedacinhos. Eu quebrei... De todas as formas possíveis.

O problema de chegar ao céu é que, no momento que você toca as nuvens, parece que toda a felicidade do mundo se instalou em seu peito..., mas depois você cai, e a única coisa que pode fazer é olhar para cima e ver tudo que um dia foi bom ficando mais longe a cada segundo. E então você apenas fecha os olhos e espera bater contra o solo; um impacto que provavelmente te destruirá (como me destruiu).
Mas, bem, vamos do início. Pegue sua pipoca e o seu copo de refrigerante. Talvez você também precise de alguns lenços conforme vai lendo sobre a minha curta vida. Se quiser saber tudo sobre mim, é só pular para o próximo capítulo e começar a ler o meu diário. O Diário de uma Garota Quebrada.

Com carinho, Angie.

Com carinho, Angie

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