Já pensou que talvez, só talvez, pessoas suicidas sejam apenas anjos cansados da vida na terra, querendo voltar ao lar celestial no céu de onde nunca deveriam ter saído? Que talvez estejam exaustos do martírio que é respirar com tantos ferimentos im...
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Queridodiário,
Talvez eu não devesse ter ido aquela festa... ou talvez tivesse que ir. É como se fosse o que a vida reservou para mim... Enfim, vá lá se saber os propósitos do destino...
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18 de agosto de 2OO7, sábado.
E lá estava eu em pleno sábado, me preparando para ir a numa festa adolescente cheia de bebidas alcoólicas e irresponsabilidades, sem fazer ideia de como agir numa situação dessas. Anne-Janne quem me ajudou a escolher um visual, sendo consistido por um conjunto de saia jeans e camiseta, colares e sapatilhas. Também me sentia nervosa; totalmente. Seria a primeira festa que eu frequentaria em toda a minha vida — sem contar as reuniões de família na minha casa. Minha mãe foi avisada antecipadamente da minha saída e não se opôs. Meu celular vibrou. Era uma mensagem de Maya que dizia "Estou aqui embaixo". Me despedi da minha irmã, que guardava as maquiagens usadas em mim, peguei minha jaqueta jeans e desci as pressas.
— Tchau, mãe. Tchau, Bradd — me despedi das figuras sentadas no sofá.
— Tchau, minha filha! Não se esqueça de ter juízo! — Jessica Montgomery gritou em resposta.
Sai pela porta e andei lentamente até o carro de Maya, parado ao lado da calçada. Entrei no automóvel pela porta destinada ao passageiro e uma onda de calor vinda do aquecedor ligado me atingiu.
— Oi, gatinha — Maya moldou um sorriso gigante nos lábios cor-de-vinho.
Ela estava linda.
— Oi, Maya.
Ela enginhou o cenho
— Que voz é essa? Parece até desânimo. O que foi?
— E é. Não quero ir nessa festa, só pra constar.
— Deixe disso, garota. Você vai se divertir, e muito — os dedos marrons giraram a chave na ignição, dando vida ao veículo — Próxima parada: Festa do Mason Jhonathan! Êeeee!