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Naquela terça-feira fria de dezembro o ar estava nebuloso, seco e deveras denso

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Naquela terça-feira fria de dezembro o ar estava nebuloso, seco e deveras denso. Numa determinada residência ocorria uma confraternização natalina. A casa decorada internamente com adereços em vermelho, verde e brancos. Adolescentes e adultos circulavam pela sala, conversando e rindo por cima da música natalina de fundo.

— Anne-Janne! — Jessica Montgomery chamou a filha.

— Sim, mamãe?! — uma garota despersou de seu grupo de amigos e caminhou até a mulher de vestido vermelho e casaco em mesmo tom — O que foi?

— Você viu a sua irmã? Não consigo achar a Angie de jeito nenhum! — disse a mãe da mais jovem, esticando o pescoço para reanalisar o cômodo.

— Não vi, mas vou procurar — Anne-Janne disse com um aceno. Ela subiu as escadas com cautela — Angie?! Onde você está? Angie! Já é quase o fim do natal! — gritou mais alto, abrindo a porta do quarto da irmã. O encontrou vazio — Angie?! — não avistou ninguém em seu quarto, no dos pais ou no banheiro. Anne-Janne voltou a descer as escadas, passando pela sala e indo até a cozinha. Haviam uvas espalhadas no chão e um telefone no meio da mesa. Ao se aproximar, notou que o aparelho era familiar. A tela estava aberta no Orkut e mostrava uma postagem recente do tio dela, Benjamin Montgomery, com uma mulher e uma garotinha. Uma pontada surgiu no peito de Anne. O celular escapou das mãos a medida que o terror vinha à tona junto de memórias. Anne-Janne se abaixou novamente e pegou o celular, usando toda a força em seu corpo para ir até a sala.

— Por que essa cara de assutada? O que deu em você, menina? — Jessica a segurou pelo ombro.

Janne gaguejou ao falar:

— Eu não achei a Angie... E eu tô com um pressentimento ruim, mamãe... Um pressentimento muito ruim.

Naquele resto de noite, Anne-Janne e Jessica ficaram apreensivas demais até para desfrutar do restante da festa natalina

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Naquele resto de noite, Anne-Janne e Jessica ficaram apreensivas demais até para desfrutar do restante da festa natalina. Quando os convidados foram embora, Bradd se aproximou da filha e da esposa, desconfiado.

— O que aconteceu? Por que vocês duas estão com essa cara?

— Angie não está aqui, papai. Ela sumiu a algum tempo. E eu acho que aconteceu alguma coisa...

O Diário Uma Garota QuebradaOnde histórias criam vida. Descubra agora