Já pensou que talvez, só talvez, pessoas suicidas sejam apenas anjos cansados da vida na terra, querendo voltar ao lar celestial no céu de onde nunca deveriam ter saído? Que talvez estejam exaustos do martírio que é respirar com tantos ferimentos im...
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Queridodiário,
Experiências novas algumas vezes podem ser boas, e em outras vezes, ruins. Eu me lembro bem de algo que me aconteceu. Foi bom e ao mesmo tempo ruim... sei lá, eu estava drogada, então..., bem, nem sei por onde começar a explicar isso...
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Os poucos dias que faltavam para o mês de agosto acabar passaram voando. No dia posterior em que encontrei Crystal e Mason no estacionamento eu já me sentia bem melhor. Era como Maya havia dito: eu não podia gastar meu tempo e nem minhas lágrimas com garotos como Mason. Naquele meio tempo eu me afastei de MJ, evitando-o sempre que podia, e em hipótese alguma, ficaríamos novamente — na verdade ele não deve nem ter dado minha falta, já que tinha uma fila gigantesca de garotas esperando por ele a cada esquina. O final de agosto e o começo de setembro estavam aí. O pai de Anne-Janne armou uma viagem super-romântica para ele e nossa mãe — e eu até ajudei. Seria uma grande surpresa. Ele a levaria para uma das cidades vizinhas, onde desfrutariam passeios e um tempo a sós. Quando Bradd deu a notícia para minha mãe no dia primeiro de setembro, ela quase não acreditou. Os dois ficaram abraçados por dois longos e melosos minutos antes de se separarem.
— Angie! — a mulher com seus quase quarenta anos de idade arrastava a mala grande e preta até a porta — Você é a responsável. Tem comida na geladeira e no armário. Caso precisem comprar algo, podem pegar o dinheiro que eu deixei na primeira gaveta da minha cômoda — mamãe esperou até que eu e minha irmã assentíssemos — Anne, você tem que me prometer que vai obedecer a sua irmã.
— Eu prometo, mamãe — a caçula da família a abraçou pela cintura.
Agora Jessica Montgomery se dirigiu a mim.
— Olha, se você achar que não vai conseguir cuidar das coisas por aqui eu posso deixar de ir...
— Não precisa, mãe — sorri gentilmente. Ela assentiu com a cabeça e também me puxou para o abraço.
— Eu amo vocês... — mamãe depositou beijos em nossas testas.
— Vamos, Jessica! — Bradd chamou ao pegar a mala dela e colocar no porta-malas.