Let Her Go

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   Eu acordei com a maior dor de cabeça da minha vida, mas não só a cabeça doía, minha barriga e uma dor insuportável em um lugar onde deveria ser minhas costelas, e além de tudo eu não enchergava quase nada do olho direito.

   - Vamos logo, anda, Annie, eles estão aqui. - eu sorri, ele já tinha feito o bastante, nada me assustaria agora.

   - Eles vão pegar você.

   - Não, não vão. - ele tirou a arma da calça. - Agora você vai fazer tudo que eu mandar, ou eu juro que essa beleza aqui vai fazer um belo estrago em você.

   - Se você  fosse me matar já o teria feito.

   - Você está certa, então eu atiro em quem estiver na frente, o que você acha? Agora abre a porra da porta, e coloca o boné.

   Eu obedeci, sem olhá-lo, ele passou as alças da mochila pelos seus ombros, colocou a arma na cintura da calça, passou um braço pelos meus ombros eu grunhi de dor, minhas costelas deveriam estar quebradas ele me apoiou de uma forma que andava por nós dois. E saímos do quarto juntos eu cheguei a ver alguns carros de polícia, mas o que mais me chamou atenção foi uma pessoa ele estava lá.

      Cameron POV

   - Então se ela for arredia não se assuste, na verdade a instrução que temos passado é que espere a tentativa de contato partir dela. - A policial me alertava, mas eu não sabia se conseguiria me controlar, uma ligação de uma moça dizendo que uma garota estava apanhando do namorado.

   Acho que ódio era uma palavra muito fraca para expressar o que eu senti quando nos comunicaram isso. Poderia não ter ligação nenhuma com a Annie, mas o que eu não suporto são homens que batem em mulheres, se pudesse apagava a todos. Contudo tinha mesmo ligação com a Annie, pois uma caixa de um wallmart ligou de South Gate disse que se encontrou com Annie que entregou a ela um bilhete e esse hotel ficava relativamente perto da casa que encontramos, vazia.

   - Tudo bem - eu falei e sorri para a policial que retribuiu.

   - Pode respirar agora Sr. Dallas, é quase certeza de que é ela aqui e se não for, não deixaremos a pista esfriar. - ela apertou meu ombro amigavelmente.

   - Me chame apenas de Cameron, mas o que vai acontecer a ele?

   - Bem, eu acho que ele vai ser declarado com deficiência mental.

   Fechei a mão em um punho o que eu realmente queria era eu mesmo matá-lo com minhas mãos, mas então o monstro seria eu, não é? O melhor seria dar um jeito de acalmar essa raiva toda. Mas eu bem que sabia que só me acalmaria quando a tivesse em meus braços.

   Vi de longe um casal descendo as escadas juntos, os dois de boné eu não teria reparado se não fosse o cabelo castanho caindo em cascatas na parte da frente da blusa dela. Era ela, a minha garota, eu finalmente tinha a encontrado.

   - Annie! - eu gritei e sabia que a minha voz tinha saído meio engasgada como se a muito tempo eu estivesse de baixo d'água e finalmente conseguisse respirar, pelo menos era assim que eu me sentia.

   Todos os policiais tomaram posições a tenente Johnson se colocou entre mim e os dois. Se a garota não tivesse reagido ninguém pensaria que era ela.

   - Cam?- ela estava realmente chorando e quando notei eu também estava.

   - Deixe-a ir. - a voz da tenente tomou um tom autoritário que eu não tinha ouvido antes.

   - Não.

   - Você está cercado, não vamos dar um fim mais trágico a essa história. - a tenente Johnson disse - Deixe- a ir Marc.

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