Welcome home, honey

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Narrador*

   Foi um dia normal,uma manhã normal, Annie foi a escola após ter voltado de uma viagem a NY com Cameron. Almoçou com seu amigo, Lucas, um almoço  que atraía atenção por um par de adolescentes estar jogando batata frita um no outro.

   - Está entregue - Lucas disse a deixando na porta da casa dela.

   - Obrigada, pelo almoço - ela sorriu e deu um beijo na bochecha dele e saiu do carro.

   - E o macho? - ele perguntou rindo.

   - Chega mais tarde. Tchau, Lucas.

   - Tchau, An. - ele deu partida no carro enquanto ela entrava sorrindo em casa sem imaginar o que a esperava.

   Ela entrou na cozinha se deparando com sacolas de supermercado, Hannah tinha feito compras, compras de doces.

   - Ela parece ter doze anos. - Annie disse para si mesma. - Nana. - ela subiu as escadas chamando por sua amiga. Que não respondeu, mas a porta estava entreaberta - Nana? - ela abriu a porta e se deparou com sua melhor amiga sentada na cama com as mãos amarradas nas costas e um pano na boca. Hannah chorava compussivamente e fazia não com a cabeça - Mas que diabos - ela declarou quando finalmente conseguiu soltar o pano da boca da amiga.

   - Annie, corre tem um garoto aqui ele disse que era seu amigo...

    - Ai meu Deus... - ela se apressou com um filme na cabeça dela, um que não tinha um bom final.

   - An, ele tem uma arma ele disse que vai te levar você tem que correr.

   - Não sem você. - No momento a garota não sabia de onde vinha a calma normalmente quando se tratava dele toda a calma era perdida.

   - Hannah. - as meninas ouviram uma voz familiar chamado e correram escada abaixo.

   - Nash - a garota abraçou o namorado com força .

   - Nash, você precisa tirar ela daqui agora. - Annie disse de maneira autoritária. - Nana, ele te machucou?

   - Não, An, mas se ele te encontrar vai te machucar.

   - Do que vocês estão falando?

   - Não dá tempo de explicar - Annie disse admirando a preocupação dos amigos. - A gente precisa sair daqui...

   - Acho melhor os três pararem com os planos agora. - Annie ouviu a voz que gelava sua espinha e a colocava desesperada, de medo.

   - Marc... - ela disse baixo com o coração na boca.

   - Achou mesmo que ia terminar daquele jeito? - ele perguntou com seus olhos azuis brilhando. - Os três no sofá agora.

   - Marc, o seu problema é comigo, os deixe, por favor.

   - Você deve achar que eu sou burro, não é? - ele a olhou com uma feição animalesca que só signifivaca raiva. - Eu deixo eles soltos e eles chamam a polícia... Onde está aquele seu namoradinho? - ele perguntou a puxando pelos cabelos, ela não controlou o espasmo de dor.

   - Que inferno - Nash disse se levantando - Quem você pensa que é? Solte a.

   - Eu sou o cara armado. - Marc exibiu a arma que portava. - E se você não ficar na sua vai ser o cara baleado, então senta aí. - Hannah puxou o namorado pelo braço o fazendo se colocar do lado dela no sofá. - Quem é esse Annie? Outro cara para quem você andou abrindo as pernas?

   - Ele é meu amigo, Marc, por favor o deixe ir.

   - Depois de nós, eu posso até considerar em deixá-los vivos, só para ter alguém para contar a história para o seu namoradinho, como eu queria que ele estivesse aqui. - O garoto disse olhando para nada  mais que a própria arma - Ia pregar uma bala no meio da testa dele.

   Annie antes já estava desesperada por medo de que o garoto fizesse algo que machucasse seus amigos, mas a menção de machucar Cameron a atingiu mais forte do que qualquer ação física que ele já tinha antes a submmetido.

   - Marc... Por favor, para.

   - Eu vou te levar comigo e juro que mato qualquer um que tentar me impedir. - Nash olhou com um ódio extremo a Marc e eu tive medo da sua atitude e da reação de Marc que sem sombra de dúvidas seria uma mira perfeita. Não podia arriscar. E Gi poderia chegar a qualquer momento. Eu tinha que fazer o certo.

   - Tudo bem, deixe os ir.

   - Nós já falamos sobre isso, Annie.

   - Eles não chamarão a polícia. - ele ergueu as sobrancelhas em desconfiança. - Eu vou de livre e espontânea vontade.

   - Sempre soube que você voltaria comigo - Marc disse com um sorriso doentio. Nash se remexeu no sofá sua cabeça girava tentando traçar um plano.

   - Annie, você não pode fazer isso.

   - Não, Nash, eu tenho.

   - Você não pode eu não vou te deixar fazer isso.

   - Você não precisa deixar, Nash - ela falou com a voz elevada tudo que estava fazendo era proteger os dois. - Eu vou, Marc, vamos.

   Ela foi até a porta já a abrindo, tremendo e segurando as lágrimas. Ela só pensava no que poderia acontecer aos dois ou á prima e o namorado caso chegassem e mais ainda temia por medo de que quem ela realmente amava aparecesse, mas a última coisa que ela queria que acontecesse aconteceu.

   Nash se levantou de subitamente, aos olhos de Annie a cena ocorreu em câmera lenta, Marc se virou levado pelo barulho e sem pensar apontou a arma a tempo de Hannah impedir que a bala se enterrasse na cintura do namorado entrando nela. Tudo que Annie fez foi gritar, evidentemente exprimindo dor ódio medo e acima de tudo tristeza, a amiga levara um tiro na barriga por sua causa e por isso ela jamais poderia se perdoar. Ela tentou voltar, mas Marc estava do seu lado e mesmo com todo o esforço que fazia e gritos que soltava, ele continuava sendo mais forte e a tomou quase carregada colocando-a no carro e ouviu o grito da amiga. Um grito que chamava seu nome.

   As lágrimas invadiram o rosto da garota que observava a casa ficar para trás chorava compulsivamente.

   - Não chore - Marc disse calmo e até carinhoso - Estamos juntos tudo ficará bem.

   - Nunca - ela não mediu o ódio nas suas palavras - nunca mais me toque novamente, ou eu te mato. Eu juro que te mato.

   - Vamos ver o que você vai falar... - ele perdeu completamente o tom calmo e voltou ao ódio.

   Passaram-se horas e ela se recusava a dormir, só chorava e temia talvez nunca mais conseguir parar de fazê-lo. Depois de muita estrada ele finalmente parou, parou de frente a uma casa que ela jamais vira e que se encontrava isolada de tudo. Temeu o que aquilo significava.

   - Bem vinda a casa, querida. - as palavras soavam doces, mas nada tiraria o olhar de loucura daqueles olhos azuis, o rosto dele se comprimiu em um sorriso doentio e Annie fez o que não fazia a muito tempo, orou - Desça ou te arrasto para fora.

   Ela desceu sem dizer uma palavra, agora não mais chorava, mas agora o seu temor era outro. Nunca mais se livrar de o que quer que fosse acontecer.

   - Você sentiu minha falta não sentiu? - ele perguntou com a loucura refletida em seus olhos azuis ela permaneceu calada. - Está sem palavras? Sei que sentiu saudades, eu também senti, e agora vou matá-las. Porque não se despe?

   Ela não se moveu, mas com um passo na direção dela ela se encolheu.

   - Não fuja de mim. - ele disse em um acesso de fúria. A puxou para si com uma força descomunal. Rasgou-lhe as roupas ela tentou fugir e ele a agarrou pelos cabelos. - Disse para não fugir.

   - Me deixa ir! - ela gritou desesperada.

   - Nunca mais.

   Ela gritou. Gritou de dor e desespero, lutou com toda a sua força, mas toda a sua força não era suficiente, mesmo imobilizada a mercê dele continuou gritando, até que não havia mais ar em seus pulmões, até que tudo que restou era dor, e quando não tinha mais fôlego, chorando, desviou o rosto e orou de novo, pedindo que Deus tivesse misericórdia e a levasse, que ela morresse. E pelo menos o seu mundo apagou.

Best MistakeOnde histórias criam vida. Descubra agora