Christopher: Rupert saiu fora. – Avisou, ao chegar no treino.
Haviam se passado muitos dias desde o aniversário de Maite. Muitos, diversos, variados e sortidos. O próximo jogo estava se aproximando, e era contra alguém da Ivy League. Alfonso quase vomitou o estomago, mas ainda não era Stanford. Ele só precisava se preocupar com Harvard. Por enquanto.
Christian: É o que?! – Gritou, se levantando.Christopher: Pediu pra sair. Disse que tem coisas que interessam mais a ele que o basquete. Não quer continuar. – Concluiu.
Alfonso: Ele não pode fazer isso. Nós temos um jogo pela frente.
Christian: E isso significa mais testes, não há tempo, Christopher! – Disse, exasperado.
Christopher: PORRA, O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA? OBRIGUE ELE A JOGAR? – Rugiu, irritado.
Christian: Harvard. – Disse, tentando pensar - Nós vamos perder. Sua grande era vai cair. E eu NÃO vou agüentar seus lamentos depois. – Avisou – Prendesse ele. Chamasse a direção. Nós temos 1 semana e meia, e estamos sem um pivô.
Christopher soltou um som, uma mistura de um gemido descrente e um riso irônico. Alfonso sabia que pro amigo, ter sua dinastia invicta de vitórias manchada, era simplesmente inaceitável.
Christopher: Dos anos em que eu estou aqui. Desde que eu sou capitão. As dezenas de jogos. Você já me viu perder algum jogo, ou estar beirando alguma derrota? – Perguntou, duro.Christian: Não. – Christopher fez uma reverencia – Mas eu nunca vi você levar um time pra quadra sem um pivô. – Completou.
Christopher gemeu, revirando os olhos e pondo o rosto na mão. Alfonso respirou fundo, tentando pensar. Então seu olhar caiu em Robert. O ruivo não dava a mínima pra conversa; pelo contrário, ele observava, distraído, a aliança de compromisso no anular da mão direita. Aparentemente não foi só Alfonso que percebeu.
Christian: E você? – Perguntou, arremessando uma bola em Robert. Mas o outro era muito bem treinado e tinha ótimos reflexos; parou a bola antes de ser atingido.Robert: Não sei pra que o pânico. – Ele disse, alisando carinhosamente a aliança.
Christopher: Eu vejo alguns motivos. – Disse, exasperado.
Robert: Nós temos Pedro. – Disse, como se explicasse que 2 mais 2 somam 4.
Alfonso: Não temos, não. – Disse, instantaneamente.
Christopher: Nós temos, sim. – Disse, com os olhos brilhando como um cego que pela primeira vez vê a luz.
Alfonso: Definitivamente não. – Negou, se apavorando.
Christian: Definitivamente, sim. Pedro era o pivô, Christopher, quando entramos. Um polimento e vai estar brilhando. – Disse, a expressão tensa sendo substituída por um sorriso radiante.
Alfonso: Ele não vai aceitar. – Rebateu, e Christopher o encarou. Christian ergueu o rosto– Não vai querer jogar.
...
Pedro: Mas é CLARO que eu quero jogar. – Respondeu, de pronto, com um sorriso iluminando seu rosto.
Robert: Fechado! – Exclamou, e pulou no colo de Christian, que riu, eufórico.
Christopher: Sinto muito. – Murmurou pra Alfonso, que gemeu, nauseado – É o único modo. Eu não vou perder. – Concluiu, convicto.
Christian: Eu não. – Zombou, enquanto começava a dançar um tango engraçado com Robert.
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Closer - Perto Demais
FanfictionVersão original, concluída em 2010. Não disponível para download ou adaptações. Todos os direitos reservados. Contém material extra, dividido em 3 partes, a ser publicado em separado deste livro.