Véu XIX

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— Que ela seja a última amazona a morrer, enquanto a gente viver. - Disse Safo.

No dia seguinte, a frente de algumas amazonas, jazia o corpo da pequena Reira, a breve guerreira de Equulus. Todas as Bestas Celestiais estavam ali, Ruka as acompanhava. E algumas outras mulheres da vila também foram ao local a prestar condolências a jovem.

Sora se aproximou e ateou fogo na jovem discípula falecida. As labaredas levavam a memória da vida de Reira até o céu.

Quando de repente, as mulheres ali reunidas, sentiram um cosmo diferente, vindo da floresta a suas costas. Era um cosmo misterioso, de ninguém que elas conheciam. Desta mesma mata, cinco flechas vieram cruzando o ar em direção ao grupo reunido a pira funerária. Cada uma delas tinha um alvo específico, as quatro feras celestiais e Ruka. De pronto, Himiko, Alcione, Ruka, Tove e Sora, foram rápidas o suficientes para pegar as flechas no ar. Tove instigada, correu em direção de onde flecha veio, mas foi interrompida por Alcione.

— Se acalme, Tove. Não é ninguém querendo nos matar. - Disse a guerreira de Coma de Berenice.

— Mas veja, Alcione, o tamanho desta flecha! - Tove mostrou a flecha, longa, maciça e negra, mais parecendo um arpão.

— Justamente. Se alguém quisesse nos matar, sentiríamos o cosmo ameaçador e não saberíamos de onde vinham as flechas. Isso aqui - Alcione mostrou sua flecha. - Não foi um ataque, foi um aviso.

— De quem? - Tove estava exasperada.

— Só podem ser as flechas de Ártemis. - Constatou Himiko - Fomos escolhidas como as Plêiades, as guardiãs da deusa da caça.

Todas olhavam para Ruka, que mesmo sem armadura, também fora escolhida. Ruka olhava incrédula para a flecha.

No entanto, Sora partiu a flecha e jogou no chão.

Saint Seiya - Amazonas Parte I: Além do VéuOnde histórias criam vida. Descubra agora