Maurizio - Juiz e Capo - Duologia Irmãos De Luca - Livro 1

Capítulo 6 - Sinceridade

Não meço limite, distância. Faço qualquer coisa pra não te perder 💕

Martina Greco 

Hoje é sábado e o resto da semana eu não vi meu namorado, eu não sei o que está acontecendo mas é grave. Mia veio aqui em casa para me felicitar e dizer o quão feliz estava, por finalmente eu e seu filho estarmos juntos e numa dessas ela me contou que eles estão sobre pressão. Ela não é muito ligada nos assuntos da máfia, pois segundo ela seus filhos não a querem metida nisso. Ele me ligou todos os dias, mas não nos vimos e isso tem me deixando agoniada e com muita saudade dele. 

Depois do nosso almoço aquele dia fotos nossas juntos estão em todos os lugares, eu recebi ligações de algumas revistas para falar sobre nossa relação, até me pediram para fazer um ensaio com ele, coisa que jamais vai acontecer. Ele não faz ideia dessas ligações, pretendo contar para ele ainda hoje, já que ele me chamou para ir até sua casa jantar e não neguei já que estou louca para ficar com ele. 

Daqui a pouco minhas férias acabam e eu volto para minha rotina, já tenho eventos e fotos para marcas importantes. 

Agora estou no meu carro indo até a casa do meu namorado, casa essa que eu nunca fui e estou indo hoje pela primeira vez. Ao chegar em frente ao um grande portão de ferro, do lado de fora tem dois homens de preto que se aproximam da minha janela. 

-Senhorita Greco? - ele olha pra mim e pro celular em sua mão. 

-Sim, sou eu. 

Ele pede para abrirem os portões e depois volta a me olhar. 

-Perdão madame, ordens do senhor De Luca. - fala. - A senhorita tem acesso livre aqui, nunca mais a barraremos.

-Não precisa se desculpar, está tudo bem. - sorriu pra ele. - Obrigada! 

-A sua disposição. 

Eu entro na propriedade e me espanto com o tamanho, não é grande como a mãe dele mas é enorme. Sua casa é isolada e entendo o porque de tantos seguranças, tem seguranças armados andando sobre toda a propriedade e sei que terei que me acostumar com isso. A porta da frente é aberta por um homem de quase dois metros, ele me dá passagem e entro. 

-Onde está Maurizio? - pergunto. 

-Está fazendo algumas ligações, disse para a senhorita o esperar na sala de estar. Posso? - pergunto apontando para minha malinha de mão. 

-Sim, obrigada! - sorrio. 

-Me siga, por favor. 

Ele me leva para a sala de estar onde tem uma mulher com um uniforme, ela me olha de cabeça baixa. 

-O que deseja beber madame? - pergunta. 

-Martina, me chame assim. - digo.

-Não, pode continuar a se referia a ela como senhorita Greco ou madame. - Maurizio surgi se metendo na conversa. - Traga dois copos de suco, agora! - ordena pra moça que sai praticamente correndo. 

-Não precisa falar com ela assim. - olho pra ele chateada me levantando. 

-Eu não sou amigo dos meus funcionários, pequena aprenda isso. - ele me puxa pelo braço. - Agora chega de falar disso, quero um beijo seu. - pede. 

-Vem pegar. - passo meus braços pelo seu pescoço.

-Você está linda, minha menina. - me elogia enquanto cheira meu pescoço. - Eu senti saudade e não gosto da sensação. - coloca sua mão esquerda entre meus cabelo e puxa de leve.