Konohagakure

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Hashirama: ─ Ainda bem que na viagem, ocorreu tudo certo. 

Tobirama: ─ Mano, por que trouxemos ela para cá, logo para o escritório? Não deveríamos levá-la ao hospital? 

S/n: ─ Não, por favor! Eu não gosto de hospital. 

Tobirama: ─ Você tem que ir, vai melhorar bem mais rápido se for para lá. 

S/n: ─ É que… não tenho boas memórias relacionadas à hospitais. 

Tobirama: ─ S/n… 

S/n: ─ Por favor, Tobirama-sama. 

Tobirama: ─ Mas...

Hashirama: ─ Tobirama, deixa. 

Tobirama: ─ Você vai fazer os gostos dela? 

Hashirama: ─ Se ela não quer ir, não posso obrigá-la. 

Tobirama: ─ Ah, tudo bem. Então, o que faremos? 

Hashirama: ─ Madara. 

Tobirama: ─ Madara? 

Hashirama: ─ Tem como chamar ele? 

Tobirama: ─ Ah, aquele Uchiha. 

Hashirama: ─ Não revire os olhos, Tobirama. Ele é o único que pode nos ajudar. 

Tobirama: ─ É, fazer o quê. 

Hashirama: ─ E aí, tem como você chamar ele para mim? 

Tobirama: ─ Não posso. 

Hashirama: ─ Por que não? 

Tobirama: ─ Estou segurando a garota, minhas mãos estão ocupadas. 

Hashirama: ─ Eu desocupo elas. Pronto, peguei a s/n. 

Tobirama: ─ Aff! Vou ter que chamar aquele Uchiha. Não prometo ter boa educação. 

Hashirama: ─ Tobirama, não começa! 

Tobirama: ─ Tá, já vou indo. ─ Tobirama saiu da sala e fechou a porta com força. 

Hashirama: ─ Bem, s/n, vou deixar você sentada nesta cadeira aqui enquanto eu vejo alguns papéis que estão na minha mesa. A cadeira não é muito confortável, mas é a que tem. Consegue ficar em pé? 

S/n: ─ Não sei. ─ Coloquei ela em pé e apoiada no meu corpo, mas na hora que a soltei, tive que segurá-la, pois vi que ela ia direto no chão. 

S/n: ─ É, eu não consigo. Obrigada por me segurar. 

Hashirama: ─ Se eu não fizesse isso, Mifune arrancaria um órgão meu. 

S/n: ─ Quê?! Hokage-sama, está preocupado com o que ele vai fazer? 

Hashirama: ─ Tô brincando, eu não deixaria você cair. Pronto, agora meus braços podem descansar um pouco. ─ A deixei sentada na cadeira que ficava do lado da que costumo sentar. 

S/n: ─ Shodaime-sama, o que está fazendo?! 

Hashirama: ─ Só estou tirando a armadura que Mifune me emprestou. Ao contrário do País do Ferro, aqui é bem quente, já não preciso mais dela. Achou que eu estava fazendo o quê? 

S/n: ─ Não é nada. ─ Ela desviou os olhos dos meus e começou a encarar os próprios pés, e vi que tentava esconder o rosto vermelho. Essa garota... nem quero saber no que estava pensando.

Hashirama: ─ Agora que já me livrei dessa armadura, vou procurar um lugar para você ficar. 

S/n: ─ Shodaime, quem é Madara? ─ Parei de folhear um livro quando ela me fez essa pergunta. 

Hashirama: ─ É o meu melhor amigo. Ele tem um bom controle de chakra e pode atuar como médico, é ele que vai te ajudar a se recuperar. Foi por isso que pedi para o mano ir procurá-lo. 

S/n: ─ Ah, entendi… e por que o Tobirama-sama não gosta dele? 

Hashirama: ─ Ele não confia nos Uchihas. 

S/n: ─ Por quê? 

Hashirama: ─ É… 

─ Cheguei, trouxe o Madara. ─ Tobirama entrou escancarando a porta, nem deu tempo de começar a explicar para a s/n sobre os clãs. Mas foi melhor assim, eu não queria falar sobre algo que já está no passado. 

Madara: ─ Hashirama, o que aconteceu? 

Hashirama: ─ Ela ─ Apontei com os olhos na direção da s/n ─ Preciso que você trate dela com seu ninjutsu médico por um tempo indeterminado. 

Madara: ─  ...

Hashirama: ─ Madara?... Madara? 

Tobirama: ─ Acho que ele caiu em um genjutsu. Tá até babando. 

Hashirama: ─ Madara! ─ Gritei. 

Madara: ─ An? O que foi? 

Hashirama: ─ Escutou o que falei? 

Madara: ─ Sim. ─ Ele continuava encarando a s/n. 

Hashirama: ─ Então, o que eu disse? 

Madara: ─ Você quer que eu cuide dela. 

Hashirama: ─ Como médico, ouviu? 

Madara: ─ É, isso aí. 

Tobirama: ─ Mano, já achou um lugar para ela? 

Hashirama: ─ Já. Vamos levá-la para este endereço. ─  Levantei e entreguei o papel para ele. 

Tobirama: ─ Quer que eu a leve? 

Hashirama: ─ Não, deixa que eu faço isso. Só arrasta o Madara, ou ele vai ficar aí, parado, que nem um idiota. 

Tobirama: ─ Okay. Madara, acorde, já vamos sair. 

Madara: ─ Estou acordado. 

Tobirama: ─ Não parece. 

Hashirama: ─ Vocês dois, por favor, não briguem. 

Tobirama: ─ Não vou. 

Madara: ─ Nem eu. 

Hashirama: ─ Bom mesmo ─ Peguei a s/n no colo e saímos da sala. 

Todos os habitantes de Konoha que conseguiam nos ver, paravam para olhar e tentavam entender o que estava acontecendo. 

Tobirama: ─ Os aldeões estão curiosos em saber de onde que tiramos a s/n. 

Hashirama: ─ Ah, os rumores já vão começar. 

Madara: ─ Uma hora ou outra, eles vão saber. 

Hashirama: ─ Sim, mas agora não posso dar explicações, temos que cuidar dela primeiro. 

S/n: ─ Já chegamos? 

Hashirama: ─ Quase. 


[...] 




Hashirama: ─ Nii-san, pega a chave do meu bolso e destranque a porta. 

Tobirama: ─ Ok. ─ Entramos na casa e subimos para o quarto do andar de cima. Cuidadosamente, coloquei a s/n na cama e fiquei olhando para o rosto dela. 

Hashirama: ─ Madara? ─ Olhei para trás e não vi ninguém ─ Mano, cadê o Madara? 

Tobirama: ─ Ele foi na casa dele para pegar algumas coisas que pode precisar. Como você o chamou às pressas, ele veio sem nada, pois não sabia o que você queria. 

Hashirama: ─ Entendi, vamos esperar ele voltar. 

Um Amor Quase Inatingível 《Hashirama》Onde histórias criam vida. Descubra agora