Sentinela

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Uma semana já tinha se passado e nada da carta do daimio chegar. E como sempre, eu estava treinando de manhã bem cedo. 

Okisuke: ─ Oe, s/n. Ei, cuidado com essa espada!!! ─ Gritou recuando para trás. 

S/n: ─ Desculpa, eu não vi você chegar. ─ Por um triz, quase que corto a cintura dele no giro que dei. ─ O que foi?

Okisuke: ─ Mifune-dono está te chamand…

S/n: ─ Ok, obrigada. ─ Guardei a espada na bainha e saí correndo. A ansiedade era tanta que até deixei o Okisuke falando sozinho. 

• • •

S/n: ─ Cheguei! ─ Entrei correndo e quase caí na sala que Mifune usa para trabalhar. 

Mifune: ─ Ei, se acalma! ─ Dizia me entregando uma carta. Olhei o lacre e nele tinha o mesmo brasão de antes. Quando terminei de ler, pulei agitada e dei um jeito de abraçar Mifune que estava sentado atrás da mesa.  

Mifune: ─ Você está me apertando muito forte, s/n. 

S/n: ─ Desculpa, me empolguei ─ O soltei. 

Mifune: ─ Pela sua animação, parece que as coisas deram certo.  

S/n: ─ Sim, a lei já foi retirada e eu já posso ser uma samurai!

Mifune: ─ Ele falou alguma coisa sobre você fazer parte da guarda pessoal dele?

S/n: ─ Não. 

Mifune: ─ Sendo assim, você irá trabalhar sob as minhas ordens. Não é para fazer o que bem entende igual ao que você faz, ouviu? 

S/n: ─ Hai. 

Mifune: ─ Vou mandar fabricar uma armadura que sirva direito em você e vou arrumar novas espadas para você usar. 

S/n: ─ Er... eu gostaria de continuar usando a katana do meu pai, então eu só preciso de mais uma espada. 

Mifune: ─ Certo. Fique preparada porque mais tarde, você irá conhecer melhor como as coisas funcionam por aqui. 




Algumas semanas depois...




S/n: ─ Me chamou?

Mifune: ─ Sim, chegou outra carta do daimio. ─ Ele me entregou sem desgrudar os olhos dos papéis que estava escrevendo e assinando.

S/n: ─ Você me parece bastante ocupado hoje. 

Mifune: ─ Sim, eu estou enviando os avisos para as cinco grandes nações. A reunião já está bem próxima ─ Sorri ao lembrar que finalmente vou poder ver o hokage depois de todos estes infinitos meses ─ Qual o motivo dessa felicidade toda?  

S/n: ─ Achei que nem iria perceber por estar concentrado demais nesses papéis.

Mifune: ─ Eu vi de relance.

S/n: ─ Não é nada. Eu posso ter a função de guarda durante a reunião?

Mifune: ─ Pode, não vejo problema algum. 

S/n: ─ Obrigada. ─ Ele pousou o pincel do lado do tinteiro e olhou no fundo dos meus olhos. 

Mifune: ─ Eu andei te observando… você realizou seu sonho, mas por que não parece estar feliz do tanto que deveria estar?

S/n: ─ Isso… é meio complicado.

Mifune: ─ Quer me contar alguma coisa?

S/n: ─ Na verdade, eu quero te fazer uma pergunta. 

Um Amor Quase Inatingível 《Hashirama》Onde histórias criam vida. Descubra agora