Suposta briga

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Eu não poderia levar o coelho na gaiola, pois ela era muito grande, então, peguei uma caixa de papelão jogada na casa, fiz alguns furos e o coloquei lá dentro.

Hashirama e eu chegamos ao mesmo tempo e ele trazia consigo o Haru-chan.

Hashirama: ─ Bom dia, s/n.

S/n: ─ Bom dia. Vejo que trouxe o Haru-chan, eu estava morrendo de saudades dele ─ Deixei, com cuidado, a caixa no chão e abracei o cachorro.

Hashirama: ─ S/n, você só ficou um dia longe dele.

S/n: ─ Para mim foi um ano ─ Sorri.

Hashirama: ─ Ontem, esqueci de trazê-lo.

S/n: ─ Verdade, anteontem você disse que o traria.

Hashirama: ─ S/n, o que tem nessa caixa? ─ Perguntou curioso.

S/n: ─ Tcharammm! ─ Abri a caixa e mostrei o coelho.

Hashirama: ─ Ah, então você também resolveu trazê-lo. Vai ser melhor deixar o coelho fora dessa caixa, né? ─ Perguntou enquanto amarrava o Haru em uma árvore. 

S/n: ─ Sim, você pode fazer aquele cercado com raízes que você fez ontem?

Hashirama: ─ Posso. ─ Quando ele terminou, coloquei o coelho lá dentro.

S/n: ─ Que estranho.

Hashirama: ─ O quê?

S/n: ─ Ontem, ele se assustou com um cachorro, mas não se assustou com o Haru-chan.

Hashirama: ─ O Haru é muito amigável ─ Sorriu ─ Acho que eles vão ser bons amigos.

S/n: ─ Espero mesmo ─ Retribui o sorriso.

Hashirama: ─ Seu coelho já tem um nome?

S/n: ─ Tem.

Hashirama: ─ Qual?

S/n: ─ Habi.

Hashirama: ─ Habi? Que nome diferente, o que significa?

S/n: ─ Não tem um significado, eu só juntei sílabas.

Hashirama: ─ Ah, entendi. E de onde você tirou essas sílabas?

S/n: ─ Não vou falar.

Hashirama: ─ Por que não?!

S/n: ─ Porque você vai rir de mim.

Hashirama: ─ Não vou.

S/n: ─ Promete?

Hashirama: ─ Prometo.

S/n: ─ Você prometeu, hein?

Hashirama: ─ Sim s/n, eu não vou rir.

S/n: ─ Habi é uma junção das sílabas de dois nomes. "Ha" de Hashirama e "bi" de To-bi-rama.

Hashirama: ─ Mas por que escolheu juntar nossos nomes?

S/n: ─ Por que vocês se tornaram pessoas importantes na minha vida. E essa importância tomou a forma de nome que será do coelhinho, que também é bem importante para mim.

Hashirama: ─ S/n, você é tão fofa. ─ Eu é que costumo abraçá-lo, mas desta vez, foi ele. Não sei porque, mas lembrei do pesadelo que tive, aproveitei o momento e o apertei ainda mais. ─ S/n, você está me apertando muito.

S/n: ─ Desculpa ─ O soltei.

Hashirama: ─ Você está bem? Por que chora?

S/n: ─ Eu não estou chorando, foi um cisco que caiu. ─ Passei a mão no olho fingindo ter alguma coisa.

Um Amor Quase Inatingível 《Hashirama》Onde histórias criam vida. Descubra agora