Jigokudani

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P.O.V ON: HASHIRAMA 

Me encontrei com a s/n-chan pela manhã e partimos rumo à Ilha Nanakusa. Não poderíamos perder muito tempo, pois ela fica fora dos limites do País do Fogo e ele é muito grande para percorrer.

No trajeto todo, nós conversávamos e ríamos apesar de tudo que está acontecendo, eu só queria aproveitar para guardar estes últimos momentos. Por um segundo, eu tinha até me esquecido que esses dois dias seriam os últimos em que vou tê-la aqui em konoha, que vou tê-la perto de mim. Espantei esse pensamento e voltei a observá-la falando animadamente. 




Horas depois...




P.O.V ON: S/N

Hashirama: ─ S/n-chan, já está de noite, precisamos descansar para continuarmos amanhã. 

S/n: ─ Já estamos perto da ilha?

Hashirama: ─ Já, falta pouco. 

S/n: ─ Que alívio, andamos e corremos tanto que meus pés estão doendo bastante. 

Hashirama: ─ Vou arrumar um lugar para você descansar. 

S/n: ─ E você?

Hashirama: ─ Vou descansar um pouco agora, pois vou ter que fazer a vigia noturna. 

S/n: ─ Não toda, eu vou fazer também, você não deve ficar com o trabalho todo para si, devemos revezar. 

Hashirama: ─ E os seus pés? 

S/n: ─ Eles vão melhorar. 

Hashirama: ─ Venha, vamos caçar uma área entre as árvores para eu fazer uma espécie de barraca. ─ Segui caminhando atrás dele. Eu só não entendo o porquê dele querer fazer essa barraca, mas… tudo bem. 

S/n: ─ Não vamos dormir que nem nas missões? Encostados nas árvores? 

Hashirama: ─ Neste lugar que estamos, faz muito mais frio do que no país do Fogo, então, vamos ter que nos abrigar em algum lugar. E também, eu não posso ficar saindo muito da vila, pode até haver uma outra invasão se descobrirem que não estou lá. ─ Dizia tirando alguns cipós que impediam a nossa passagem. 

S/n: ─ Entendo.  

Hashirama: ─ Esse vai ser o lugar, ele é perfeito ─ Hashi parou de repente e eu acabei esbarrando nas costas dele. ─ Você está bem? ─ Perguntou preocupado.

S/n: ─ Estou, eu acho. ─ Vi sangue cair na minha blusa e rapidamente coloquei a mão no nariz. 

Hashirama: ─ Aqui, pegue um pouco de água. ─ Ele me entregou o cantil que carregava. Lavei a região e depois sequei com um pedaço da atadura do meu braço. 

S/n: ─ Hashi-sama, por que parou de repente? Eu quase perdi o meu nariz! ─ Exclamei um pouco irritada. 

Hashirama: ─ Desculpa, foi sem querer. ─ Disse abaixando a cabeça ficando deprimido. 

S/n: ─ Por favor, não fique assim ─ O abracei. 

Hashirama: ─ Eu não queria te machucar. 

S/n: ─ Eu estou bem ─ Falei acariciando seus cabelos.

Hashirama: ─ Então eu também fico bem ─ O larguei e ele já tinha voltado ao normal. 

S/n: ─ O que estava dizendo sobre o lugar?

Hashirama: ─ Ah, sim! Esse lugar é perfeito porque não é muito longe da nossa rota, mas também não é muito suscetível aos inimigos... Mokuton: Mokujōheki! (Liberação de Madeira: Bloqueio da Parede de Madeira!) ─ As raízes surgiram do chão e se transformaram nos pilares da cúpula. 

Um Amor Quase Inatingível 《Hashirama》Onde histórias criam vida. Descubra agora