Como passei um mês inteiro treinando que nem uma condenada, nem tive muitas dores musculares quando acordei. E agora nem sei como vou levantar amanhã de manhã sem um despertador. Hoje mesmo, o quebrei em um ataque de raiva. O motivo: ele não deixou com que o Hashi-sama completasse a frase. Há mais de um mês que venho tentando descobrir e esse alarme sempre me atrapalha.
Depois de dar comida ao Habi-chan, o soltei pela casa. O espaço da gaiola não é muito adequado para ele passar o dia todo preso, ele precisava andar um pouco. Sentei no sofá da sala e fiquei assistindo TV, mas isso foi interrompido quando escutei um Uchiha batendo na porta.
Madara: ─ S/n-chan, abre a porta.
S/n: ─ Bom dia, Mada-sama, o que faz aqui?
Madara: ─ Tá fazendo alguma coisa?
S/n: ─ Estava vendo TV, por quê?
Madara: ─ Vim te chamar para dar uma volta, topa?
S/n: ─ Não estou fazendo nada mesmo, então vamos. Mas antes, entra, deixa só eu tirar esse pijama.
Madara: ─ Quer ajuda?
S/n: ─ Quero com o coelho, pegue e o coloque na gaiola. Ele está andando pela casa, vai precisar procurá-lo.
Madara: ─ Ah, você estragou tudo.
S/n: ─ Eu sei ─ Sorri ─ Daqui a pouco eu volto ─ Subi a escadas e fui trocar de roupa.
Quando voltei para sala, vi Madara fazendo muito esforço para pegar o Habi-chan, depois de alguns segundos, ele conseguiu pegá-lo.
S/n: ─ É impressão minha ou você usou o sharingan para pegar o coelho?
Madara: ─ Hoje ele está muito escorregadio ─ Disse desativado o sharingan.
S/n: ─ Espero que você não deixe o meu filho traumatizado.
Madara: ─ Não deixei, eu tive muito cuidado com ele ─ Sorriu.
S/n: ─ Bom mesmo. ─ Peguei o Habi-chan das mãos dele e o coloquei na gaiola ─ Estou pronta, já podemos ir.
[...]
S/n: ─ Mada-sama, eu sei que você e os Senjus já me ajudaram muito, mas eu só queria pedir mais uma coisa. Prometo que te pago quando eu receber o meu primeiro salário da missão.
Madara: ─ O que quer?
S/n: ─ Um despertador novo.
Madara: ─ O que houve com o outro?
S/n: ─ Eu quebrei ─ Sorri sem graça.
Madara: ─ Tá bom, vamos passar lá primeiro já que estamos a caminho. E que ser humano acorda cedo em pleno domingo?
S/n: ─ Eu ─ Levantei a mão ─ Então você também não deveria estar acordado a essa hora.
Madara: ─ Não consegui dormir.
S/n: ─ Percebi, você está com olheiras escuras, está precisando de um creminho. ─ Falei mexendo no seu rosto.
Madara: ─ S/n, sua mão é muito pesada, toca mais de leve.
S/n: ─ Tá bom, senhor sensível ─ Ri.
Voltei a prestar atenção na estrada. Mais um pouco e nós já estávamos chegando perto da agropecuária. Mesmo estando um pouco longe, consegui reconhecer uma pessoa. Hashirama estava no caixa e a atendente deu um jeito de tocar na mão dele de novo. Aquilo me incomodou num tanto, mas eu não podia deixar o meu ciúmes transparecer.
Quando passamos em frente do armazém, Hashirama-sama nos cumprimentou com um aceno e saiu carregando uma sacola.
S/n: ─ Mada-sama, para onde vamos? ─ Falei tentando não prestar atenção no Shodaime que estava mais à frente.
Madara: ─ Vou te levar para conhecer o Distrito dos Uchihas, você nunca foi lá, certo?
S/n: ─ Sim. Eu sempre quis saber como era.
Madara: ─ Aproveito e te levo para conhecer a minha casa ─ Piscou para mim.
S/n: ─ Ahhh, seu pervertido! ─ Dei um soco no ombro dele.
Madara: ─ Ai, essa doeu! Eu só queria que você visse e conhecesse a minha casa já que nunca foi lá, sua pervertida ─ Disse me contra-atacando.
S/n: ─ Então explica as coisas direito! ─ Falei rígida. No final, acabamos rindo da situação.
Os três se tornaram meus melhores amigos. Eu já não precisava ter tanta formalidade os chamado de "sama", mas isso virou uma mania e eu não sei como me desfazer dela. Até o Tobirama-sama com aquele jeito dele, às vezes, se soltava comigo, mas isso ainda eu não tinha me acostumado, pois o tempo todo, a expressão dele era neutra.
[...]
P.O.V ON: TOBIRAMA
Hashirama interrompeu minha concentração nos pergaminhos quando passou marchando pesado pela sala. Seu humor estava o oposto de mais cedo, antes de sair, ele estava alegre. Levantei e fui procurá-lo, o encontrei dando a ração que acabara de comprar ao Haru-chan. Ele estava em um completo silêncio, o que era muito estranho, pois sempre fazia muito barulho quando cuidava do cachorro.
Tobirama: ─ Aniki, por que está assim?
Hashirama: ─ Não é nada ─ Falou continuando de costas para mim.
Tobirama: ─ Hashirama, você voltou diferente, me diz o que aconteceu.
Hashirama: ─ A s/n-chan…
Tobirama: ─ O que tem ela?! ─ Falei preocupado.
Hashirama: ─ Ela estava toda sorridente e animada andando junto com Madara. Eles até fizeram algumas brincadeiras e tal.
Tobirama: ─ E o que tem de anormal nis… Ah, entendi. Hashirama, por que inventou de se apaixonar?
Hashirama: ─ Eu não estou apaixonado.
Tobirama: ─ Depois de uma dessa, você ainda quer falar que não está?
Hashirama: ─ Tudo bem, eu vou abrir o jogo. Eu realmente passei a ter um sentimento muito profundo por ela, ver ela com Madara me incomodou bastante. Eu não podia deixar eles perceberem, mas enquanto eles riam, eu estava me segurando para não pegá-la e trazê-la pelo braço.
Tobirama: ─ Nós ficamos bem próximos e viramos amigos, você sabe muito bem que isso é inevitável. Isso vai acontecer, uma hora vai haver uma aproximação. Com você acontece a mesma coisa, esqueceu?
Hashirama: ─ É, eu sei.
Tobirama: ─ Ah, uma estrangeira realmente mexeu na vida de todo mundo, até as aldeões acham que vocês tem algo. Eles viram vocês tão juntos e agora estão pensando nisso.
Hashirama: ─ O rumor está pela vila toda.
Tobirama: ─ É, está. Aniki, trate de não ter ciúmes dela com Madara e volte ao normal, ver você assim me deixa preocupado.
[...]
P.O.V ON: S/N
Madara me mostrou todo o Distrito e a sua casa. Era um lugar pequeno, mas arrumado, nós comemos alguma coisa e ficamos conversando a manhã inteira. Na parte da tarde, ele se ofereceu para treinar comigo. Porque amanhã, ele também irá fazer uma missão.
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Foi mal o bug ae kkkk Hashirama é o mais velho dos irmãos, é isso. Obrigada ao anjo q me corrigiu ^^
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Um Amor Quase Inatingível 《Hashirama》
FanficA vida de Hashirama e de s/n vai mudar depois da segunda reunião dos cinco Kages. Porém, os dois pertencem a países diferentes, e s/n tem um sonho utópico. Será que eles vão deixar essas duas coisas atrapalhar? Ou o destino vai caçar um meio de junt...