Perigo

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Dia seguinte 

Hashirama: ─ Bom dia, Mano! Como dormiu? 

Tobirama: ─ É meio difícil quando você não usa as suas próprias roupas. 

Hashirama: ─ Vamos ter que nos acostumar com essas. Ainda bem que Mifune achou estes uniformes que os samurais usam por baixo da armadura. Sem eles, estaríamos com a nossa roupa suja. ─ Falei pegando um prato e colocando um pão. Depois, peguei um chá quente para tomar o café da manhã; Tobirama fazia a mesma coisa. 

Seguimos para uma mesa que havia perto da cozinha com pratos e xícaras nas mãos. 

Tobirama: ─ É isso que dá quando se toma decisões sem pensar em tudo direito. 

Hashirama: ─ É só se acostumar com essas roupas. E foi você que deu a ideia de ficarmos aqui. ─ Mordi o pão. 

Tobirama: ─ É o jeito. 

Depois que comemos, Tobirama já ia dar uma volta pelo país, mas desistiu quando viu que Mifune estava se aproximando da gente. 

Mifune: ─ Que bom que vocês estão aqui. 

Tobirama: ─ Tem alguma novidade? 

Mifune: ─ Tenho. ─ Mifune arrastou uma cadeira e se sentou junto com a gente, na mesma mesa que tomamos o café. 

Hashirama: ─ O que descobriu? 

Mifune: ─ O Takeshi. No corpo dele, havia feridas, ou seja, significa que teve luta. 

Hashirama: ─ Pode ter vestígios do ninja que o atacou. 

Mifune: ─ Já encontraram. É um pedaço bem pequeno de roupa, e debaixo das unhas dele foi encontrado um pouco de tecido da pele do agressor. 

Tobirama: ─ Mas, os samurais sempre usam luvas, não? 

Mifune: ─ Sim, mas ele pode ter esquecido de colocar. Ele sempre fazia isso, até já perdi as contas das vezes que já reclamei com ele. 

Tobirama: ─ Entendo. 

Hashirama: ─ Cadê o pedaço da roupa? 

Mifune: ─ Aqui. ─ Ele colocou a prova sobre a mesa que estava embalado com um plástico transparente. Peguei e comecei a observar atentamente. 

Tobirama: ─ Não encontraram mais nada? 

Mifune: ─ Infelizmente, não. 

Hashirama: ─ Já vi esse pano em algum lugar. 

─ Já?! ─ Tobirama e Mifune falaram surpresos.

Mifune: ─ Onde? 

Hashirama: ─ Ah, não consigo lembrar. Tobirama, você também já viu? ─ Entreguei a prova para ele. 

Tobirama: ─ Não, nunca vi. Hashirama, você vai dar um jeito de se lembrar. 

Hashirama: ─ Vou tentar. 

•••

Mais tarde, o general me chamou para darmos uma volta. Tobirama nem pôde vir com a gente. Depois do almoço, ele sempre gosta de dormir. 

Mifune me fez colocar uma armadura que os samurais usavam. Ele disse que a minha não era adequada para lugares frios, e estava certo. Ontem, senti que a minha tinha ficado mais pesada. 

Tudo estava quieto e todos estavam em trios como o líder ordenou. Demos várias voltas e nada de estranho parecia acontecer. Isso era bom e preocupante: bom por todos estarem bem, e preocupante porque ficávamos apreensivos. 

Hashirama: ─ Este chakra, já senti antes. 

Mifune: ─ Que chakra? 

Tobirama usou seu Hiraishin no Jutsu (Jutsu do Deus Voador do Trovão) e apareceu segurando a s/n no colo. 

Hashirama: ─ Mano, o que houve? Por que está com a s/n? 

Tobirama: ─ Por que você está com essa armadura?! Ah, deixa para lá. O médico, ele é o cara de Konoha que usa o Jutsu de Transparência. 

Mifune: ─ Quê?! Isso é impossível! 

S/n: ─ Não, Mifune. Tobirama-sama, está certo. 

Hashirama: ─ Verdade!!! Agora que fui me lembrar. Ontem, quando fui se a s/n estava bem, o médico estava usando uma blusa de mesmo tecido. O rasgado era tão pequeno que ele nem notou. Tobirama, você encontrou o Takeshi já morto, certo? 

Tobirama: ─ Sim. 

Hashirama: ─ O médico deve ter capturado ele antes de atender a s/n, e ainda temos que nos preocupar com o ninja que usa o Jutsu de gelo.

Mifune: ─ Eu jamais pensei que o médico fosse fazer isso com a s/n e com o Takeshi. 

Tobirama: ─ Eu nunca fui com a cara dele e nós precisamos tirar ela daqui e rápido! 

Hashirama: ─ Por quê? Você não deu um jeito no samurai-médico? 

Tobirama: ─ Não. Eu tinha acabado de acordar quando senti um chakra estranho que vinha do quarto da s/n. Só usei o Hiraishin para tirá-la de lá, por pouco que ela não morre. 

Mifune: ─ Shodaime e Tobirama, como não temos tempo, preciso que vocês me façam um favor. 

Hashirama: ─ Pode falar. 

Mifune: ─ Já que ele ainda está aqui, a s/n não pode ficar no mesmo lugar que ele. Por favor, levem-na para Konoha. É só por alguns dias até que tudo se resolva por aqui, e também, não temos outro médico e ela precisa ficar cem por cento bem. Depois vou mandar alguém buscá-la. 

Hashirama: ─ Tudo bem, faremos isso.

Um Amor Quase Inatingível 《Hashirama》Onde histórias criam vida. Descubra agora