─ Eu cuido disso.
S/n: ─ Tobirama-sama?!
Madara: ─ Oi, s/n-chan, há quanto tempo?
S/n: ─ Quatro dias.
Madara: ─ Isso, longos quatro dias. ─ É impressão minha ou o Madara está esquisito? Ele está com um ar diferente… deve ser só impressão mesmo.
Tobirama: ─ Pelo visto, cheguei em uma boa hora. Segure isso para mim ─ Tobirama deu a caixa que estava segurando para Madara, que também segurava uma outra caixa. ─ Suiton: Suiryūdan no Jutsu! (Liberação de Água: Técnica do Projétil do Dragão de Água!)
Ao ver que o imenso dragão de água conseguiu imobilizar o Ibuse, Mifune entendeu o aceno que fiz e partimos para cima do animal. Deixamos o chakra nas nossas espadas bem comprimido como se fosse uma agulha e, ao mesmo tempo, perfuramos os órgãos necessários para que ele morresse.
Feito isso, sentei no chão para descansar um pouco, meu suor escorria por debaixo daquela armadura, mas uma coisa que não deveria acontecer, aconteceu. Eu acho que a salamandra deu um jeito de me cortar, minha perna estava adormecendo e, aos poucos, o resto do meu corpo estava ficando estranho. Chikushou! (Mas que droga!) Assim como o dono, essa salamandra causa problemas mesmo estando morta.
Madara: ─ Quantas pessoas se feriram?
S/n: ─ Talvez seja umas dezesseis ou dezessete por aí, e eu aqui.
Madara: ─ Que alívio, vai dar para todos. Pera, você também?!
S/n: ─ Não sei como aconteceu, mas meu corpo está ficando paralisado. Espera, como assim "vai dar para todos"?
Tobirama: ─ Em vez de trazermos a receita para ainda ter que preparar, nós já trouxemos tudo pronto. Konoha parou para dar prioridade ao País do Ferro. Para terminarmos o quanto antes, todo mundo se mobilizou. Deu muita sorte, hein, s/n, ainda bem que restava alguns mililitros do líquido do outro frasco.
Mifune: ─ Sinto muito por dar todo esse trabalho à Konoha, felizmente, tudo que estava relacionado ao Hanzō foi resolvido.
Tobirama: ─ Não considere isso como um trabalho, sempre vamos ajudar no que pudermos, não é assim que o mundo deveria funcionar?
Mifune: ─ Tem razão, muito obrigado. Agora vamos distribuir os contravenenos antes que o tempo acabe.
Uma hora depois…
S/n: ─ Então, Tobirama-sama, você não precisa se sentir culpado por não ter matado o Ibuse. Hanzō me disse que ainda haveria o risco da névoa de veneno se espalhar e matar todos àqueles que não tivessem máscaras. Por sorte, essa foi a melhor decisão que tomou.
Tobirama: ─ Fico mais aliviado. Você realmente tem uma recuperação admirável; na minha vez, a minha voz falhava, já você, ainda fala normalmente. É como da vez que você estava se recuperando em Konoha, foi tão rápido.
S/n: ─ Eu sempre me recupero rápido. Falando em Konoha… Tobirama-sama, como está o shodaime-sama?
Tobirama: ─ S/n, apesar de você conseguir melhorar rapidamente, recomendo para que não se esforce tanto, você ainda precisa guardar suas energias.
S/n: ─ Mas…
Tobirama: ─ Sem "mas", descanse, eu e um certo alguém precisamos ir.
S/n: ─ Mas já?!
Tobirama: ─ Já, nos vemos na próxima reunião. E vou levar o salamandra para outro lugar, deixá-la apodrecer no gelo não me parece uma boa ideia.
S/n: ─ Obrigada por tudo.
Tobirama: ─ Não há de que. Agora tenho que ir… vê se melhora. ─ Ele saiu do meu quarto e nem me deixou me despedir dele direito. Tobirama-sama, sei que está escondendo algo de mim… você não me engana. E o Madara ainda está esquisito, ele só falou comigo mais cedo e não veio me ver, por que ele também está assim?
P.O.V ON: TOBIRAMA
A s/n não pode saber que o Hashirama ainda está um pouco deprimido. Ele tenta focar no trabalho, mas sempre esquece de algum detalhe, mas, mesmo assim, ele deve manter a mente ocupada para ficar melhor. E também, ele me pediu para que eu não contasse nada.
Eu não deveria me intrometer nisso, mas tenho certeza de que a s/n gosta dele, porém, ele não consegue ver. Eu queria poder pegar aqueles dois e colocá-los cara a cara dentro de um lugar fechado só para que possam se resolver, mas sei que não devo forçar as coisas, tudo deve fluir no seu tempo.
Tobirama: ─ Ei, já que tudo já se resolveu por aqui, vamos embora. ─ Madara estava distraído vendo o horizonte completamente branco pela neve.
Madara: ─ Ok.
Tobirama: ─ Logo você não foi se despedir da s/n?
Madara: ─ É melhor assim.
Tobirama: ─ Você já é esquisito, mas dessa vez se superou.
Madara: ─ Algum dia você vai entender.
Tobirama: ─ Que seja, vamos logo tirar a salamandra daqui, isso já deu muita dor de cabeça para todo mundo.
P.O.V ON: S/N
Depois desse dia, tudo voltou ao normal, mas uma coisa mudou, todos reconheceram o meu esforço e já me consideravam uma pessoa determinada, digna de ser uma samurai. Com certeza, eles estão exagerando, eu não fiz nada de mais. Agora só faltava um passo para eu virar uma: ser reconhecida pelo daimio. E assim, através dele, os outros daimios das outras nações poderiam entrar em um consenso para mudar as regras.
S/n: ─ Mifune-dono, por que me chamou para vir imediatamente? Eu tava treinando e…
Mifune: ─ É para você. ─ Disse me interrompendo e entregando uma carta.
S/n: ─ Para mim?! Eu nunca recebo cartas.
Mifune: ─ Olha o lacre, reconhece este brasão?
S/n: ─ Não, mas parece ser bem importante. Estou com medo agora ─ Fiquei muito nervosa. Ninguém nunca me mandou nada, e quando manda, parece vir de alguém muito importante.
Mifune: ─ Ter medo de enfrentar uma salamandra com mais de sete metros de altura você não teve, né? Agora está com medo de uma carta?
S/n: ─ É, tem razão, eu só espero que não seja algo ruim. Li a carta e fiquei espantada.
Mifune: ─ O que houve?
S/n: ─ O… o d-dai-daimio.
Mifune: ─ Daimio? O que tem?
S/n: ─ Ele quer falar comigo amanhã mesmo. ─ Travei, mas quando sai, sai de um vez.
Mifune: ─ Por quê?
S/n: ─ Isso já não foi dito na carta.
Mifune: ─ Fez algo que não devia em Konoha?
S/n: ─ Claro que não! Está achando que eu sou quem?! E isso foi há um mês, e se tivesse, a bomba já teria chegado mais cedo, não acha?
Mifune: ─ Tem razão, me desculpe.
S/n: ─ Tudo bem.
Mifune: ─ Quer que eu vou com você?
S/n: ─ Sim, por favor, eu realmente estou com medo do que ele quer tratar comigo.
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Um Amor Quase Inatingível 《Hashirama》
FanficA vida de Hashirama e de s/n vai mudar depois da segunda reunião dos cinco Kages. Porém, os dois pertencem a países diferentes, e s/n tem um sonho utópico. Será que eles vão deixar essas duas coisas atrapalhar? Ou o destino vai caçar um meio de junt...