Despedida

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Antes de chegarmos na entrada do Vale, prendi a s/n com o mokuton. 

S/n: ─ Hashi-sama, me solta!

Hashirama: ─ Não. Te conheço muito bem e sei que vai tentar ir lá, mas vou garantir que não fuja. 

S/n: ─ Mas precisa disso tudo? Eu quase não consigo me mexer. 

Hashirama: ─ Precisa, não vou bobear como Madara fez. Tchau, daqui a pouco estou de volta. 

S/n: ─ Hashirama! ─ Gritou. S/n nunca me chamou assim. Ela está com raiva, mas isso é para o bem dela, eu não vou colocar a vida dela em risco por um mero capricho. 

Entrei no Vale tendo o máximo de cuidado possível. Tenho que agir rápido por causa do gás tóxico, e também não posso acordar o lagarto gigante, ao menos, espero que ele esteja dormindo. Felizmente tudo ocorreu bem, peguei a erva e passei novamente pelo Vale do Inferno, mas dessa vez, o lagarto estava acordado. Para proteger o lugar, ele me atacou, mas revidei e o prendi nas raízes. Saí de lá às pressas, acho que fiquei tempo demais naquele lugar escuro.  

Hashirama: ─ Ainda está com raiva? 

S/n: ─ Não. Eu não consigo ficar com raiva de você por muito tempo. 

Hashirama: ─ Vamos, já peguei a erva ─ Desfiz o jutsu. 

• • •

P.O.V ON: S/N

Depois que o Hashi saiu do Vale, ele ficou diferente, mais calado eu diria. 

S/n: ─ Hashi-sama, você está bem?

Hashirama: ─ Estou, por quê?

S/n: ─ Você está quieto e seu rosto está um pouco pálido. 

Hashirama: ─ Eu estou bem, não se preocupe com isso. 

S/n: ─ Se você diz. ─ Ele não está legal. Será que passou tempo demais lá e o gás está fazendo efeito? 

Hashirama: ─ S/n-chan, tudo está ficando es…

S/n: ─ Nãooooo! ─ Gritei e suspendi meus braços para evitar que ele caísse no chão. 

─ Hashi-sama, por favor, acorda! ─ Ele não me respondeu. E meus braços já estavam ficando cansados, então saímos do sol e fomos para debaixo de uma árvore. 

─ Hashi, me diz que você só está desmaiado e que não inalou aquele gás do Vale, por favor. ─ Sentei no chão e coloquei a cabeça dele de lado em cima da minha coxa. E ele continuava sem dar respostas, e quanto mais os segundos passavam, mais eu ficava aflita e com medo do que poderia acontecer. 

─ Eu te mato se você morrer, Hashirama! ─ Gritei. 

Hashirama: ─ Isso não faz sentido, s/n. 

S/n: ─ Que bom que você está bem. ─ Sorri e uma lágrima escorreu. 

Hashirama: ─ Por que está chorando?

S/n: ─ São lágrimas de alegria ─ Sorri ─ Você inalou o gás tóxico?

Hashirama: ─ Sim. 

S/n: ─ E como conseguiu melhorar tão rápido?

Hashirama: ─ Poder de cura. Minhas células expulsaram o gás e as que foram danificadas se regeneraram. 

S/n: ─ Fico aliviada que tenha esse poder. 

Hashirama: ─ Por isso que não deixei você ir, você também poderia ter sido intoxicada. Vamos s/n, temos que voltar para Konoha ainda hoje. 

Um Amor Quase Inatingível 《Hashirama》Onde histórias criam vida. Descubra agora