Dreams

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"Nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso."
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Plataforma 9 3/4
18:01 p.m
H.G

Se estou nervosa? Imagina, só surtando.

Assim que Harry e Gina partiu, Malfoy segurou minha mão e aparatamos, claro que não esperava por isso, pois ainda estava chocada com o fato da sua mão ser super gélida ou era por ser ele a segurar minha mão? Um portão alto apareceu na nossa frente, demorei alguns segundos para voltar a raciocinar.

- Estamos na minha casa - Os portões abriram e entramos, já não está segurando minha mão.

- Malfoy - Chamei - Acabei esquecendo de perguntar, mas como anda sua volta ao mundo mágico? - Ele riu como se tivesse graça no que falei.

- Volta? Isso está sendo um inferno, não vejo a hora de terminar a escola, odeio aquele curso maldito dos trouxas - Ficaria ofendida com a nota de repugnância em sua voz, se não o conhecesse - Para que exatamente eles precisam daquela luz eclética - Segurei a risada.

- É elétrica - O corrigi.

- Tanto faz sabe-tudo - Resmungou - Se não bastasse isso, aquelas pessoas que achei que eram meus amigos, nem se dignaram a me olhar, tratando como se fosse ralé ou escória - Colocou as mãos no bolso do seu impecável terno. 

- Nem o Zabini ou a cara de buldogue? - Franziu o senho.

- Parkinson faz o que os pais mandarem, agora o Blásio aquele trasgo imundo - Soltou alguns palavrões.

- Malfoy, eles vão mudar de idéia logo e voltará a ser o mesmo de sempre - Parou subitamente a poucos metrôs da porta da mansão, parei também e virei para encara-lo.

- Voltar a ser o que era Granger? - Balançou a cabeça - Nunca mais serei o mesmo, não depois do que vivi, do que vi - Passou na minha frente me deixando estarrecida. 

{...}

Entrei na mansão sombria e fria dos Malfoy, não sei qual é o problema com a luz e janelas, mas abri-las cairia bem, já na entrada a mãe do loiro nos aguardava.

- Draco - Abriu os braços e o acolheu neles, sorri para a cena rara que acontecia em minha frente, então se desvencilhou do filho e venho me dar um abraço apertado que me sufocou - Granger - Não sei que droga ela tomou, mas foi das boas. 

- Mãe vai esmagar ela - Soltou de seus braços e puxei o máximo de ar que consegui.

- Só estou feliz - Passou a mão nos olhos para enxuga-los - Vamos entrem - Caminhamos para o sala principal onde sentamos perto da lareira, não canso de admirar essa mansão.

- Que foi Granger pensando em maneiras de fugir? - Pisquei confusa para a voz rouca do rapaz.

- É só que não consigo imaginar como alguém consegue viver em um lugar tão... 

- ... assustador? Frio? Que te traz lembranças ruins? - Balancei a cabeça inconformada.

- Ia dizer grande, fui criada em uma casa com dois quartos, acho um pouco exagerado aqui, mas admiro o zelo pela herança de família - Ele pareceu relaxar.

- Como sabe que é herança? 

- Está escrito no livro sobre as famílias de puro sangue que vivem até o século de hoje - Primeiro ficou parado, logo depois abriu uma gargalhada que não me lembro de ter escuto alguma vez vindo dele, nem sabia que ele sabia sorrir. 

- Vo..Você é - Limpou as lágrimas dos olhos - Inacreditável - Sem minha permissão minhas bochechas coraram. 

- Sou só uma sabe-tudo - Olhei para o chão de repente sentindo envergonhada. 

Dramione - Lady Sunshine And Lord ColdOnde histórias criam vida. Descubra agora