You belong to me

Tão quente...

Harry estava com um sorriso cafajeste na cara, estava mordendo os lábios e as suas bochechas estavam rosadas.
- Continua assim que amanhã você nem vai trabalhar.
- Vai me demitir senhor Shum?
- Claro que não Matthew, você não vai conseguir sentar no banco do seu carro e nem conseguirá andar. Esse é o motivo pelo qual você não irá amanhã.
- Acho que eu mereço uma folguinha, o senhor não acha?
- Foda-se!
Ele volta a me beijar e eu mesmo começo a retirar a camisa que eu vestia e após retirar ela eu sinto metade do corpo de Harry no meu, ele continua me beijando enquanto tira a sua calça e eu acompanho ele tirando a minha também, tiramos as calças e ficamos apenas de cueca e sendo assim Harry me joga no sofá que estava atrás de mim, era super confortável e por ali ficamos.
Ele tira a minha cueca com uma lerdeza irritante, Harry com toda certeza estava adorando aquela cena. Eu estava queimando lá em baixo de tanto prazer e Harry insistia em apreciar cada centímetro que estava sendo retirado da minha cueca.
- Tão quente...
- Harry, por favor tira essa cueca de mim.
- Pra que a pressa? Temos o dia inteiro Matt.
- Por favor Harry...
- Vamos aos nossos combinados.
- Agora?
- Sim Matthew, agora.
Fiquei em silêncio esperando para que ele prosseguisse.
- Enquanto eu estou com você eu mando.
- Você já fazia isso Harry.
- Seu único papel hoje será gemer e gozar pra mim, só isso.
- Ok, mais alguma coisa? Por que eu estou prestes a te beijar de novo.
- Sim, eu quero que me chame de mestre.
Dou uma pausa e começo a rir.
- Mestre? Por acaso você é um daqueles caras, aí como é o nome mesmo?
- Dominador?
- Isso aí.
Harry fica calado e apenas me olha no fundo dos olhos.
- Pera ai. Por acaso você é um dominador e acha que eu sou seu submisso?
- Eu não queria falar sobre isso agora Matthew, só faça o que eu estou mandando.
- Me desculpa Harry, mas eu não estou entendendo. Olha, até o tesão passou já.
- Só faça o que eu mandei e vamos continuar o que iríamos fazer, depois conversamos sobre isso.
- Eu não quero Harry, eu nunca fui de obedecer às pessoas na hora do sexo e eu sei que não vai ser agora que isso irá mudar. Me desculpa Harry mas eu estou indo embora.
Me levanto e começo a colocar as minhas roupas.
- Matthew volta aqui. - Harry fala com a voz bem suave e eu não vou ouvidos a ele, até que ouço um barulho de algo caindo no chão e uma voz grave chamar pelo meu nome.
- Matthew volta aqui agora.
- Você está me assustando Harry, para com isso por favor.
- Senta no sofá, vamos conversar sobre isso.
- Harry eu não quero, que parte você não entendeu?
- Matthew ou você senta na porra desse sofá agora ou eu irei te machucar.
- Você não teria coragem Harry.
- Continue me desobedecendo que eu não vou ter piedade de você Matthew.
Cuidadosamente eu me direciono ao sofá, sinto as minhas pernas bambas, eu realmente estava ficando assustado com aquele Harry mas sabia que ele não estava disposto a me machucar. Sentando devagarinho no sofá, eu me acomodo ao lado de Harry que logo em seguida senta também no estofado.
- Por que está com medo Matthew?
- Você está me assustando Harry, eu nunca tinha visto você assim, na verdade eu nunca vi ninguém assim.
- Eu quero te contar como funciona mas não quero que seja aqui e nem agora. A única coisa que eu queria era te fuder agora, e ouvir você implorar para que eu fudesse você cada vez mais, era somente isso que eu queria Matthew.
- Então por que pediu pra eu te chamar de mestre? Isso acabou com o clima
- É um dos meus fetiches Matthew, a culpa não é minha se eu sinto prazer nessas coisa "malucas".
- Então você não sentiu prazer quando a gente transou no escritório?
- Eu não disse nada disso. Aquele momento no escritório foi maravilhoso pra mim, eu conseguia sentir a adrenalina que percorria pelo seu corpo, todo o êxtase que você sentia quando eu colocava seu pau na minha boca. Foi maravilhoso pra mim sentir que você estava com medo de alguém entrar naquela sala e descobrir o que você estava fazendo com o seu chefe.
- E por que esse negócio de mestre logo agora?
- Você estava começando a assumir o controle tentando me desafiar, não que eu não estivesse gostando, mas eu gosto de sentir que estou no controle da situação.
Eu fico olhando o ponto de vista dele e até que eu entendia o que ele estava dizendo.
- Você ainda está com medo de mim?
- Não muito, só acho que eu não queria descobrir esse seu segredo agora e de tal forma... Eu posso saber como funciona?
- Agora?
Eu pego nas mãos dele e olho no fundo daqueles olhos cor ambar.
- Eu quero ir no seu tempo, mas espero que você queira me contar agora.
- Vamos lá pra cima.
- E o que vamos fazer?
- Você irá descobrir como funciona a arte da dominação Matthew, mas preciso saber, você realmente está disposto a isso?
- Vai logo antes que eu decida ir embora Harry.
E então subimos para o escritório de Harry, pelo menos eu achava que aquilo era um escritório. Adentramos naquela sala e Harry pede para que eu sente na cadeira que está posicionada na frente da mesa dele, após me aconchegar na cadeira, Harry se senta na sua, abre uma das 4 gavetas que tinha naquela mesa e tira lá de dentro uma pasta e quando ele coloca a pasta sobre a mesa vejo que nela estava o meu nome e uma foto minha na praia de Ipanema, que foi quando eu tinha ido para o Brasil com os meus amigos.
- Por que essa pasta tem o meu nome e uma foto minha?
- Por que tudo o que está aqui dentro é referente a você Matthew. Por isso irei te perguntar novamente, você quer prosseguir com isso?
- Sim.
Ele me entrega a pasta e lá tinha escrito vários dados sobre mim como meu nome completo, data de nascimento, nomes dos parentes mais próximos, uma lista de lugares que eu frequentava, lugares onde eu ja havia morado e o que mais me surpreendeu uma lista com os nomes dos meus namorados.
Eu simplesmente estava estático e não sabia nem respirar eu apenas olhava aquelas páginas e via toda e qualquer informação sobre mim, uma palavra que definia aquele momento era desespero e a única coisa que eu queria fazer era sumir daquela sala.
- Matthew? Fala comigo.
Eu ouvia a voz de Harry porém não conseguia sair daquele transe que ele mesmo havia me colocado.
- Matthew por favor fala alguma coisa.
- Eu preciso respirar. - Falei isso e sai daquela sala, quando cheguei lá fora eu continuava com aquelas páginas na minha cabeça e ali tinham coisas de que nem eu lembrava.
- Matthew foi você que pediu.
- Harry, você é louco! Desde quando você tem essa pasta?
- 23 de novembro de 2018.
- Espera aí, essa data foi quando...
- Quando você e o Sandro terminaram. Eu te conheci nesse dia e a partir daquele momento eu me interessei por você, contratei um detetive particular e pedi para ele investigar cada parte da sua vida.
Harry terminou a frase e a única coisa que eu consegui fazer foi virar um tapa na cara dele e sair correndo pro banheiro para poder vomitar.
- Segunda porta a esquerda.
Então eu sigo para o banheiro e chegando lá começo a vomitar até a minha alma, eu sentia algumas lágrimas escorrendo pela minha bochecha, ouvi várias batidas na porta e ouço também a voz de Harry.
- Matthew sai daí por favor.
- Me deixa Harry.
- Você sabe que vai ter que sair daí em algum momento né?
Após dar à descarga eu abro a porta e dou de cara com Harry apoiado no batente da mesma me esperando, tento passar por Harry mas obviamente ele me impede.
- Você não vai sair daqui até escutar tudo o que eu tenho pra te dizer.