21- Chloe

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Dan me beijou ardentemente, meus lábios ficaram inchados com aquela sucessão de mordidas e beijos rudes, mas eu não me importei. Me convenci de que eu queria transar com ele e eu nunca voltava atrás numa decisão.

Ele tirou a camiseta, aproveitei para tocar sua pele, me lembrando da primeira vez que o admirei sem camisa. Ele não era do tipo magrelo, mas também não era forte, estava num meio termo agradável e eu gostava de como o corpo dele pairava sobre o meu.

— Você tem camisinha? — perguntei, eu não tinha vergonha com o Dan, talvez a gente pudesse dar muito certo.

— Tenho — ele beijou meu pescoço e percorreu a gola da minha camiseta, tentando alcançar o vão entre meus seios — Que tal você tirar isso? — pediu tanto uma risadinha.

Senti vergonha em ficar sem camiseta na frente dele, eu não ficava nua na presença de outra pessoa nunca, nem mesmo na da Louise ou da Mia. Quando transei com o Josh eu apenas tirei a parte de baixo.

— Precisa mesmo? — rezei para ele dizer não.

— Você acha que eu não quero te ver pelada também? — devo ter ruborizado, por sorte a luz estava apagada — Não tenha vergonha de mim, Chloe. Eu já te vi de calcinha, lembra? — dei uma risadinha nervosa.

Respirei fundo criando coragem para tirar a roupa. Me desvencilhei debaixo do corpo do Dan e fiquei de em pé. Se queria que aquilo funcionasse, precisava ser mais valente e assumir que precisava de todas as experiências, para finalmente entender quem sou eu se verdade.

Daniel sentou e cruzou os braços, seu sorriso de lado me deixou meio boba e eu quis agradá-lo de alguma maneira. Tirei a camiseta e o short depressa ficando apenas de calcinha. Apesar do meu corpo gordo, meus seios eram pequenos e eu resisti a vontade de me cobrir. Ele apenas me olhou sob a luz fraca que a tv ligada proporcionou. Prendi os dedos na lateral da minha calcinha nada sexy, tirando a última peça que restava. Agora Dan podia me observar completamente nua.

— Você sabe que é linda, né? — ele perguntou — Tudo em você... Linda.

Eu engatinhei de volta até ele e sentei em seu colo. Acreditando em suas palavras, sobretudo, aceitando que ele gostava do que via.

— A vista daqui também é perfeita — brinquei enquanto o encarava, alisei sua sobrancelha com o polegar e abaixei o rosto beijando-o — Eu sei que não estamos juntos há muito tempo, mas eu quero que dê certo.

Queria acrescentar que na minha primeira vez, eu não sentia nada além de dor e entorpecimento, para que ele entendesse que podia acontecer o mesmo dessa vez, mas achei que isso pudesse estragar o clima. Por isso pressionei minha boca contra a dele e deixei que ele continuasse me beijando enquanto roçava sua ereção na minha pele desnuda.

— Você quer por a camisinha? — indagou. Assenti, queria fazer isso, queria fazer tudo o dessa vez. Experiência completa.

Dan tirou a calça enquanto eu ficava, sem jeito, esperando, não sentia aquelas coisas que a Mia disse ou que eu li na internet, mas não tínhamos começado ainda. Pensei que podíamos fazer algumas coisas antes de partimos para a penetração, como lamber e chupar, mas eu tive vergonha de sugerir. Peguei o preservativo lubrificado da mão dele e Dan me mostrou como fazia. Deslizei o látex pelo seu pênis, sentindo a pele rígida sob minha mão.

— Faz uma coisa pra mim? — ele pediu e eu assenti, ainda que estivesse receosa com seu pedido — Fique de joelhos e apoie o corpo nas costas do sofá.

Hesitante eu fiz o que ele pediu, acreditando que com a luz tênue fosse capaz de encobrir minhas imperfeições. Eu sentia o corpo dele se mexendo atrás de mim, mas fechei os olhos e aguardei expectante.

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